Autor Tópico: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?  (Lida 5421 vezes)

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Offline ByteCode

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Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Online: 31 de Março de 2011, 16:59:20 »
Se as civilizações alienígenas ou a vida inteligente extraterrestre são realmente raras em nossa galáxia, a Via Láctea, então é provável que não iremos ouvir algo dos ET antes do Sol tornar-se uma gigante vermelha, em cerca de cinco bilhões anos. No entanto, se contatarmos os alienígenas inteligentes antes disso, nós teremos muitas boas conversas antes da Terra ser esterilizada.

Essa é a conclusão de um recente estudo realizado por Duncan Forgan e Ken Rice, baseado na hipótese da Terra Rara de Peter Ward e D. Brownlee, no qual eles criaram um modelo computacional de uma galáxia hipotética, que simula a Via Láctea onde vivemos, processando esta simulação por 30 vezes. Como premissa, os cientistas consideraram em  sua galáxia simulada que a vida inteligente formou-se em plantas similares a Terra apenas, tal como estabelece a hipótese da Terra Rara.

Frank Drake descreve sua equação que estima o número de civilizações inteligentes na galáxia, com as quais temos a capacidade de nos comunicar.
Embora as simulações de Forgan e Rice possam ainda ser consideradas limitadas e até um pouco fora da realidade, os resultados foram otimistas e aumentam as chances do programa SETI ter sucesso. Mais sucesso do que a equação de Drake previu ou o que o paradoxo de Fermi apontou: Afinal, “onde eles estão?”.

Deficiências na Equação de Drake

“A equação de Drake em si sofre de algumas deficiências fundamentais: ela se baseia fortemente em estimativas médias de variáveis tais como a ‘taxa de formação de estrelas’, a equação é incapaz de incorporar os efeitos da história da físico-química da galáxia ou mesmo a dependência temporal [o princípio da precedência que deveria ser aplicada entre seus fatores] entre seus termos”, disse Forgan. “Na verdade, a fórmula de Drake é criticada por seu efeito polarizador entre os otimistas e os pessimistas em relação ao possível “contato com ETs”, que atribuem valores muito diferentes para os parâmetros e coeficientes de retorno que resultam no número de civilizações galácticas que podem se comunicar com Terra, algo entre 1 (apenas nós), dezenas (?), cem mil (?) ou um milhão (?!)”.

Com base no trabalho de Vukotic e Cirkovic, Forgan e Rice desenvolveram uma simulação de Monte Carlo, modelada baseando-se em nossa galáxia. Para as entradas do modelo os cientistas usaram as melhores estimativas de parâmetros astrofísicos reais, como a taxa de formação estelar, a função de massa inicial, o tempo de vida de uma estrela em que permanece na seqüência principal, a probabilidade de morte que venha dos céus (exemplos: extermínio de civilizações por queda de cometas e asteróides massivos, explosões de raios gama, supernovas próximas do planeta hospedeiro, etc).

O modelo que se transformou em uma hipótese

Devido aos vários fatores-chave inseridos no sistema, no entanto, “o modelo vai além de um mero conjunto de parâmetros relativamente restritos e se torna uma verdadeira hipótese”, Forgan explicou: “Em essência, o método gera uma galáxia de um bilhão de estrelas (limite máximo de estrelas, imposto pela simulação),  cada uma com suas próprias propriedades estelares (massa, luminosidade, localização dentro na Galáxia, etc), selecionadas aleatoriamente a partir observações e distribuições estatísticas. Sistemas planetários são então gerados para estas estrelas em uma maneira similar e a seguir é permitido a evolução da vida nestes planetas de acordo com algumas hipóteses de origem. O resultado final é uma galáxia simulada, que é estatisticamente representativa da Via Láctea. Para quantificar os erros das amostragem aleatória, este processo é repetido várias vezes: isso permite uma estimativa da média das amostras e o cálculo do desvio padrão das variáveis de saída obtidas a partir do modelo simulado.”

Restrições da Terra Rara

Os cientistas simularam a hipótese da Terra Rara, permitindo que a vida animal, o único tipo de vida a partir da qual as civilizações inteligentes podem realmente surgir, se desenvolva sob as seguintes condições:

1.A massa do planeta habitável esteja entre a metade e duas vezes a massa da Terra;
2.A estrela hospedeira tenha massa entre 50% e 150% da massa do Sol;
3.O planeta tenha uma lua que atue estabilizando o eixo do planeta e gere marés;
4.A estrela hospedeira tenha pelo menos um planeta gigante com mais de 10 vezes a massa da Terra em uma órbita exterior atuando como escudo para capturar asteróides e cometas perigosos.

