Autor Tópico: Cassini vê vapor d'água em Encelado  (Lida 1096 vezes)

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APODman

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Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Online: 01 de Agosto de 2005, 17:12:59 »
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Cassini vê vapor d'água em Encelado

DA REPORTAGEM LOCAL

Durante a missão da sonda americana Cassini, que começou em 2004 e tem pelo menos mais três anos pela frente, Titã era para ter sido a principal "estrela" da constelação de luas que orbitam ao redor de Saturno, o segundo maior planeta do Sistema Solar. Mas um pequeno astro, com cerca de 500 quilômetros de diâmetro, está tentando roubar a cena. Os cientistas acabam de detectar uma grande nuvem de vapor d'água sobre a superfície de Encelado, achado que desde já apresenta várias implicações enigmáticas.

A descoberta foi feita durante o último sobrevôo rasante da Cassini sobre essa lua, pouco mais de duas semanas atrás. Na ocasião, a sonda passou "raspando" a apenas 175 quilômetros da superfície.
Já se desconfiava que o solo desse satélite natural relativamente pequeno fosse composto por gelo, mas o fato de que partes dele evaporam e são ejetadas em grandes nuvens de gás apresenta mistérios adicionais. De onde vem o calor interno para isso, num mundo tão pequeno como Encelado?

"É um belo mistério", disse à Folha John Spencer, do Southwest Research Institute, cientista envolvido com a missão da Cassini. "É provavelmente calor de marés [ou seja, os chacoalhões gravitacionais que a presença do gigante Saturno provoca no interior da lua], não conseguimos pensar em outro mecanismo. Mas não temos uma boa explicação do porquê de o aquecimento ser tão forte."

O achado revela que a lua está "geologicamente" agitada neste exato momento. "Já sabíamos pelas imagens que havia atividade geológica relativamente recente. Mas até aí poderia ter sido algo há centenas de milhões de anos. Agora sabemos que está acontecendo neste momento."

Vão-se os anéis
Além de gerar uma atmosfera para Encelado (composta em 65% por vapor d'água e em 20% por hidrogênio molecular), as ejeções têm um subproduto ainda mais intrigante: são elas as responsáveis pelo material que forma o anel E, o mais exterior e discreto dos anéis de Saturno.
"O anel E parece ser singular no sistema saturnino porque é gerado por poeira de uma lua", diz Spencer. "Os outros anéis de Saturno são bem diferentes, muito mais densos e feitos de partículas maiores. Provavelmente foram feitos de outra maneira -talvez pela destruição de uma lua ou por pedregulhos que jamais se reuniram para formar uma lua."
Os cientistas viram nos traços observados na superfície de Encelado semelhanças impressionantes com outras duas luas geladas, mas de Júpiter -Europa e Ganimedes. Suspeita-se que as duas, alimentadas pelo efeito de marés joviano, tenham energia interna suficiente para conservar oceanos globais de água líquida -composto essencial à vida- sob suas superfícies congeladas.

Poderia Encelado, sendo muito menor que Europa e Ganimedes, entrar nesse seleto grupo dos corpos no Sistema Solar que têm água em estado líquido?

Spencer não descarta a possibilidade, mas enfatiza que ainda faltam dados para considerar essa hipótese. "Poderia haver água líquida, mas não temos boas evidências para defender isso ainda", explica. "Claramente, as temperaturas que estamos vendo agora estão bem abaixo das temperaturas exigidas para a presença de água líquida." (SN)



fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0108200503.htm


Realmente o sistema de luas de Saturno tem revelado surpresas atrás de surpresas. Pretendo escrever uma panorâmica sobre as estas descobertas feitas pela sonda Cassini.

Em breve posto aqui


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Offline Quasar

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Re.: Cassini vê vapor d
« Resposta #1 Online: 01 de Agosto de 2005, 18:14:17 »
Ainda bem que está dando tudo certo com a missão da Cassini, imagine se perdessem essa sonta quanto a gente deixaria de ficar sabendo.
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Offline HSette

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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #2 Online: 14 de Março de 2007, 15:57:14 »
Retomando a questão:

Um novo estudo publicado esta semana propõe que um breve período de intenso decaimento radioativo derreteu o gelo de Encelado, permitindo às rochas migrarem para o seu centro, formando um núcleo derretido.
Essa proposta é da equipe de pesquisadores liderada por Julie Castillo-Rogez do JPL-NASA em Pasadena, Califórnia.


