Autor Tópico: Mitologia Ateia  (Lida 1027 vezes)

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Offline Adriano

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Mitologia Ateia
« Online: 11 de Junho de 2011, 12:21:21 »
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Mitologia atéia


<a href="http://i355.photobucket.com/albums/r473/nigg3rs0m4lly/Flying_Spaghetti_Monster.png?t=1241997913" target="_blank" class="new_win">http://i355.photobucket.com/albums/r473/nigg3rs0m4lly/Flying_Spaghetti_Monster.png?t=1241997913</a>
Todo mundo já teve um amiguinho descrente. Todo mundo já teve o prazer sádico de perguntar “Você pode provar que Deus não existe?” e se sentir o gostinho da glória quando seu amiguinho disse ‘não’. Pois é, todo mundo já teve oito anos de idade.
Crescemos e pouca coisa mudou, seu amiguinho continua descrente e você ainda pergunta se ele pode provar a inexistência de Deus. ‘Não, não posso’ diz seu amiguinho, dessa vez com um sorrisinho malicioso no rosto. Você observa atentamente essa mudança de atitude e pensa ‘Esse bosta tem uma carta na manga!’ E você está certo.
Seu amiguinho provavelmente foi tocado por um Divindade Atéia.”NÃÃO! Os ateus não tem deuses!”Ledo engano, os ateus tem muitas divindades e criaturas místicas. Só não acreditam que elas existam.Permitam-me explicar, o que melhor do que criar do nada um deus, que obviamente não existe e mostrar pro amiguinho crente que os mesmos argumentos que ele usa para justificar a crença em Deus, podem ser usados para justificar a crença em uma criatura fictícia? (talvez não todos, mas certamente a maioria que você usava aos oito anos e continua usando)Muitas dessas criaturas ficaram famosas entre os ateus e são personagens recorrentes em debates sobre religião. Podem assim ser consideradas parte da Mitologia Atéia, apesar de nenhum ateu acreditar de verdade que elas existam.Leia mais...
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline uiliníli

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Re: Mitologia Ateia
« Resposta #1 Online: 11 de Junho de 2011, 12:33:29 »
Como puderam se esquecer do Hugo?
Ou do Bob? E de Eris?

Offline Luiz Fabris

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Re: Mitologia Ateia
« Resposta #2 Online: 20 de Junho de 2011, 10:58:15 »
Mitologia atéiaTodo mundo já teve um amiguinho descrente. Todo mundo já teve o prazer sádico de perguntar “Você pode provar que Deus não existe?” e se sentir o gostinho da glória quando seu amiguinho disse ‘não’. Pois é, todo mundo já teve oito anos de idade.
Crescemos e pouca coisa mudou, seu amiguinho continua descrente e você ainda pergunta se ele pode provar a inexistência de Deus. ‘Não, não posso’ diz seu amiguinho, dessa vez com um sorrisinho malicioso no rosto. Você observa atentamente essa mudança de atitude e pensa ‘Esse bosta tem uma carta na manga!’ E você está certo.
Seu amiguinho provavelmente foi tocado por um Divindade Atéia.”NÃÃO! Os ateus não tem deuses!”Ledo engano, os ateus tem muitas divindades e criaturas místicas. Só não acreditam que elas existam.Permitam-me explicar, o que melhor do que criar do nada um deus, que obviamente não existe e mostrar pro amiguinho crente que os mesmos argumentos que ele usa para justificar a crença em Deus, podem ser usados para justificar a crença em uma criatura fictícia? (talvez não todos, mas certamente a maioria que você usava aos oito anos e continua usando)Muitas dessas criaturas ficaram famosas entre os ateus e são personagens recorrentes em debates sobre religião. Podem assim ser consideradas parte da Mitologia Atéia, apesar de nenhum ateu acreditar de verdade que elas existam.
Realmente, apenas crianças de oito anos caem nesse tipo de idiotice (que é apenas argumentum ad ignorantiam). Sempre que um crente lhe perguntar isso, devolva a pergunta, questionando se ele pode provar que os deuses das demais religiões não existem. Exemplo: se o descerebrado for cristão, peça-lhe para demonstrar que Iemanjá, Exu, Ogum não existem. Se o maluco for evangélico, peça para demonstrar que, durante uma missa católica, não ocorre transubstanciação. Eu jamais vi um crente sair dessa sem apelar para fé ou para argumento de autoridade da bíblia (ô, livro chato!)
« Última modificação: 20 de Junho de 2011, 11:00:44 por Luiz Fabris »
A diferença entre a inteligência e a ignorância é que a inteligência tem limite

 

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