Depois quero ler mais sobre isso, a mim a conclusão a favor do multirregionalismo parece tão absurda, simplesmente o exato oposto do que alguém concluiria disso, que imagino que seja confusão do jornalista.
A "substituição" não implica em ter coexistido uma população "rival" de outra espécie sendo eliminada, mas apenas que os Homo sapiens não evoluíram independentemente/quase independentemente/"no mundo todo ao mesmo tempo" de outra(s) espécies(s) que já haviam se instalado em cada continente -- o que é simplesmente impossível se os H. erectus tivessem já se extinguido, ao menos tendo-os como "origem" dos H. sapiens asiáticos. Sobrariam os H. heidelbergensis ou outras variedades ainda por se descobrir, mas essa não é a hipótese "clássica" do multirregionalismo, onde o heidelbergensis seria só um estágio entre os erectus e os sapiens onde quer que tenham existido
E os H. erectus não mais existirem quando os sapiens deram as caras por lá também não diz nada "a favor" desse "outro" multirregionalismo por si só.