Os jatos gelados de Encelado espalham partículas para o espaço, formando o difuso anel E de Saturno.
Crédito: NASA/JPL/Space Sciente Institute


Encelado teria acumulado uma grande proporção de isótopos alumínio-26 e ferro-60 ao "varrer" pequenos objetos rochosos ricos nos dois isótopos. Chamados inclusões ricas em cálcio e alumínio, estes objetos com centímetros encontram-se embebidos em alguns meteoritos. Estão entre os primeiros sólidos a se formarem no Sistema Solar há cerca de 4.6 mil milhões de anos atrás, sugerindo que Encelado também coalesceu bem cedo.

Durante uns quantos milhões de anos, depois da formação de Encelado, estes isótopos terão decaído rapidamente e aquecido a lua. "O gelo dentro do satélite derreteu completamente," diz Castillo-Rogez. "Como resultado disto, a rocha separa-se do gelo e afunda-se para o centro."

No centro da lua, a rocha formaria um núcleo derretido, e a força das marés faria com que permanecesse aquecido até hoje em dia. O calor transportado do núcleo, que deveria ainda conter algumas bolsas derretidas, providenciaria calor suficiente para produzir as plumas, dizem os cientistas.

O quadro geral é que os isótopos de curta-duração são os responsáveis pelas plumas. "O decaímento dos radioisótopos de curta-duração não fazem este trabalho todo, mas podem iniciá-lo, para outros processos tomarem o seu lugar," diz Dennis Matson do JPL, membro da equipe de estudo.

O cenário poderá também explicar a observação do nitrogénio molecular nas plumas de Encelado observadas pela Cassini.

O nitrogénio poderá originar a quebra de amoníaco onde o núcleo da lua se encontra com a água e amoníaco. Para esta reação ocorrer, a temperatura precisa de estar pelo menos a 300º Celsius. Eventualmente chega à superfície e escapa para o espaço onde pode ser observado.
« Última modificação: 17 de Março de 2007, 16:07:04 por HSette »
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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #3 Online: 16 de Março de 2007, 17:42:05 »
Não pode haver vida lá? já que é tão quente...
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Offline HSette

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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #4 Online: 16 de Março de 2007, 18:17:14 »
Não pode haver vida lá? já que é tão quente…

As altas temperaturas são internas.
Na superfície é gélido. Uma temperatura média de cerca de -200oC.
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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #5 Online: 16 de Março de 2007, 18:18:02 »
Com tantas missões e tantas surpresa, eu diria que em no máximo 20 anos, já teremos encontrado alguma forma de vida extraterreste, como será que a humanidade vai reagir a isso?

Um mundo totalmente novo nos espera, se não nos destruirmos ....
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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #6 Online: 17 de Março de 2007, 15:28:59 »
Não pode haver vida lá? já que é tão quente…

As altas temperaturas são internas.
Na superfície é gélido. Uma temperatura média de cerca de -200oC.

Sim, mas a vida poderia estar concentrada na área interna do satélite.
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Offline Rodion

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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #7 Online: 17 de Março de 2007, 15:37:43 »
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A descoberta foi feita durante o último sobrevôo rasante da Cassini sobre essa lua, pouco mais de duas semanas atrás. Na ocasião, a sonda passou "raspando" a apenas 175 quilômetros da superfície.
Já se desconfiava que o solo desse satélite natural relativamente pequeno fosse composto por gelo, mas o fato de que partes dele evaporam e são ejetadas em grandes nuvens de gás apresenta mistérios adicionais. De onde vem o calor interno para isso, num mundo tão pequeno como Encelado?

leigo pitacando: quem disse que precisa ser quente? basta suficiente pressão.
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Offline HSette

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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #8 Online: 17 de Março de 2007, 15:58:18 »
Não pode haver vida lá? já que é tão quente…

As altas temperaturas são internas.
Na superfície é gélido. Uma temperatura média de cerca de -200oC.

