No primeiro vídeo é citado o escritor Ernest Becker, autor do livro “A Negação da Morte” (que pretendo ler já faz tempo). Ele era um ateu de origem judia, que se converteu novamente ao judaísmo, deixando de lado o ateísmo. Ele afirma que o que provocou sua mudança de postura foi o nascimento do seu filho. Na época achei um tanto quanto sem sentido isto ter sido o estopim de uma reconversão à religião.
Mas hoje, como vou ser pai, estou até que compreendendo de certa forma o possível espanto dele diante da vida e da existência ao acompanhar a gestação e o nascimento de um filho. Se formos parar pra pensar, é uma fábrica de ser humano, dentro de outro ser humano. É algo muito estranho, mirabolante e encantador ao mesmo tempo!
Mas, diferente dele (Becker), ainda vejo o materialismo como a opção muito mais racional e sensata para se entender e viver a vida.