Autor Tópico: Fundamentalismo Judaico  (Lida 6714 vezes)

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Offline Titoff

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Fundamentalismo Judaico
« Online: 27 de Abril de 2011, 08:51:22 »
Ainda que poucas se comparadas ao número de manifestações análogas no mundo islâmico (até por ter população muito menor), as demonstrações do fundamentalismo judaíco nos demonstram que, na raíz, não são tão diferentes assim do islamismo, nos lembrando que vieram do mesmo tronco.

Existem nos textos 'sagrados' judaicos passagens que estimulam a violência e segregação, que são esquecidas ou lembradas quando oportuno, a exemplo de seus desdobramentos - cristianismo e islamismo.

Deixei de lado que a formação do estado judaico teve atos de terrorismo em sua história (tendo até terrorista como primeiro ministro) e peguei algumas notícias sobre o assunto na atualidade, finalizando com um estudo que alega que a tendência de Israel é se tornar fundamentalista, o que é um perigo para eles mesmos.


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RABINO SEFARDITA CAUSA POLÊMICA AO COMPARAR GENTIOS A JUMENTOS
Por Jones Mendonça

Um sermão feito pelo rabino Ovadia Yosef no sábado passado causou mal estar na comunidade judaica. Partes do polêmico sermão foram publicados no The Jerusalém Post (18-10-10). A tradução é do Numinosum:

    “os gentios nasceram apenas para nos servir.”

    "Porque os gentios são necessários? Eles vão trabalhar, arar e colher. [Nós] vamos sentar como um effendi [Senhor] e comer.”

    “Imagine se o burro de uma pessoa morresse, eles perderiam o seu dinheiro.”


É preciso dizer que o sermão do rabino Ovadia Yosef não expressa a opinião da maioria dos judeus. Minha intenção ao publicar essa notícia não é incitar o ódio contra os judeus, mas mostrar que o conflito na palestina é causado tanto por radicais islâmicos como judeus. É realmente lamentável!

Uma gravação de áudio de algumas das afirmações do rabino foi transmitida no canal 10 de Israel. O American Jewish Committee (AJC) classificou os comentários do rabino Yosef como “ultrajantes”. O comunicado foi feito ontem. A tradução é do Numinosum:

    “O comentário do rabino Yosef, sugerindo de forma ultrajante que as escrituras judaicas afirmam que não-judeus existem para servir os judeus, são detestáveis e uma ofensa à dignidade e igualdade humana”, disse o Diretor Executivo da AJC David Harris. [...] “O judaísmo ensina que todos os indivíduos são criados à imagem divina, o que ajudou a formar a base do nosso código moral. Um rabino deve ser o primeiro, não o último, a refletir a respeito desse ensino básico da nossa tradição.”

Shalon Israel, Shalon Palestina!

http://numinosumteologia.blogspot.com/2010/10/por-jones-mendonca-um-sermao-feito-pelo.html

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RABINO OVADIA YOSEF VOLTA A CAUSAR POLÊMICA EM ISRAEL

Ovadia Yosef, líder do partido religioso Shas, voltou a hostilizar estudantes árabes em Safed, no norte de Israel. Sua última declaração, comparando os não judeus a jumentos, desencadeou uma tempestade de controvérsias no Knesset (parlamento de Israel) e o lançamento de pedras no sábado passado em apartamentos de estudantes árabes em Safed.

De acordo com Yosef, a proibição da venda de terras a não judeus encontra base em uma interpretação feita pelo rabino Yosef Caro, autor do século 16 responsável pela da codificação da lei judaica, o Shulchan Aruch.

Em 2001 Yosef chegou a afirmar que é proibido ter piedade dos árabes e que Deus deveria exterminá-los (cf. Folha de São Paulo, em 10/04/2001). Em 2005 disse que o furacão Katrina foi uma punição divina como resposta ao apoio de Bush à retirada israelense da Faixa de Gaza.

http://numinosumteologia.blogspot.com/2010/10/rabino-ovadia-yosef-volta-causar.html


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Rabinos ortodoxos condenam assédios a cristãos em Israel


Em certos bairros ultra-ortodoxos os cristãos são frequentemente assediados com insultos, cuspidelas, pedradas e graffiti ofensivo. Na Europa os rabinos estão preocupados com os scanners dos aeroportos.[/b]

Um dos mais altos tribunais rabínicos ortodoxos em Israel condenou como violações da fé e da moralidade os recentes ataques com cuspidelas sofridos por sacerdotes e fiéis cristãos, perpetrados por jovens judeus ultra-ortodoxos em Jerusalém.

