Autor Tópico: experiencia derruba Complementaridade de Bohr  (Lida 1673 vezes)

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Offline wilson skikab

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experiencia derruba Complementaridade de Bohr
« Online: 10 de Julho de 2011, 22:00:43 »

Experiencia de junho-2011 derruba Complementaridade de Bohr, sugerindo que a teoria de Guglinski está correta.

Tudo começa com um fundamento da teoria quantica vigente. Vejamos:

1) Há um princípio na Mecânica Quântica: Uma partícula quântica pode ser partícula ou onda, mas não pode ser, ao mesmo tempo, partícula e onda.

Tal princípio, conhecido como Complementaridade, foi proposto por Niels Bohr e considerado intocável ao longo do século 20.
A Complementaridade deriva da interpretação de Broglie sobre a "dualidade onda-partícula", pois, segundo essa interpretação, a dualidade seria uma propriedade da matéria. Não faz sentido, porém, que uma partícula quântica seja partícula e onda simultaneamente.

2) Em 2006, W. Guglinski publicou seu livro "Quantum Ring Theory - Foundations for cold fusion", no qual ele afirma que a interpretação de Broglie sobre a dualidade violaria um princípio fundamental da Física, ou seja: uma lei deve ser válida em qualquer referencial. Portanto, de acordo com Guglinski, a interpretação de Broglie não poderia estar correta. Em outras palavras: a dualidade não poderia ser uma propriedade da matéria.

3) Em junho de 2011, a revista Science publicou uma experiência realizada por Aephraim Steinberg demonstrando estar equivocada a intocável complementaridade de Bohr:
(Observing the Average Trajectories of Single Photons in a Two-Slit Interferometer
http://www.sciencemag.org/content/332/6034/1170.abstract [www.zpenergy.com])
Essa experiência mostra que uma partícula quântica pode ser, ao mesmo tempo, tanto onda quanto partícula.
Logo, obviamente, o experimento de Steinberg implica que a interpretação de Broglie está incorreta, ou, ainda, que a dualidade não pode ser uma propriedade da matéria. A experiência de Steinberg, portanto, reforça o argumento de Guglinski de que a interpretação de Broglie estaria equivocada.

4) David Bohm propôs uma nova interpretação da Mecânica Quântica, sugerindo que ela fosse apenas a ponta de um imenso iceberg submerso sob a superfície da água. É possível que o resto do iceberg seja revelado pela Quatum Ring Theory, de Guglinski. A experiência de Steinberg indica que David Bohm possa estar certo...

5) Por conseguinte, resta esperar por mais experiências. Elas irão demonstrar se a Quantum Ring Theory é realmente o que sugerira David Bohm. Até o presente momento, todas as recentes descobertas, incluindo novos fenômenos físicos, estão de acordo com as proposições da Teoria Quântica dos Anéis.


mais informaçoes no link
http://www.bodigaya.com.br/route=product/product&product_id=117


A seguir, trechos da página 93 de A EVOLUÇAO DA MECANICA QUANTICA, de W. Guglinski, publicado em 2008 pela Editora Bodigaya

Um estudante fez um experimento para verificar as propriedades de uma propagação ondulatória, conforme mostra a figura 34, usando um reservatório contendo água, e uma parede com duas fendas. Produzindo uma onda na superfície da água, conforme se vê na figura, o estudante observou que ao atravessar as fendas, do outro lado as ondas interferiam entre si.
Ele repetiu a experiência com luz visível que se difratava através de duas fendas, produzindo bandas em um écran. Essas bandas, ou padrões de interferência, mostraram regiões claras e escuras, sugerindo que havia locais onde as ondas luminosas interferiam entre si construtiva e destrutivamente. A luz não poderia ser composta de corpúsculos, concluiu o estudante. Pois corpúsculos se moveriam em uma trajetória retilínea, e passariam pelas duas fendas sem interagirem do outro lado, e não produziriam padrões de interferência, nem construtiva, nem destrutivamente.
Finalmente, repetiu o experimento com elétrons. E estes mostraram ter o mesmo comportamento da luz: os elétrons apresentavam padrões de interferência ao atravessarem duas fendas.

A conclusão do estudante foi a mesma de quem escreveu sobre o assunto no Wikipédia:

“Está claro que é impossível fazer coincidir este resultado com a idéia de movimento dos elétrons por uma trajetória. Pois a interferência que aparece é devido à somatória ora construtiva, ora destrutiva, o que indica diferenças de fase; isto é, neste caso, se há diferença de fase, então temos a natureza ondulatória dos elétrons que devem ser encarados como onda eletromagnética que se propaga pelo espaço e não como partícula material com movimento balístico, isto é, disparada.
Mecânica quântica e mecânica clássica:
A experiência da dupla fenda prova inequivocamente a chamada mecânica quântica, ou ondulatória, que deve basear-se em noções essencialmente diferentes da mecânica clássica. Pois na quântica não existe o conceito de trajetória da partícula. Esta circunstância constitui o conteúdo do chamado princípio da incerteza, ou princípio da indeterminação, que é um dos fundamentais da mecânica quântica e foi descoberto em 1927 por Werner Heisenberg”.



