Autor Tópico: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé  (Lida 1797 vezes)

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Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Online: 14 de Julho de 2011, 11:01:34 »
O que vocês acham das idéias deste filósofo, Luiz Felipe Pondé? Alguém aqui que more em São Paulo talvez o conheça pessoalmente, pois ele é professor na PUC e FAAP. Eis o currículo dele e dois vídeos:

Doutor em Filosofia pela USP/Universidade de Paris e Ph.D em Epistemologia pela Universidade de Tel Aviv. Colunista semanal do jornal FSP, é professor de pós-graduação PUC-SP e da graduação em Comunicação da FAAP (SP). Também é autor de diversas obras como O homem insuficiente, Crítica e profecia, Conhecimento na Desgraça e Do Pensamento no Deserto, Contra um Mundo Melhor e o recém lançado na FLIP, Para Entender o Catolicismo Hoje.

<a href="http://www.youtube.com/v/ZNHQ_BPFn8k" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/ZNHQ_BPFn8k</a>

<a href="http://www.youtube.com/v/WMTWuZA8tWo&amp;playnext=1&amp;list=PL322294B7875220B2" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/WMTWuZA8tWo&amp;playnext=1&amp;list=PL322294B7875220B2</a>

Offline ByteCode

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #1 Online: 14 de Julho de 2011, 11:27:59 »
No primeiro vídeo é citado o escritor Ernest Becker, autor do livro “A Negação da Morte” (que pretendo ler já faz tempo). Ele era um ateu de origem judia, que se converteu novamente ao judaísmo, deixando de lado o ateísmo. Ele afirma que o que provocou sua mudança de postura foi o nascimento do seu filho. Na época achei um tanto quanto sem sentido isto ter sido o estopim de uma reconversão à religião.

Mas hoje, como vou ser pai, estou até que compreendendo de certa forma o possível espanto dele diante da vida e da existência ao acompanhar a gestação e o nascimento de um filho. Se formos parar pra pensar, é uma fábrica de ser humano, dentro de outro ser humano. É algo muito estranho, mirabolante e encantador ao mesmo tempo!

Mas, diferente dele (Becker), ainda vejo o materialismo como a opção muito mais racional e sensata para se entender e viver a vida.

Offline Dr. Manhattan

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #2 Online: 14 de Julho de 2011, 12:25:33 »
Mas hoje, como vou ser pai, estou até que compreendendo de certa forma o possível espanto dele diante da vida e da existência ao acompanhar a gestação e o nascimento de um filho. Se formos parar pra pensar, é uma fábrica de ser humano, dentro de outro ser humano. É algo muito estranho, mirabolante e encantador ao mesmo tempo!

"Portanto, podemos concluir que não devemos comer carne de porco!"

Queria perguntar a ele porque ele não se converteu ao Candomblé ou ao Rastafarianismo...
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline ByteCode

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #3 Online: 14 de Julho de 2011, 12:44:02 »
Mas hoje, como vou ser pai, estou até que compreendendo de certa forma o possível espanto dele diante da vida e da existência ao acompanhar a gestação e o nascimento de um filho. Se formos parar pra pensar, é uma fábrica de ser humano, dentro de outro ser humano. É algo muito estranho, mirabolante e encantador ao mesmo tempo!

"Portanto, podemos concluir que não devemos comer carne de porco!"

Acho que a conclusão dele foi mais do tipo "então deus existe." :D
Só que o deus que ele resolveu que existe não deixa comer carne de porco. A doutrina vem de brinde :)

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Queria perguntar a ele porque ele não se converteu ao Candomblé ou ao Rastafarianismo...

Deve ter sido bem mais cômodo pra ele optar por algo já conhecido, no caso, o judaísmo ensinado por seus pais.

Offline ByteCode

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #4 Online: 14 de Julho de 2011, 12:46:07 »
Um texto bem polêmico do Pondé:

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LUIZ FELIPE PONDÉ - Objetos
Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como um objeto?