A condenação foi feita oficialmente numa nota emitida pelo Beth Din Tzedek, o tribunal da comunidade judaica ortodoxa que constitui a mais alta instância da comunidade em Jerusalém.

Há algumas semanas, diversos sacerdotes, não apenas católicos, têm denunciado sofrer constantes insultos e serem alvo de cuspidelas por parte de jovens judeus.

O padre Athanasius Macora, de origem norte-americana e responsável pelo Christian Information Center de Jerusalém, relatou, por exemplo, ter sido insultado e cuspido diversas vezes, algumas vezes até por crianças.

O mesmo também ocorreu com o padre armênio ortodoxo Samuel Aghoyan, que disse ter sido cuspido ao menos vinte vezes desde Novembro passado.

Diante de tantas denúncias, o assessor do prefeito de Jerusalém para as comunidades religiosas, Jacob Avrahmi, promoveu uma reunião entre representantes do Ministério para Assuntos Estrangeiros e o rabino Shlomo Papenheim, da comunidade de judeus ultra-ortodoxos, para formular uma condenação formal dos ataques contra os gentios.

Segundo o tribunal, “além de constituir uma profanação do Santo Nome, que em si mesma já representa um pecado muito grave, provocar os gentios, de acordo com nossos sábios (bendita seja sua santa e virtuosa memória), é proibido e pode levar a consequências trágicas para a nossa comunidade, que Deus tenha piedade.”

"Nós, portanto, pedimos àqueles que detêm o poder de pôr fim a estes incidentes vergonhosos, pela persuasão, que tomem medidas para eliminar esses perigos, para que a nossa comunidade pode viver em paz".

“Possa o Santíssimo, que bendito seja Seu Nome, disseminar o tabernáculo de uma vida de misericórdia e de paz sobre nós e sobre a casa de Israel e de Jerusalém, enquanto aguardamos a vinda do Messias, prontamente e em nosso tempo, Ámen", conclui o documento, assinado em 30 de Dezembro de 2009 pelo Tribunal de Justiça de judeus ortodoxos em Jerusalém.

Rabinos preocupados com scanners dos aeroportos

O Centro Rabínico Europeu manifestou-se preocupado com os direitos dos judeus ortodoxos, em especial as mulheres, que tenham que passar pelos novos scanners dos aeroportos.

Recorde-se que estes dispositivos transmitem uma imagem que mostra os contornos do corpo, por forma a detectar qualquer item escondido debaixo da roupa. Contudo, segundo os rabinos, este processo pode comprometer a obrigação à modéstia das mulheres judias.

Os novos scanners estão a ser cada vez mais adoptados nos aeroportos internacionais, sendo obrigatório passar por eles em qualquer aeroporto americano.

A Holanda, que tem uma significativa população judaica, já anunciou que vai alargar a utilização dos scanners a todos os seus aeroportos. Contudo, o Rabino chefe do país ficou satisfeito com a garantia das autoridades de que a imagem só é visionada por pessoas se o sistema computadorizado emitir um alerta.

http://www-org.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=86453

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Ultra-ortodoxos espalham medo

Ultra-ortodoxos espalham medo
12/10/2008 - Tribuna do Norte

 

Amy Teibel - Associated Press


Jerusalém - Numa comunidade de judeus ultra-ortodoxos em Israel, onde o domínio da lei às vezes cede lugar ao domínio de Deus, os zelotes estão em uma campanha para coibir comportamentos por eles considerados impuros ou lascivos. Eles jogam pedras em mulheres por "pecados" como vestir uma blusa vermelha e atacam lojas que vendem computadores e outros equipamentos digitais que possibilitam o acesso à internet. Nas últimas semanas, as autodenominadas "patrulhas do recato" foram acusadas de invadir o apartamento de uma mulher em Jerusalém, que foi espancada por ter, supostamente, encontros com homens.