A boa notícia para o programa SETI é que uma galáxia como a nossa deve hospedar centenas de civilizações inteligentes (embora, surpreendentemente, o estudo não inclua o conceito de zona habitável galáctica), a má notícia é que, durante o tempo de uma civilização, quando poderia se comunicar com um ET (entre o momento torna-se tecnologicamente avançado o suficiente e quando é dizimado por sua estrela hospedeira indo para a sua fase de gigante vermelha) é, na maioria das simulações, insuficiente para termos um contato com outras civilizações (ou se existem, elas estão muito longe). Assim nós, ou os  ET, estaríamos literalmente sozinhos, ilhados em nosso recanto dentro da galáxia, como nos explicou Seth Shostak, líder do programa SETI em “Estarão as civilizações galácticas em ilhas isoladas de um vasto oceano interestelar?“

Mas nem tudo é má notícia, se não estamos sozinhos, uma vez estabelecido o primeiro contacto, passaremos a ter numerosos ‘telefonemas’ com o ETs.

Este é um trabalho que ainda está em andamento
“A modelagem numérica deste tipo é geralmente uma sombra da entidade que o modelo tenta explicar, neste caso, a Via Láctea e as estrelas que a compõem, planetas e outros objetos”, disseram Forgan e Rice. Entretanto, diversas melhorias no modelo já estão sendo trabalhadas.

http://eternosaprendizes.com/2010/02/09/a-terra-e-rara-ou-nao/

Offline ByteCode

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #1 Online: 31 de Março de 2011, 17:04:43 »
Penso que se considerarmos condições que foram necessárias para o surgimento de vida inteligente na Terra, tais como a que o planeta tenha uma lua que atue estabilizando o eixo do planeta e gere marés, a estrela hospedeira tenha pelo menos um planeta gigante com mais de 10 vezes a massa da Terra para servir de escudo de proteção contra asteróides, estar a uma distância certa da estrela de modo que a água permaneça em estado liquido, jogam as possibilidades da existência de vida, principalmente a inteligente, lá pra baixo.

O que vocês pensam a respeito?

Offline ByteCode

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Offline ByteCode

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #3 Online: 31 de Março de 2011, 18:12:23 »
A Hipótese da Terra Rara ou Hipótese da Terra Singular, em astronomia planetária e astrobiologia, estipula que a emergência de vida complexa multicelular (metazoa) na Terra requereu uma combinação improvável de eventos e circunstâncias astrofísicas e geológicas. O termo "Terra Rara" tem origem no livro Rare Earth: Why Complex Life Is Uncommon in the Universe (2000), de Peter D. Ward, um geólogo e paleontologista, e Donald Brownlee, um astrônomo e astrobiólogo.

A Hipótese da Terra Rara é o contrário do Princípio da Mediocridade (também chamado princípio de Copérnico), defendido por Carl Sagan e Frank Drake, entre outros.[1] O Princípio da Mediocridade conclui que a Terra é um típico planeta rochoso num típico sistema planetário, localizado em uma típica região de uma grande, mas típica, galáxia espiral. Assim, é provável que o Universo esteja repleto de vida complexa. Ward e Brownlee argumentam o contrário: planetas, sistemas solares e regiões galácticas que são tão propícias à vida complexa como são a Terra, o nosso sistema solar e a nossa região da Via Láctea são provavelmente muito raros.

Concluindo que a vida complexa não é comum, a Hipótese da Terra rara resolve o Paradoxo de Fermi: "Se seres extraterrestres são comuns, por que não os vemos ou detectamos?"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese_da_Terra_rara

Offline ByteCode

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #4 Online: 17 de Abril de 2011, 16:56:55 »
<a href="http://www.youtube.com/v/8pc3D16oeYY&amp;feature=related" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/8pc3D16oeYY&amp;feature=related</a>

Offline uiliníli

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #5 Online: 17 de Abril de 2011, 18:02:20 »
Eu li o livro Terra Rara do Ward e mesmo ele é cuidadoso o bastante para falar que e vida complexa é extremamente improvável e podemos estar sós na galáxia. O universo ainda é muito grande, talvez até infinito. Se o resutado da equação de Drake for 0,01 ainda haverá bilhões de planetas com vida no universo observável.

Offline Geotecton

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #6 Online: 17 de Abril de 2011, 18:10:47 »
[...]
http://eternosaprendizes.com/2010/02/09/a-terra-e-rara-ou-nao/

"A Terra é rara ou não?"