--------------------------------------------------------------------------------

HUMILDEMENTE CONFESSO que, quando penso a sério em mulher, muitas vezes penso nela como objeto (de prazer). Isso é uma das formas mais profundas de amor que um homem pode sentir por uma mulher.

E, no fundo, elas sentem falta disso. Não só na alma como na pele. Na falta dessa forma de amor, elas ressecam como pêssegos velhos. Mofam como casas desabitadas. Falam sozinhas.
Gente bem resolvida entende pouco dessa milenar arte de amor ao sexo frágil.
Sou, como costumo dizer, uma pessoa pouco confiável. Hoje em dia, devemos cultivar maus hábitos por razões de sanidade mental. Tenho algumas desconfianças que traem meus males do espírito.
Desconfio barbaramente de gente que anda de bicicleta para salvar o mundo (friso, para salvar o mundo).

Recentemente, em Copenhague, confirmei minha suspeita: a moçada da bike pode ser tão grossa quanto qualquer motorista mal-educado. Trinta e sete por cento da população de lá usa as "magrelas". E nas ciclovias eles são tão estúpidos, estressados e apressados como qualquer motorista "subdesenvolvido".
Fecham a passagem de carros e ônibus como se, pela simples presença de seus "eus" perfeitos, o mundo devesse parar diante de tanta "pureza verde".

Aliás, um modo seguro de ver que alguém NÃO conhece a Europa é se essa pessoa assume como verdade o senso comum de que os europeus são bem-educados. Muitos deles, inclusive, não sabem o que é uma coisa tão banal como uma fila.

Outra coisa insuportável é quem toma banho com pouca água para salvar o planeta. Esse tipo de gente é gente porca que arranjou uma desculpa politicamente correta para não tomar banho direito. Provavelmente não gosta de banho mesmo.

Mas, falando sério, desconfio de homens que não pensam em mulheres como objeto. Pior, são uns bobos, porque, entre quatro paredes, elas adoram ser nossos objetos e na realidade sofrem, porque a maioria dos caras hoje virou "mulherzinha" de tão frouxos que são.

Imagino o quão brocha fica uma mulher quando o cara diz para ela: "Respeito você profundamente, por isso não vou...".

Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como objeto?
A pior forma de solidão a que se pode condenar uma mulher é a solidão de não fazê-la, de vez em quando, de objeto. E esta é uma forma de solidão que se torna cada vez mais comum. E, sinto dizer, provavelmente vai piorar. A não ser que paremos de torturar nossos jovens com papinhos politicamente corretos sobre "igualdade entre os sexos".

Igualdade perante a lei (e olhe lá...). No resto, não há igualdade nenhuma.

A feminista americana Camille Paglia, recentemente, em passagem pelo Brasil, disse que muitas das agruras das mulheres heterossexuais se devem ao fato de elas procurarem "seres iguais a elas" nos homens. Que pensem como elas, sintam como elas, falem como elas.

Entre o desejo "correto" de ter um "eunuco bem-comportado" e um homem que diga "não" à tortura da "igualdade entre os sexos", ficam sozinhas com homens que são "mulherzinhas".

O que é um homem "mulherzinha"? É um homem que tem medo de que as mulheres achem-no machista, quando, na verdade, todo homem (normal) gosta de pensar em mulher como objeto.
Um mundo de "mulherzinhas" acaba jogando muitas mulheres no colo (vazio) de outras mulheres por pura falta de opção. E aí começa esse papinho de que é "superlegal ser lésbica". Afora as verdadeiras, muita gente está nessa por simples desespero afetivo.

Nada contra, cada um é cada um. Só sinto que muitos homens "desistam" delas porque a velha "histeria" feminina da qual falava Freud (grosso modo, a insatisfação eterna da mulher) virou algo do qual não se pode falar, senão você é machista.