As "patrulhas do recato" incendiaram uma loja que vendia tocadores de MP4, com medo de que judeus devotos usassem os aparelhos para baixar pornografia da internet. "Essas infrações à pureza e ao recato colocam em perigo a nossa comunidade", argumenta Elchanan Blau, um israelense de 38 anos, em defesa dos zelotes barbudos e vestidos de preto. Muitos judeus ultra-ortodoxos estão preocupados e tristes com a violência, mas as "patrulhas do recato" muitas vezes contam com o apoio do rabinato, contente em proteger sua reputação de guardião da fé, dizem os integrantes da comunidade. Embora alguns dêem boas-vindas a qualquer coisa que mantenha a cultura secular afastada do seu mundo enclausurado, outros ultra-ortodoxos estão aterrorizados, ao saber que qualquer desconfiança de indecência, da parte dos zelotes, pode arruinar suas vidas.

"Eles têm olhos e ouvidos em todos os lugares, o que é muito parecido com o que você escuta de países como o Irã", observa a escritora israelo-americana Naomi Ragen, que respeita as regras do judaísmo e tem escrito sobre os problemas das mulheres judias que integram o mundo ultra-ortodoxo. A violência já ajudou a aprofundar o antagonismo entre os 600 mil israelenses 'haredim', ou tementes a Deus, e a maioria secular do país, que se ressente pela pretensão do grupo em ditar as normas religiosas a todos.

Os espiões religiosos operam em uma sociedade que garantiu sua influência muito além da sua proporção numérica - em parte, através do compromisso de reviver os grandes centros de ensino religioso judaico destruídos pelo Holocausto, ou genocídio dos judeus europeus, mas também porque os ortodoxos são um peso político determinante nas coalizões de governo em Israel. Assim, o transporte público é reduzido de maneira radical a cada sábado para respeitar o Sabá judaico e os rabinos têm controle sobre todos os casamentos e divórcios em Israel.

Nos últimos anos, de qualquer maneira, os 'haredim' suavizaram suas longas campanhas para impor suas regras sobre aspectos seculares da vida em Israel, e agora muitos restaurantes e shopping centers abrem aos sábados. Atualmente, a maioria dos ataques está concentrada nas vizinhanças das comunidades e bairros habitados por zelotes. O porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, comentou que as "patrulhas do recato" não são um movimento organizado, porque têm realizado apenas ataques isolados.

Pichações pedem sobriedade às mulheres

Os muros de Beit Shemesh, um subúrbio próximo de Jerusalém onde os zelotes têm sido particularmente violentos, estão pichados com avisos pedindo às mulheres que se vistam de maneira sóbria - o que, na visão ultra-ortodoxa judaica, significa cobrir o pescoço, usar saias longas e não mostrar os cabelos. O Estado de Israel, suscetível à pressão dos grupos religiosos, têm subsidiado ônibus exclusivos e segregados nas rotas que servem os bairros habitados por ultra-ortodoxos. A escritora Naomi Ragen e várias outras mulheres desafiaram a prática na Suprema Corte de Israel, após uma mulher israelo-canadense na faixa dos 50 anos, e ortodoxa, ter apanhado e sido jogada no chão de um ônibus por homens ultra-ortodoxos. Ela se recusou a ir para o fundo do ônibus, como os ultra-ortodoxos haviam ordenado.

 Outra garota de Beit Shemesh disse que os zelotes jogaram pedras em uma amiga  que usava blusa com a cor vermelha - segundo os ultra-ortodoxos, algo inconcebível, porque a cor vermelha seria chamativa demais. Yitzhak Polack, um professor de 50 anos que vive em Jerusalém, deplora o comportamento dos ultra-ortodoxos. "Eles são uns cretinos criadores de problemas que estão trazendo vergonha e desgraça à comunidade inteira", ele disse.

Mas o rabinato está com medo de denunciar os ultra-ortodoxos, diz Yehuda Meshi-Zahav, outro integrante da comunidade. "Eles não podem ir contra os zelotes, que defendem o recato. Às vezes eles escrevem contra a violência, mas ultimamente os militantes é que têm dado as cartas", ele disse. Em agosto, um homem foi detido e depois colocado em prisão domiciliar sob a suspeita de ter tocado fogo a uma loja, em um bairro 'haredi'.

http://hebreu.blogspot.com/2008/10/ultra-ortodoxos-espalham-medo.html


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Israel caminha para maioria ortodoxa e nacionalista, diz estudo


A sociedade israelense experimenta nos últimos anos uma rápida mudança demográfica que a condenará à pobreza e ameaça sua existência como sociedade ocidental e democrática, revela um estudo da Universidade de Haifa.

