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O Lollardismo foi um movimento político e religioso dos finais do século XIV e inícios do século XV em Inglaterra. As suas exigências eram primeiramente a reforma da Igreja Católica.Entre as suas principais doutrinas estavam que a devoção era um requerimento para que um padre fosse um "verdadeiro" padre ou que levasse a cabo os sacramentos, e que o leigo devoto tinha o poder de executar os mesmos ritos, acreditando que o poder religioso e a autoridade resultam da devoção e não da hierarquia da Igreja. Ensinava o conceito da "Igreja dos salvados", significando que entre a verdadeira Igreja de Cristo era a comunidade dos fieis, que tinha muito em comum mas não era o mesmo que a Igreja oficial de Roma. Ensinou uma determinada forma de predestinação. Advogava a pobreza apostólica e a taxação das propriedades da Igreja. Negava a transubstaciação em favor da consubstanciação.As origens do movimento lollardo encontra-se nos ensinamentos de John Wycliffe, um teólogo proeminente da Universidade de Oxford por volta de 1350.Apesar de a origem do termo não ser conhecida, tem sido posta a hipótese de derivar do termo em Latim lolium ("tara" ou "erva daninha"). Se verdadeiro, isto deveria ter sido uma referência a heresia contra a Igreja Católica, como as ervas daninhas surgindo do grão, como na referência Bíblica.Outra hipótese é que venha do nome de Valter Lollard, um pregador holandês valdense, martirizado na primeira metade do século XIV.A palavra pode ser ainda derivada do neerlandês lollaerd (que significa "alguém que sussura") ou lull ou lollen, que significa "cantar".