Autor Tópico: A Sociedade Voluntária  (Lida 358 vezes)

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Rhyan

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A Sociedade Voluntária
« Online: 15 de Abril de 2011, 01:09:43 »
A Sociedade Voluntária
Ter, 15 de Dezembro de 2009 02:32 Eric P. Duarte

I – Introdução

Quais são os direitos do homem? O que é justo e o que é injusto que o homem faça? O que é justo e o que é injusto que o homem tenha? Qual a maneira mais justa de se resolver um conflito? Se há injustiça, como restabelecer a justiça?

A idéia dos direitos e da justiça foi fundamental para que o homem passasse de seu estágio tribal para o seu estágio civilizacional. Sem algum conceito de justiça, o homem não teria avançado na sua organização social.

O uso da justiça nas relações humanas teve a sua origem em costumes e tradições. Apesar de exercer um poder muito forte nas relações humanas, a aplicação da justiça nunca foi baseada em princípios objetivos.

É justamente por ser tão poderosa perante os homens, mas tão pouco entendida, que milhares de oportunistas ao longo da história forjaram conceitos de justiça para obter poder e riquezas. A justiça passou então a ser um mero objeto de manipulação social e apresentar formas muito diferentes.

Os maiores massacres da história foram feitos em nome de algum tipo de “justiça”. “Justiça divina”, “justiça racial” e “justiça social” são apenas alguns exemplos destas “justiças”.

A justiça está atualmente no mesmo estado que se encontrava a astronomia medieval – em um estado de mitologia imaginária, forçada através de historinhas, ameaças, compulsão e exploração – o que impede totalmente qualquer progresso real em direção à verdade.

Assim como o método científico nos tirou das sombras do misticismo medieval, uma metodologia objetiva e racional aplicada à investigação da natureza da justiça irá nos tirar das sombras da tirania e do retrocesso social.

Somente com princípios de justiça verdadeiros, poderemos investigar o que há de errado com a nossa sociedade e compreender melhor o porquê de tantos problemas sociais. Somente com princípios de justiça verdadeiros, poderemos esboçar um possível rosto de uma sociedade pautada em tais princípios.


Mais em: http://www.libertarianismo.org//component/content/article/38-destaques/75-a-sociedade-voluntaria
(O texto não cabe aqui.)

Um resumo filosófico do Princípio da Não-Agressão, Jusnaturalismo Libertário e sobre a Sociedade Voluntária.

Offline Pagão

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Re: A Sociedade Voluntária
« Resposta #1 Online: 18 de Abril de 2011, 07:58:21 »
Entre as patranhas religiosas e as patranhas libertárias... venha o Diabo e escolha...

Querem conhecer a realidade da natureza humana... vejam a organização das espécies animais... abordem a Etologia... tirem os conceitos a partir da vida verdadeira e da luta pela vida... a sociedade, a guerra, a pátria, o estado, a justiça, a propriedade, a hierarquia social, o sacríficio, o heróismo, a agressão, a compaixão (exite nos outros animais também), o amor, a fidelidade e a infidelidade... todo o sentido da vida está na  própria vida das espécies animais ... não em abstrações intelectuais que reinventam o homem...e parecem acreditar num tempo em que os animais falavam... um paraíso do qual só tiraram Deus e nenhuma das outras fantasias...

A sociedade hierarquizada e dura foi onde o homem surgiu e evoluiu... não é um contrato inventado pelo homem, mas condição do seu próprio aparecimento...
A justiça ou deriva de Deus ou deriva de relações de força racionalizadas para evitarem danos excessivos que acabam por todos prejudicar... é um equilíbrio instável entre interesses ora divergentes ora convergentes, e não uma abstração racional ou quimérica.

Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

 

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