"Israel está a caminho de se transformar em um Estado religioso, o que ameaça sua própria existência", afirma o estudo realizado pelo pesquisador Arnon Soffer, um dos principais especialistas em demografia do país.
Soffer analisa em um relatório a evolução dos distintos grupos que convivem no país e chegou à conclusão de que em 2030 a população ultraortodoxa e a denominada sionista religiosa serão a maioria.

Em Israel vivem 7,2 milhões de habitantes, dos quais 5,6 milhões são judeus, 1,2 milhão árabes de origem palestina, enquanto os outros pertencem a minorias.

Soffer, que no passado analisou a evolução da minoria árabe diante da maioria judaica, dá destaque agora a esta última e descreve as consequências que as mudanças demográficas terão.
"Em 2030, os ultraortodoxos serão mais de um milhão de habitantes", prevê o especialista, alertando que seu ritmo de crescimento natural de entre 6% e 7% afetará toda a sociedade, pois representará "uma maior carga para as instituições de Governo" das quais vivem.
A comunidade ortodoxa não costuma trabalhar porque considera que deve dedicar seu tempo ao estudo da Torá e devido a interesses políticos que datam da fundação do Estado de Israel em 1948.
Essa população recebe dos cofres públicos pensões, ajudas sociais, isenções fiscais e benefícios conforme o número de filhos que tem.
Segundo ele, essas contribuições criam "uma crescente desigualdade, insatisfação, ressentimento e sensação de asfixia entre os que pagam os impostos".
Ao impacto na produtividade, se soma também uma reorientação ideológica a nível nacional.
Grande parte deste grupo é de inclinação nacionalista, situação que se vê potencializada pelo maior crescimento entre os sionistas religiosos.
"Por sua forma de vida e suas crenças, ambos os grupos têm muitos filhos e continuarão tendo", prevê o especialista em declarações à Efe.
Ele cita como exemplo o caso de Jerusalém, onde a maioria das crianças em idade pré-escolar é ultraortodoxa.
"Neste ano, cerca de 40% das crianças nascidas em todo o Estado Israel serão ultraortodoxos e, se a eles acrescentamos os que são sionistas-religiosos (uma percentagem similar), o resultado é que os laicos estão desaparecendo".
Soffer, que se declara laico, evita qualificar a situação como "boa ou ruim" e diz simplesmente "descrever a realidade e seu impacto futuro para o país, sem nenhum tipo de avaliação moral".
No entanto, os estudos que este pesquisador realizou nos últimos anos se traduziram em políticas de Estado, entre eles a recomendação que fez ao ex-primeiro-ministro Ariel Sharon de "separar" Israel da Cisjordânia.
Com a agravante situação dos atentados suicidas, Sharon ordenou levantar o polêmico muro da Cisjordânia em 2002.
Suas recomendações foram assumidas também pelo ex-primeiro-ministro Ehud Olmert para negociar em 2007-2008 a criação de um Estado palestino e, mais recentemente, a líder do Kadima, Tzipi Livni, disse ter se "surpreendido" com suas previsões.

Consciente de que não há soluções mágicas nem rápidas, Soffer propõe a educação como uma aposta para o futuro e como garantia de que "a população laica não fugirá do país" dentro de duas décadas.

"A pergunta é se meus netos viverão aqui dentro de 20 anos. Se não viverem, o capítulo sionista de nossa história terá chegado a seu fim", alerta.
E propõe como única receita um processo político e educativo que conduza eventualmente à ocidentalização e democratização das juventudes ortodoxas e religiosas.

http://hebreu.blogspot.com/2011/04/israel-caminha-para-maioria-ortodoxa-e.html

Offline pablito

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #1 Online: 27 de Abril de 2011, 16:21:04 »
Em 2009 os rabinos Yitzhak Shapira e Yosef Elitzur publicaram o livro "Torat Hamelech" ('os ensinamentos do rei', numa tradução livre) em que indicam as situações em que é plenamente justificável matar não-judeus.

