Ele foi infeliz na colocação. Segundo, que história é essa de que só tem tinta negra nas pichações? 
É bem de longe a mais prevalente, além de ser um "ponto" tão picuinhento só para tentar ser PC que é o fim da picada. É muito comum falar que algo está "preto de sujo", por exemplo, sem que isso signifique qualquer coisa relacionada com pessoas de ascendência subsaariana, apesar da sujeira raramente deixar algo propriamente preto.
É como reclamar que o "quadro negro" comumente é na verdade verde, que a expressão "deu branco" não se refere a nada realmente mais "branco" do que "verde", "gelatinoso" ou "ultrassônico", etc.
Aliás, por esses critérios seriam pouquíssimas as pessoas negras (ou brancas) que poderiam realmente ser chamadas assim. A gente teria que andar por aí com um daqueles bloquinhos de centenas de mínimas variações de cores para usar a cor exata sempre que for fazer menção à cor da pele de alguém...
Eu até entendo, e creio que ele foi infeliz em continuar a discução, e ficar voltando e repetindo e gritando "preto, preto" e bla bla bla... mas é falta de bom-senso isso... se fosse algum termo derivado da diferenciação racial tipo "a negada que mora lá" ou "a coisa ta preta" coisa do gênero... Mas não era um termo, ele dizia na forma literal mesmo, estava preta a cidade pq estava pichada... todos entenderam isso... não podemos banir palavras, e no fundo o preconceito estava na cabeça de quem ouviu. [...]
Acho que é bem por aí, preconceito e condescendência.
PS.: mesmo "a coisa tá preta" não acho que tem origem racista. Isso parece mais uma daquelas extensões brasileiras das teorias de conspiração léxica popularizadas pelo Malcom X, se não me engano.