Acho que esse tópico ficou deslocado aqui, Felipe. Certa vez, no tempo (lá longe) em que eu ainda perdia meu tempo tentando encontrar justificativas mais razoáveis para algumas "loucuras", tomei o expoente 0 na forma fracionária, como recíproco de infinito (o que não tem nenhum sentido real), e fiz a raiz índice infinito de 0 (que, também, não tem nenhum sentido real). No caso, o número que multiplicado por si mesmo, infinitas vezes, daria 0, seria 1! Bem, talvez ele se cansasse de tanta multiplicação e "se rendêsse".
Como você disse que 0^0 = 1 seria o equivalente filosófico-matemático à criação física ex nihilo e que te surpreende que este "nonsense" esteja presente até na matemática, eu digo que matemática é uma linguagem, basicamente, como outra qualquer e que está, portanto, passível das mesmas possibilidades degenerativas que transformam qualquer linguagem em exercício filosófico.