Um trechinho cândido traduzido ao inglês aqui:
"In religious law, we have found that non-Jews are generally suspected of shedding Jewish blood, and in war, this suspicion becomes a great deal stronger. One must consider killing even babies, who have not violated the seven Noahide laws, because of the future danger that will be caused if they are allowed to grow up to be as wicked as their parents."

Uma descrição do livro, aqui:
http://globalfire.tv/nj/09en/jews/killingguide.htm


Offline Mahul

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #2 Online: 27 de Abril de 2011, 17:10:09 »
Bem, como eu disse há pouco em outro tópico: eles são os pais de toda essa :merda: E, hoje mesmo, numa agência bancária da minha cidade vi (muito por cima) a capa daquela abominável revista semanal (que eu não compro e muito menos assino há mais de dez anos) uma foto do Bin Laden (novidade, hein?!) e outra de um suposto terrorista islâmico. :muculmano: :bandido: O título da manchete é mais ou menos este: encontramos terroristas islâmicos no Sul do Brasil :susto: Bem, como eu sei há um bom tempo que os donos da Abril (que publica essa porqueira) são judeus-italianos, esse tipo de "reportagem" não me surpreende nenhum pouco. :lazy: Vou ficar sim, surpreso, quando eles publicarem uma reportagem de capa sobre o fundamentalismo jadaico, o pai de todos os outros! :no:
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Offline Mahul

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #3 Online: 27 de Abril de 2011, 17:12:50 »
Corrigindo: jadaico não foi proposital! Foi erro de digitação mesmo.
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Offline Chemistry

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #4 Online: 03 de Maio de 2011, 10:46:09 »
Algumas das atitudes judaicas mostram o porque muitas nações tem ódio desse povo..

mas não justifica a violência..
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Offline Titoff

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #5 Online: 03 de Maio de 2011, 12:00:23 »
São atitudes de fundamentalistas que se baseiam em seus textos 'sagrados', como qualquer atitude de outros fundamentalistas. Uns que "odeiam" a eles também tem seus fundamentalistas. Cada um diz que sua verdade que é verdadeira (heh) e que é um direito e dever acima de qualquer outro valor, vida, etc.

Acho que todo mundo aqui já tem isso bem claro. O que chama a atenção é que não são só grupos de muçulmanos (ou cristãos) que tem atitudes de preconceito e tirania usando como fonte suas religiões. O judaísmo é um substrato destas duas e apresenta uma vigorosa fonte destes males também.

A maioria parece ser moderada, mas quem não gosta de títulos como "povo escolhido" (também ostentado por evangélicos) e outras bobagens? É quase como uma versão arcaica do übermensch.

Interessante a preocupação do Arnon Soffer, autor do estudo acima, dizendo que se a tendencia se confirmar, teme pelo futuro do próprio país, que obviamente perderia apoio.

De qualquer forma são essas barreiras artificiais, criadas por cada grupo, que geram preconceitos (em duas vias) e que segrega, criando diferenças que na verdade não existem.

Alguns exemplos mais para o tópico:

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Judeu ataca mulher que andava em calçada só para homens

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4065615-EI308,00-Judeu+ataca+mulher+que+andava+em+calcada+so+para+homens.html

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Confronto entre ultra-ortodoxos e Polícia israelense chega ao 3º dia

http://beitpg.blogspot.com/2009/07/confronto-entre-ultra-ortodoxos-e.html

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Judeus ortodoxos estão proibidos de usar a internet em Israel

http://klonga.blogspot.com/2009/12/judeus-ortodoxos-estao-proibidos-de.html

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Mulheres sauditas só devem mostrar um olho

http://www.publico.pt/Mundo/mulheres-sauditas-so-devem-mostrar-um-olho_1345220

(este fala de outros exemplos de fundamentalismo religioso)

Offline Mr. Mustard

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #6 Online: 03 de Maio de 2011, 12:17:58 »
O que resta de esperança para este planeta é o fato de esses montes de fundamentalistas ainda adorarem suas vidas terrenas e todos os prazeres que elas proporcionam.

No momento que eles se convencerem (e espero que isto nunca aconteça) que ir para perto do(s) seu(s) criadore(s) é a melhor opção, vai ser uma chuva de bombas atômicas.

Offline Mahul

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #7 Online: 03 de Maio de 2011, 13:51:53 »
O que resta de esperança para este planeta é o fato de esses montes de fundamentalistas ainda adorarem suas vidas terrenas e todos os prazeres que elas proporcionam.