Sim, mas a vida poderia estar concentrada na área interna do satélite.

É vero. :ok:

Temos exemplos dessa situação aqui na Terra, inclusive de bactérias que obtêm energia a partir de processos radioativos, se não me engano encontradas em minas na África do Sul.

Sobre a pressão, Bruno, é fato que podemos ter água líquida (fundamental para o surgimento de atividade biológica, até onde sabemos) mesmo em condições de baixas temperaturas, mas não sei como seria isso em Encelado.
« Última modificação: 17 de Março de 2007, 16:06:09 por HSette »
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Offline Mauricio Rubio

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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #9 Online: 17 de Março de 2007, 16:20:28 »
Não pode haver vida lá? já que é tão quente…

As altas temperaturas são internas.
Na superfície é gélido. Uma temperatura média de cerca de -200oC.

Sim, mas a vida poderia estar concentrada na área interna do satélite.

É vero. :ok:

Temos exemplos dessa situação aqui na Terra, inclusive de bactérias que obtêm energia a partir de processos radioativos, se não me engano encontradas em minas na África do Sul.

Sobre a pressão, Bruno, é fato que podemos ter água líquida (fundamental para o surgimento de atividade biológica, até onde sabemos) mesmo em condições de baixas temperaturas, mas não sei como seria isso em Encelado.

Acho que você está falando sobre os seres microscopicos que foram achados no Monte Roraima, eu vi um documentário esses dias no discovery channel. É uma montanha absurdamente alta, que não tem contato nenhum com o "mundo aqui de baixo". E lá, dentro dessas cavernas isoladas, foram encotnrados esses microbios.

Ps: esse monte é no Brasil :)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Roraima
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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #10 Online: 17 de Março de 2007, 16:46:28 »

Acho que você está falando sobre os seres microscopicos que foram achados no Monte Roraima, eu vi um documentário esses dias no discovery channel. É uma montanha absurdamente alta, que não tem contato nenhum com o "mundo aqui de baixo". E lá, dentro dessas cavernas isoladas, foram encotnrados esses microbios.

Ps: esse monte é no Brasil :)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Roraima


Maurício, não vi esse documentário sobre o Monte Roraima. Deve ser interessante.

Na verdade, estava me referindo a isso:

Agência C&T
http://agenciact.mct.gov.br//content/view/41872.html


Bactérias ampliam limites para busca de vida em Marte
20/10/2006
 
Pesquisadores da Indiana University Bloomington e de oito outras instituições informam, na edição desta semana da revista "Science", a descoberta de uma comunidade auto-suficiente de bactérias que vivem em rochas a 2,8 km de profundidade, e que se alimentam de água radioativa. A descoberta confirma a expansão da biosfera terrestre, a camada do planeta que é capaz de sustentar vida.

Mas além de ampliar a compreensão da vida na Terra, a descoberta também reforça a noção de que a vida é um fenômeno muito mais resistente, e flexível, do que se supõe normalmente, aumentando as perspectivas para a descoberta de seres vivos, ainda que microscópicos, fora do nosso planeta.

Esse otimismo ganha reforço de outra pesquisa, desta vez publicada no website do International Journal of Astrobiology e realizada por uma colaboração de astrônomos e biólogos, que determinou que alguns microorganismos adaptados ao frio não só sobrevivem, como se reproduzem a temperaturas de -1,1º C.

Esses micróbios desenvolveram um mecanismo de defesa para suportar temperaturas extremamente baixas. "O limite inferior de temperatura no qual a vida ainda é possível é importante porque, tanto no Sistema Solar quanto na Via-Láctea, ambientes gelados são muito mais comuns que ambientes quentes", diz o astrônomo Neill Reid, segundo nota divulgada pelo Space Telescope Science Institute.

Reid liderou a equipe de pesquisa com as bactérias super-resfriadas. "Isso poderia expandir o reino da zona habitável, a área onde vida pode existir, para planetas frios, semelhantes a Marte".