No Sistema Solar ela com certeza é única.

Na (galáxia) Via Láctea ela é, possivelmente, uma de centenas, talvez milhares.

No Universo ela é, possivelmente, uma de milhões , talvez de dezenas a centenas de milhões. 

Foto USGS

Offline Fabi

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #7 Online: 17 de Abril de 2011, 18:30:09 »
Citar
a Hipótese da Terra rara resolve o Paradoxo de Fermi: "Se seres extraterrestres são comuns, por que não os vemos ou detectamos?"
A Terra não é rara o que acontece é que num raio de 20 anos-luz, as estrelas vizinhas do sol, ou são muito jovens ou são muito velhas*.

Mas a nossa galáxia tem bilhões de estrelas, e o kepler monitora umas 120 mil pra detectar planetas. E em cada 20 estrelas tipo o sol, uma tem um planeta. Então, como a Terra pode ser rara?

*quando uma estrela envelhece ela incha, fica vermelha, engole os planetas próximos, e depois vira anã branca. Sirius, que fica a 8 anos-luz daqui, é uma anã branca.
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline ByteCode

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #8 Online: 18 de Abril de 2011, 12:33:13 »
Eu li o livro Terra Rara do Ward e mesmo ele é cuidadoso o bastante para falar que e vida complexa é extremamente improvável e podemos estar sós na galáxia. O universo ainda é muito grande, talvez até infinito. Se o resutado da equação de Drake for 0,01 ainda haverá bilhões de planetas com vida no universo observável.

[...]
http://eternosaprendizes.com/2010/02/09/a-terra-e-rara-ou-nao/

"A Terra é rara ou não?"

No Sistema Solar ela com certeza é única.

Na (galáxia) Via Láctea ela é, possivelmente, uma de centenas, talvez milhares.

No Universo ela é, possivelmente, uma de milhões , talvez de dezenas a centenas de milhões. 


Além das possibilidade estatísticas da formação de vida inteligente, ainda existem duas questões a serem vistas: as distâncias e o tempo. Mesmo havendo a possibilidade de não termos sido a unica espécie inteligente no universo, podemos ser os únicos mesmo tendo havido outros, pois pode ocorrer de que uma civilização só apareça após uma outra já ter sido extinguida. O grande lapso temporal acabaria tornando muito dificil a existência simultanea de duas ou mais civilizações na galáxia ou talvez no universo inteiro. Além disso, as distãncias descomunais acabariam nos obrigando a continuar isolados eternamente sem nenhum tipo de contato.

Offline ByteCode

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #9 Online: 18 de Abril de 2011, 12:38:12 »
Citar
a Hipótese da Terra rara resolve o Paradoxo de Fermi: "Se seres extraterrestres são comuns, por que não os vemos ou detectamos?"
A Terra não é rara o que acontece é que num raio de 20 anos-luz, as estrelas vizinhas do sol, ou são muito jovens ou são muito velhas*.

Mas a nossa galáxia tem bilhões de estrelas, e o kepler monitora umas 120 mil pra detectar planetas. E em cada 20 estrelas tipo o sol, uma tem um planeta. Então, como a Terra pode ser rara?

*quando uma estrela envelhece ela incha, fica vermelha, engole os planetas próximos, e depois vira anã branca. Sirius, que fica a 8 anos-luz daqui, é uma anã branca.

Mesmo o Kepler tendo feito tantas descobertas maravilhosas, ao mesmo tempo que transofrma em pó as teorias cosmológicas de formação planetária e estelar, ainda não foi detectado nenhum planeta igual ao nosso. O que ajuda a teoria da Terra Rara, mais do que a atrapalha.

O satélite Corot também tem feito descobertas neste sentido, mas os kepler está dando show. Um tempo atrás imaginei que o Corot seria o mais eficiente dos dois neste sentido, mas me enganei.

Offline Fabi

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #10 Online: 18 de Abril de 2011, 15:32:26 »
Mesmo o Kepler tendo feito tantas descobertas maravilhosas, ao mesmo tempo que transofrma em pó as teorias cosmológicas de formação planetária e estelar, ainda não foi detectado nenhum planeta igual ao nosso. O que ajuda a teoria da Terra Rara, mais do que a atrapalha.
O kepler detectou 54 planetas que podem ser habitáveis.

Então, como são 120 mil estrelas, e 120 mil dados, mesmo com programas analisando os dados do kepler, ainda assim o melhor analisador de dados é o homem. O kepler jogou os dado brutos num site para que o pessoal ajude a analisar esses dados e detectar planetas.