No momento que eles se convencerem (e espero que isto nunca aconteça) que ir para perto do(s) seu(s) criadore(s) é a melhor opção, vai ser uma chuva de bombas atômicas.
:medo: Bem, a não ser que alguns grupos de fanáticos consigam (também espero que isto nunca aconteça) acesso a essas armas monstruosas, considero muito improvável que os governantes desses países, incluindo Israel, Arábia Saudita e Irã sejam tão fundamentalistas. :umm: Não acredito nem mesmo que os aiatolados do Irã sejam fanáticos a esse ponto. É a velha história de sempre: o uso da religião para manipular a escumalha. :nojo: O que ainda nos salva é que a maioria dos seguidores de qualquer religião tende a ser moderada. O grande problema continua sendo os fanáticos. :'( Mesmo que sejam minoria (e minoria no caso do Islã não é sinônimo de pouca gente) tendem a fazer muita  :merda: A grande e terrível ironia de tudo isso é que armas nucleares são um produto da ciência materialista e atéia. Por uma questão de coerência, fanáticos religiosos não deveriam fazer uso delas. No máximo, usar espadas, arco e flecha e arcabuzes! :umm: ::)




   
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Offline Chemistry

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #8 Online: 05 de Maio de 2011, 20:21:46 »
O que resta de esperança para este planeta é o fato de esses montes de fundamentalistas ainda adorarem suas vidas terrenas e todos os prazeres que elas proporcionam.

No momento que eles se convencerem (e espero que isto nunca aconteça) que ir para perto do(s) seu(s) criadore(s) é a melhor opção, vai ser uma chuva de bombas atômicas.
:medo: Bem, a não ser que alguns grupos de fanáticos consigam (também espero que isto nunca aconteça) acesso a essas armas monstruosas, considero muito improvável que os governantes desses países, incluindo Israel, Arábia Saudita e Irã sejam tão fundamentalistas. :umm: Não acredito nem mesmo que os aiatolados do Irã sejam fanáticos a esse ponto. É a velha história de sempre: o uso da religião para manipular a escumalha. :nojo: O que ainda nos salva é que a maioria dos seguidores de qualquer religião tende a ser moderada. O grande problema continua sendo os fanáticos. :'( Mesmo que sejam minoria (e minoria no caso do Islã não é sinônimo de pouca gente) tendem a fazer muita  :merda: A grande e terrível ironia de tudo isso é que armas nucleares são um produto da ciência materialista e atéia. Por uma questão de coerência, fanáticos religiosos não deveriam fazer uso delas. No máximo, usar espadas, arco e flecha e arcabuzes! :umm: ::)




 



Acho que você foi equivocado em dizer que as armas nucleares, assim como toda a tecnologia provém da ciência materialista e ateia..
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Offline Mahul

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #9 Online: 05 de Maio de 2011, 20:44:27 »
Eu não quis dizer que todo cientista é ateu. 8-) Longe disso, mas a ciência em si não tem absolutamente nada a ver com religião ou divindade nenhuma, certo? :ok: Alguns dos pioneiros do Projeto Manhatan podiam até professar alguma religião, embora eu acredite que nenhum deles levasse o assunto muito a sério. :umm: Não sei se foi isso que você entendeu, mas já esclareço que não tive nenhuma intenção de associar (diretamente) ateísmo a armas nucleares. E muito menos disse que toda tecnologia é fruto dessa ciência. :wink:
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Offline Chemistry

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #10 Online: 05 de Maio de 2011, 21:02:47 »
Joinha meu amigo...


entendido... :ok:
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Offline Geotecton

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Re: Fundamentalismo Judaico
« Resposta #11 Online: 05 de Maio de 2011, 22:09:07 »
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RABINO OVADIA YOSEF VOLTA A CAUSAR POLÊMICA EM ISRAEL
[...]
Em 2001 Yosef chegou a afirmar que é proibido ter piedade dos árabes e que Deus deveria exterminá-los (cf. Folha de São Paulo, em 10/04/2001). Em 2005 disse que o furacão Katrina foi uma punição divina como resposta ao apoio de Bush à retirada israelense da Faixa de Gaza.
[...]

Não há dúvida de que todo fundamentalista é um idiota e um perigo para a humanidade.
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