Muito desse papinho "progressista" é conversa fiada para esconder fracassos afetivos, a mais velha experiência humana, mas que nos últimos anos virou moda se dizer que a culpa é do capitalismo, da igreja, do patriarcalismo, da família, de Deus, da educação, do diabo a quatro.
E o pior é que quase todo mundo tem medo de dizer a verdade: uma das formas mais profundas de amor à mulher é fazer delas objeto.

Offline Sergiomgbr

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #5 Online: 14 de Julho de 2011, 12:57:52 »
Mas hoje, como vou ser pai, estou até que compreendendo de certa forma o possível espanto dele diante da vida e da existência ao acompanhar a gestação e o nascimento de um filho. Se formos parar pra pensar, é uma fábrica de ser humano, dentro de outro ser humano. É algo muito estranho, mirabolante e encantador ao mesmo tempo!

"Portanto, podemos concluir que não devemos comer carne de porco!"

Acho que a conclusão dele foi mais do tipo "então deus existe." :D
Só que o deus que ele resolveu que existe não deixa comer carne de porco. A doutrina vem de brinde :)

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Queria perguntar a ele porque ele não se converteu ao Candomblé ou ao Rastafarianismo...

Deve ter sido bem mais cômodo pra ele optar por algo já conhecido, no caso, o judaísmo ensinado por seus pais.
Pra mim ele só quer aparecer! :wink:
Até onde eu sei eu não sei.

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #6 Online: 15 de Julho de 2011, 08:50:40 »
Será? Tem outras formas mais inteligentes de fazer isto :D

Offline Luiz F.

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #7 Online: 15 de Julho de 2011, 12:48:39 »
Um texto bem polêmico do Pondé:

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LUIZ FELIPE PONDÉ - Objetos
Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como um objeto?

--------------------------------------------------------------------------------

HUMILDEMENTE CONFESSO que, quando penso a sério em mulher, muitas vezes penso nela como objeto (de prazer). Isso é uma das formas mais profundas de amor que um homem pode sentir por uma mulher.

E, no fundo, elas sentem falta disso. Não só na alma como na pele. Na falta dessa forma de amor, elas ressecam como pêssegos velhos. Mofam como casas desabitadas. Falam sozinhas.
Gente bem resolvida entende pouco dessa milenar arte de amor ao sexo frágil.
Sou, como costumo dizer, uma pessoa pouco confiável. Hoje em dia, devemos cultivar maus hábitos por razões de sanidade mental. Tenho algumas desconfianças que traem meus males do espírito.
Desconfio barbaramente de gente que anda de bicicleta para salvar o mundo (friso, para salvar o mundo).

Recentemente, em Copenhague, confirmei minha suspeita: a moçada da bike pode ser tão grossa quanto qualquer motorista mal-educado. Trinta e sete por cento da população de lá usa as "magrelas". E nas ciclovias eles são tão estúpidos, estressados e apressados como qualquer motorista "subdesenvolvido".
Fecham a passagem de carros e ônibus como se, pela simples presença de seus "eus" perfeitos, o mundo devesse parar diante de tanta "pureza verde".

Aliás, um modo seguro de ver que alguém NÃO conhece a Europa é se essa pessoa assume como verdade o senso comum de que os europeus são bem-educados. Muitos deles, inclusive, não sabem o que é uma coisa tão banal como uma fila.

Outra coisa insuportável é quem toma banho com pouca água para salvar o planeta. Esse tipo de gente é gente porca que arranjou uma desculpa politicamente correta para não tomar banho direito. Provavelmente não gosta de banho mesmo.

Mas, falando sério, desconfio de homens que não pensam em mulheres como objeto. Pior, são uns bobos, porque, entre quatro paredes, elas adoram ser nossos objetos e na realidade sofrem, porque a maioria dos caras hoje virou "mulherzinha" de tão frouxos que são.

Imagino o quão brocha fica uma mulher quando o cara diz para ela: "Respeito você profundamente, por isso não vou...".

Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como objeto?
A pior forma de solidão a que se pode condenar uma mulher é a solidão de não fazê-la, de vez em quando, de objeto. E esta é uma forma de solidão que se torna cada vez mais comum. E, sinto dizer, provavelmente vai piorar. A não ser que paremos de torturar nossos jovens com papinhos politicamente corretos sobre "igualdade entre os sexos".

Igualdade perante a lei (e olhe lá...). No resto, não há igualdade nenhuma.

A feminista americana Camille Paglia, recentemente, em passagem pelo Brasil, disse que muitas das agruras das mulheres heterossexuais se devem ao fato de elas procurarem "seres iguais a elas" nos homens. Que pensem como elas, sintam como elas, falem como elas.

Entre o desejo "correto" de ter um "eunuco bem-comportado" e um homem que diga "não" à tortura da "igualdade entre os sexos", ficam sozinhas com homens que são "mulherzinhas".

O que é um homem "mulherzinha"? É um homem que tem medo de que as mulheres achem-no machista, quando, na verdade, todo homem (normal) gosta de pensar em mulher como objeto.
Um mundo de "mulherzinhas" acaba jogando muitas mulheres no colo (vazio) de outras mulheres por pura falta de opção. E aí começa esse papinho de que é "superlegal ser lésbica". Afora as verdadeiras, muita gente está nessa por simples desespero afetivo.

Nada contra, cada um é cada um. Só sinto que muitos homens "desistam" delas porque a velha "histeria" feminina da qual falava Freud (grosso modo, a insatisfação eterna da mulher) virou algo do qual não se pode falar, senão você é machista.

Muito desse papinho "progressista" é conversa fiada para esconder fracassos afetivos, a mais velha experiência humana, mas que nos últimos anos virou moda se dizer que a culpa é do capitalismo, da igreja, do patriarcalismo, da família, de Deus, da educação, do diabo a quatro.
E o pior é que quase todo mundo tem medo de dizer a verdade: uma das formas mais profundas de amor à mulher é fazer delas objeto.

Gostei. Esse cara é bom e concordo com cada palavra dele.
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Sergiomgbr

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #8 Online: 15 de Julho de 2011, 14:53:53 »
Será? Tem outras formas mais inteligentes de fazer isto :D
Pois é! 8-)
Até onde eu sei eu não sei.

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #9 Online: 16 de Julho de 2011, 05:51:04 »
Um texto bem polêmico do Pondé:

Citar
LUIZ FELIPE PONDÉ - Objetos
Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como um objeto?

--------------------------------------------------------------------------------

HUMILDEMENTE CONFESSO que, quando penso a sério em mulher, muitas vezes penso nela como objeto (de prazer). Isso é uma das formas mais profundas de amor que um homem pode sentir por uma mulher.

E, no fundo, elas sentem falta disso. Não só na alma como na pele. Na falta dessa forma de amor, elas ressecam como pêssegos velhos. Mofam como casas desabitadas. Falam sozinhas.
Gente bem resolvida entende pouco dessa milenar arte de amor ao sexo frágil.
Sou, como costumo dizer, uma pessoa pouco confiável. Hoje em dia, devemos cultivar maus hábitos por razões de sanidade mental. Tenho algumas desconfianças que traem meus males do espírito.
Desconfio barbaramente de gente que anda de bicicleta para salvar o mundo (friso, para salvar o mundo).

Recentemente, em Copenhague, confirmei minha suspeita: a moçada da bike pode ser tão grossa quanto qualquer motorista mal-educado. Trinta e sete por cento da população de lá usa as "magrelas". E nas ciclovias eles são tão estúpidos, estressados e apressados como qualquer motorista "subdesenvolvido".
Fecham a passagem de carros e ônibus como se, pela simples presença de seus "eus" perfeitos, o mundo devesse parar diante de tanta "pureza verde".

Aliás, um modo seguro de ver que alguém NÃO conhece a Europa é se essa pessoa assume como verdade o senso comum de que os europeus são bem-educados. Muitos deles, inclusive, não sabem o que é uma coisa tão banal como uma fila.