Aí você olha lá os gráficos de luminosidade, e onde a queda de luminosidade pode ser por causa de um planeta passando na frente da estrela você marca. O legal é que quando o próprio programa de analise do kepler, e a equipe do kepler detectou um possível planeta (naquele gráfico que você está analisando), aí eles dizem "foi detectado um possível planeta de tamanho 1.2 maior que a terra, com período orbital de 992 dias".

Se você olhar 30 gráficos, uns 3 deles tem planetas que o programa do kepler detectou, mas como esses períodos orbitais são muito longos... tipo 600, 800, 900, 1000 dias. E eles convencionaram que só podem confirmar candidatos se o possível planeta passar três vezes na frente da estrela, num período regular (um planeta com mil dias, precisa de 8 anos pra ser confirmado). E eles ainda mandam esses dados para um telescópio terrestre, pra ser confirmado pelo telescópio também.

Então, o número de planetas que eles acharam (possivelmente), é muito maior do que esses 1.200. Eu chuto que eles tem uns 10 mil planetas, com período orbital de 500 a 1000 dias, esperando para serem confirmados. Ou seja, adeus teoria da terra rara.
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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #11 Online: 18 de Abril de 2011, 18:07:50 »
Mesmo o Kepler tendo feito tantas descobertas maravilhosas, ao mesmo tempo que transofrma em pó as teorias cosmológicas de formação planetária e estelar, ainda não foi detectado nenhum planeta igual ao nosso. O que ajuda a teoria da Terra Rara, mais do que a atrapalha.
O kepler detectou 54 planetas que podem ser habitáveis.

Então, como são 120 mil estrelas, e 120 mil dados, mesmo com programas analisando os dados do kepler, ainda assim o melhor analisador de dados é o homem. O kepler jogou os dado brutos num site para que o pessoal ajude a analisar esses dados e detectar planetas.

Aí você olha lá os gráficos de luminosidade, e onde a queda de luminosidade pode ser por causa de um planeta passando na frente da estrela você marca. O legal é que quando o próprio programa de analise do kepler, e a equipe do kepler detectou um possível planeta (naquele gráfico que você está analisando), aí eles dizem "foi detectado um possível planeta de tamanho 1.2 maior que a terra, com período orbital de 992 dias".

Se você olhar 30 gráficos, uns 3 deles tem planetas que o programa do kepler detectou, mas como esses períodos orbitais são muito longos... tipo 600, 800, 900, 1000 dias. E eles convencionaram que só podem confirmar candidatos se o possível planeta passar três vezes na frente da estrela, num período regular (um planeta com mil dias, precisa de 8 anos pra ser confirmado). E eles ainda mandam esses dados para um telescópio terrestre, pra ser confirmado pelo telescópio também.

Então, o número de planetas que eles acharam (possivelmente), é muito maior do que esses 1.200. Eu chuto que eles tem uns 10 mil planetas, com período orbital de 500 a 1000 dias, esperando para serem confirmados. Ou seja, adeus teoria da terra rara.

Mesmo assim não existe confirmação de que existam nestes planetas coisas como uma atmosfera parecida com a do nosso planeta ou se há qualquer tipo de vida lá. Até o momento o único lugar que conhecemos capaz de sustentar vida é o nosso planeta Terra.

E quando eu me refiro a Terra Rara, é em relação a planetas onde tenha surgido vida inteligente. Vida mais simples, principalmente bacteriana, deve sim ter surgido por todo o cosmo.

Offline uiliníli

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Re: Hipótese da Terra Rara - Estamos sós ou não?
« Resposta #12 Online: 18 de Abril de 2011, 20:47:25 »
Além das possibilidade estatísticas da formação de vida inteligente, ainda existem duas questões a serem vistas: as distâncias e o tempo. Mesmo havendo a possibilidade de não termos sido a unica espécie inteligente no universo, podemos ser os únicos mesmo tendo havido outros, pois pode ocorrer de que uma civilização só apareça após uma outra já ter sido extinguida. O grande lapso temporal acabaria tornando muito dificil a existência simultanea de duas ou mais civilizações na galáxia ou talvez no universo inteiro. Além disso, as distãncias descomunais acabariam nos obrigando a continuar isolados eternamente sem nenhum tipo de contato.

Verdade, mas devemos lembrar que o tempo em que o surgimento de vida complexa é possível também é limitado, ela não pode aparecer num tempo arbitrariamente longe no passado nem no futuro. Pode ser também que mesmo que tenhamos contemporâneos eles estejam tão distantes que sempre parecerá que estamos sós.

 

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