A descoberta das bactérias que vivem em água radioativa também tem implicações para a busca de vida em Marte, já que organismos semelhantes poderiam prosperar na água do subsolo marciano. Embora a existência de bactérias no subsolo terrestre não seja uma novidade, muitos cientistas eram céticos quanto à possibilidade de essas criaturas serem auto-suficientes, desligadas da biosfera da superfície, que é sustentada pela luz do Sol.

Os autores do artigo publicado na "Science" afirmam que a nova comunidade de bactérias, descoberta numa rachadura de uma mina de ouro da África do Sul, é permanente - existe há milhões de anos - e não depende do Sol: a energia que sustenta os micróbios vem da desintegração de minérios de urânio. A radiação que emana da decomposição do urânio permite a formação de hidrogênio na água, que por sua vez se combina com o enxofre presente em outros minerais.

As principais bactérias da comunidade, uma nova espécie do gênero Firmicutes, colhem a energia da reação entre hidrogênio e compostos de enxofre. As outras espécies de bactéria na fissura usam os dejetos produzidos pelas Firmicutes como alimento. No caso das bactérias que resistem ao frio extremo, as pesquisas foram realizadas com variedades recolhidas de lagos da Antártida. No laboratório, uma das variedades, os micróbios halófilos ("amigos do sal") apresentaram crescimento significativo a -1º C. Os metanógenos ("criadores de metano") se mantiveram ativos até - 2º C.
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Skorpios

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Re: Cassini vê vapor d'água em Encelado
« Resposta #11 Online: 16 de Maio de 2007, 15:07:55 »
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Descoberta origem dos gêiseres da lua Encélado de Saturno

Londres, 16 mai (EFE) - Pesquisadores dos Estados Unidos descobriram que as fricções produzidas na camada de gelo de Encélado originam os vapores que emanam como um gêiser através das várias falhas na superfície do pólo sul desta pequena e fria lua de Saturno.

A revista científica britânica "Nature" dedica dois artigos sobre o assunto em sua mais recente edição. A descoberta explica as colunas de gás que a sonda Cassini fotografou há dois anos. A sonda foi enviada ao espaço em 1997 pela Nasa, pela Agência Espacial Européia e pela Agência Espacial Italiana Nestes gêiseres, o espectrômetro da Cassini detectou a presença de água em formato líquido e sólido, assim como de pequenas quantidades de nitrogênio, metano, dióxido de carbono, propano e acetileno, que emanam à superfície, cuja temperatura é de menos 200 graus Celsius. Como os cientistas descobriram, os compostos gasosos conseguem escapar graças à energia derivada da fricção do gelo através de algumas falhas que, com um mecanismo parecido com uma sanfona, abrem e fecham com o influxo das forças da maré de Saturno.

"O vapor produzido por esta energia escapa em forma de coluna de gás através das fendas que se abrem pela pressão da maré. A espessura da crosta de gelo necessária para gerar o fluxo energético observado deve ser de, pelo menos, 5 quilômetros", afirmam os pesquisadores.

A influência de Saturno sobre suas sete luas está por trás do contínuo ato de abrir e fechar das fendas na superfície de Encélado e da fricção no gelo do satélite que gera a energia necessária para originar os gêiseres.

"As falhas passam quase a metade do tempo da trajetória de uma órbita completa em tensão, o que permite que o solo se abra e que sejam liberadas as erupções. Em processo complementar, essa tensão sobre as falhas produz a energia necessária para que se produzam as emanações", explicaram os cientistas.

A atividade dos gêiseres, segundo eles, variará com o tempo, o que afetará a introdução de materiais e, em conseqüência, a formação, evolução e estrutura do anel E de Saturno, por cujo interior orbita Encélado a 237.948 quilômetros do centro do planeta.

O anel E de Saturno, que se estende de 180 mil a 480 mil quilômetros do centro do planeta, se nutre principalmente das partículas que escapam da atmosfera de Encélado pela grande velocidade à qual se movimentam.

De acordo com a Nasa, Encélado formou-se há 4,5 bilhões de anos como resultado da mistura de gelo e rochas que continham isótopos radioativos de alumínio e ferro.

 

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