Outra coisa insuportável é quem toma banho com pouca água para salvar o planeta. Esse tipo de gente é gente porca que arranjou uma desculpa politicamente correta para não tomar banho direito. Provavelmente não gosta de banho mesmo.

Mas, falando sério, desconfio de homens que não pensam em mulheres como objeto. Pior, são uns bobos, porque, entre quatro paredes, elas adoram ser nossos objetos e na realidade sofrem, porque a maioria dos caras hoje virou "mulherzinha" de tão frouxos que são.

Imagino o quão brocha fica uma mulher quando o cara diz para ela: "Respeito você profundamente, por isso não vou...".

Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como objeto?
A pior forma de solidão a que se pode condenar uma mulher é a solidão de não fazê-la, de vez em quando, de objeto. E esta é uma forma de solidão que se torna cada vez mais comum. E, sinto dizer, provavelmente vai piorar. A não ser que paremos de torturar nossos jovens com papinhos politicamente corretos sobre "igualdade entre os sexos".

Igualdade perante a lei (e olhe lá...). No resto, não há igualdade nenhuma.

A feminista americana Camille Paglia, recentemente, em passagem pelo Brasil, disse que muitas das agruras das mulheres heterossexuais se devem ao fato de elas procurarem "seres iguais a elas" nos homens. Que pensem como elas, sintam como elas, falem como elas.

Entre o desejo "correto" de ter um "eunuco bem-comportado" e um homem que diga "não" à tortura da "igualdade entre os sexos", ficam sozinhas com homens que são "mulherzinhas".

O que é um homem "mulherzinha"? É um homem que tem medo de que as mulheres achem-no machista, quando, na verdade, todo homem (normal) gosta de pensar em mulher como objeto.
Um mundo de "mulherzinhas" acaba jogando muitas mulheres no colo (vazio) de outras mulheres por pura falta de opção. E aí começa esse papinho de que é "superlegal ser lésbica". Afora as verdadeiras, muita gente está nessa por simples desespero afetivo.

Nada contra, cada um é cada um. Só sinto que muitos homens "desistam" delas porque a velha "histeria" feminina da qual falava Freud (grosso modo, a insatisfação eterna da mulher) virou algo do qual não se pode falar, senão você é machista.

Muito desse papinho "progressista" é conversa fiada para esconder fracassos afetivos, a mais velha experiência humana, mas que nos últimos anos virou moda se dizer que a culpa é do capitalismo, da igreja, do patriarcalismo, da família, de Deus, da educação, do diabo a quatro.
E o pior é que quase todo mundo tem medo de dizer a verdade: uma das formas mais profundas de amor à mulher é fazer delas objeto.

Gostei. Esse cara é bom e concordo com cada palavra dele.

Apesar de nao concordar totalmente, eu aprovo a maior parte. Só que tem umas feministas radicais bigodudas por aí que não gostaram nadinha deste texto  :hihi:

Offline Geotecton

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #10 Online: 16 de Julho de 2011, 10:24:13 »
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LUIZ FELIPE PONDÉ - Objetos
Pergunto filosoficamente: como achar uma mulher gostosa sem pensar nela como um objeto?
[...]
Outra coisa insuportável é quem toma banho com pouca água para salvar o planeta. Esse tipo de gente é gente porca que arranjou uma desculpa politicamente correta para não tomar banho direito. Provavelmente não gosta de banho mesmo.
[...]

Eu alterno banhos mais e menos demorados. Eu também sou um "porco"?

Ao que parece este idiota usa de espantalhos para justificar "intelectualmente" as suas posições e ações pessoais.
Foto USGS

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Re: Uma agenda para o medo - Luiz Felipe Pondé
« Resposta #11 Online: 16 de Julho de 2011, 20:01:35 »
Nesta parte eu também não concordei com ele. Afinal, existem locais onde a água não é tão abundante como aqui no Brasil.

 

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