Uma coisa legal que aconteceu aqui no rio e é relativamente ligada ao tópico do SUS é o sucesso do hospital de Acari.
Ele é a primeira unidade publica de saúde a ser totalmente terceirizada no estado do Rio de Janeiro, isso fez com que o hospital passa-se a ser referência como modelo de gerenciamento em relação ao atendimento de casos de cirurgias de pequena e media complexidade e atendimento ambulatorial especializado (Cardiologia, Ginecologia, Pediatria, Ortopedia, Urologia e outros) o mais impressionante de tudo é que o hospital custa para a prefeitura do Rio 30% a menos que o Hospital Lourenço Jorge na Barra e produz 150% a mais de atendimento e intervenções cirúrgicas.
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O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla completa dois anos de funcionamento dia 14 de abril de 2010 com mais de 200 mil consultas ambulatoriais, aproximadamente 15 mil internações (que podem ter resultado em intervenções cirúrgicas ou não), mais de 4 mil partos. Resultado do modelo de gestão público-privada na saúde, a unidade tem 38 mil m2 de área construída, com cinco andares que abrigam atualmente 239 leitos para internação, incluídos os 39 leitos em Unidades Intensivas (UIs) e Centros de Tratamentos Intensivos (CTIs) neonatal e adulto.
Conta com corpo médico formado por mais de 200 profissionais de 21 especialidades que atuam na unidade. Entre as especialidades mais procuradas, estão gastroenterologia, urologia, ginecologia, neurologia e cardiologia, além de oferecer especialidades mais difíceis de serem encontradas na rede pública como neuropediatria, pneumopediatria e cardiopediatria (vide quadro I com demais especialidades). O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla é de média complexidade e funciona 24 horas. Ele se localiza no bairro com segundo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município.
Nos ambulatórios da unidade são realizados uma média de 28 mil atendimentos mensais, incluindo exames como tomografia, raio X e outros. Já o número de exames laboratoriais atinge a faixa de 50 mil por mês. No centro cirúrgico, aberto em julho de 2008, uma média de 200 cirurgias eletivas gerais são realizadas por mês.
Por ser de média complexidade e fruto de modelo de administração público- privada, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla recebe pacientes referenciados, ou seja, encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde via agendamento no Sistema de Regulação do Datasus (Sisreg). Esse procedimento evita filas e possibilita um atendimento humanizado e com hora marcada.
Inaugurada oficialmente em 18 de agosto de 2008, a maternidade do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla dispõe atualmente de 66 leitos de internação, oito salas para parto normal, três para cesarianas e capacidade para comportar acompanhantes. Sua capacidade total é de até 450 partos mensais.
O centro obstétrico de Acari conta com equipamentos modernos, como o que realiza o exame de cardiotocografia intraparto, que detecta a tempo hábil possível processo de sofrimento fetal. Mesas de parto especiais oferecem maior conforto à gestante por se adaptarem tanto à sala de preparação quanto às salas de parto propriamente ditas.
A unidade participa do Programa Cegonha Carioca, que tem como objetivo principal reduzir as taxas de mortalidade infantil e materna, proporcionando às gestantes a possibilidade de visitarem maternidades e escolherem onde querem ter os filhos. A dona de casa Maria da Paixão Nascimento, 21 anos, fez o pré-natal no Posto Nascimento Gurgel, em Pavuna, recebeu o passaporte Cegonha Carioca e optou por ter a filha Tainá na Maternidade Mariana Crioula dia 24 de março.
- Visitei a maternidade, o centro obstétrico, a UTI neonatal. Vi que as instalações são boas, o hospital é limpo, fui muito bem recebida. Decidi ter minha filha aqui - contou a sorridente Maria segurando nos braços a filha que nasceu com 2,800 kg e 49 centímetros.
O setor de enfermagem ministra palestras de planejamento familiar às parturientes que aguardam o nascimento de seus filhos. Dúvidas quanto ao uso de preservativos, a colocação de dispositivos intra-uterinos (DIU) e até sobre métodos definitivos como a laqueadura e a vasectomia são tiradas durante o encontro.
O diretor geral Wagner Pelegrine afirma que, na busca por melhorar cada vez mais a estrutura física e profissional da unidade, o próximo passo é a conquista da Acreditação Hospitalar.
- É um selo de qualidade que garante a excelência dos serviços de atenção ao paciente. Esse é um dos requisitos para a mudança da saúde pública, assim como a humanização do atendimento - comparou, acrescentando que desde novembro de 2009 a unidade se submete ao processo.
A expectativa é que em julho de 2010 a primeira etapa seja concluída.
- Identificamos os setores que precisam melhorar e promovemos mudanças que tornam o atendimento ao paciente internado ou do ambulatório mais eficiente e rápido. E tornamos, ao mesmo tempo, o ambiente de trabalho mais seguro para o profissional da saúde - salientou o médico, lembrando que a empresa acreditadora é o Instituto Qualisa de Gestão (IQG). Se conquistar essa chancela, o HMRG será o primeiro da rede pública municipal a ter a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Wagner Pelegrine lembra que todos os 1.200 colaboradores terão que se unir como num grande time.
- Criaremos rotinas de trabalho mais produtivas, interligadas e livres de retrabalho. No fim, a unidade e seus colaboradores serão reconhecidos por isso. Será mais um avanço da nossa equipe."