Nos últimos dias todos temos acompanhado as notícias sobre o desastre natural ocorrido no Japão onde a terra foi sacudida por um terremoto de 8,9 graus na escala Richter e logo após diversas cidades foram arrasadas por uma tsunami.
O terremoto que atingiu o Japão foi medido pela Escala de Magnitude de Momento (MMS) e não pela escala Richter.
No atual cenário histórico em que nos encontramos, com uma demanda cada vez maior por energia, com um encarecimento futuro inevitável do petróleo, com as mudanças climáticas obrigando-nos a cada vez mais diminuir a emissão de gases poluentes a energia nuclear é a unica que pode atender a demanda energética do planeta num curto prazo.
Depende do país e da capacidade financeira e científica que cada um tem para o desenvolvimento e ou aperfeiçoamento de tecnologias para a produção de energia.
A energia nuclear não é, de maneira alguma, a quintessencência das energias.
A energia nuclear não é poluente, é economicamente viável, é tecnológicamente madura e extremamente segura. Exatamente o que você ouviu S-E-G-U-R-A.
Toda forma de produção de energia é poluente, pois para viabilizá-las, empregam diferentes materiais de diversas fontes, todos extraídos, de alguma maneira da Natureza.
Se voce computar as despesas com remoção e armzenamento dos resíduos nucleares, a energia nuclear é muito, muito cara, além de ser, de longe, a mais danosa ao meio-amiente, se escapar do controle humano.
É necessário que ocorra o quinto maior terremoto já registrado que deslocou o eixo de rotação da Terra em 10 cm para causar um problema com essa energia.
As regiões de
Three Miles Islands e
Chernobyl não sofreram nenhum terremoto, o que demonstra que não é necessário um agente natural para fragilizar uma instalação nuclear.
Na verdade morreram menos pessoas em usinas nucleares do que em termoelétricas ou hidrelétricas e menos mortes ocorreram devido a radiação de acidentes nucleares do que devido a fumaça das termoelétricas.
Cuidado.
Há pouquíssimas instalações nucleares produtoras de energia se comparadas com as centrais elétricas à carvão, gás ou petróleo. E as consequências de desastres nucleares são muito mais pervasivas, tanto no tempo como no espaço.