Avaliemos o que está dito acima sob a ótica de uma nova interpretação: a de que as partículas elementares não se movem através de trajetórias clássicas balísticas.

a) “Está claro que é impossível fazer coincidir este resultado com a idéia de movimento dos elétrons por uma trajetória.”
Comentário: Não, não está claro. É possível sim, considerando-se a trajetória helicoidal

b) “...isto é, neste caso, se há diferença de fase, então temos a natureza ondulatória dos elétrons...”
Comentário: O fato do elétron apresentar, além do seu comportamento corpuscular, também um comportamento característico das propagações ondulatórias, não implica que sua natureza seja ondulatória. Pois uma onda não pode ter, além do seu comportamento ondulatório, também um comportamento característico das partículas. Mas uma partícula pode ter comportamento ondulatório se ela se deslocar através de um movimento que tem características ondulatórias, como é o caso da trajetória helicoidal. As trajetórias helicoidais de dois elétrons podem ter interferência. A trajetória helicoidal de um único elétron se distorce quando ele tiver que passar entre duas fendas (por qual das fendas ele vai passar vai depender da posição que ele estiver ocupando na trajetória helicoidal no instante em que chegar frente às duas fendas).
O elétron tem comportamento corpuscular em outros tipos de experiências. Por exemplo, pode-se calcular a massa do elétron fazendo-o atravessar um campo magnético. Sabendo-se sua velocidade, a intensidade do campo, e medindo o raio de curvatura da trajetória desviada pelo campo, podemos estimar a massa do elétron, através da aceleração centrípeta a que ele estará submetido. Ora, ondas não sofrem ação da aceleração centrípeta.

c) “...que devem ser encarados como onda eletromagnética que se propaga pelo espaço e não como partícula material com movimento balístico, isto é disparada”
Comentário: Uma conclusão equivocada. O que se propaga como onda pelo espaço não é o elétron em si. O que deve ser encarado como onda é a forma de que o elétron se utiliza para se deslocar, que não é um movimento balístico. Movimentos balísticos são característicos de corpos macroscópicos, que seguem a Mecânica Clássica e têm trajetória retilínea definida. É ingenuidade querer comparar o comportamento de partículas elementares (que tem campos eletromagnéticos e se deslocam em um éter com propriedades eletromagnéticas - com o qual elas interagem) com corpos macroscópicos que não interagem com o espaço onde se deslocam.

d) “A experiência da dupla fenda prova inequivocamente a chamada mecânica quântica....”
Comentário: Negativo. Não podemos falar em prova inequívoca quando os teóricos voluntariamente descartaram a trajetória helicoidal prevista na equação de Dirac do elétron.

e) “...ou ondulatória, que deve basear-se em noções essencialmente diferentes da mecânica clássica”
Comentário: Positivo. Uma das noções da mecânica clássica é o conceito de trajetória retilínea. Esta deve ser rejeitada em uma mecânica ondulatória, e substituída por uma trajetória não clássica: a trajetória helicoidal.

f) “Pois na quântica não existe o conceito de trajetória da partícula”
Comentário: Aceitável do ponto de vista matemático, já que num deslocamento através de trajetória helicoidal não se pode prever onde a partícula se encontra. Claro que a trajetória existe. Mas do ponto de vista do método científico, que deve preservar a simplicidade das teorias, pode-se fazer uma abstração da realidade. Dá-se a esse procedimento o nome de Método Elementar de Abstração.

Offline Luiz Souto

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Re: experiencia derruba Complementaridade de Bohr
« Resposta #1 Online: 10 de Julho de 2011, 22:35:10 »
Adios Guglinsky.
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

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Offline Geotecton

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Re: experiencia derruba Complementaridade de Bohr
« Resposta #2 Online: 11 de Julho de 2011, 00:39:38 »
Tem algumas pessoas bem insistentes, não é mesmo?
Foto USGS

Offline Gaúcho

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Re: experiencia derruba Complementaridade de Bohr
« Resposta #3 Online: 11 de Julho de 2011, 07:21:06 »
Para que tentar concorrer ao Nobel de Física, com sua teoria revolucionária, se você pode ganhar o reconhecimento do pessoal do CC?
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