Autor Tópico: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista  (Lida 2007 vezes)

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Offline Salazar

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Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Online: 15 de Julho de 2011, 14:38:57 »
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Por Carl Sagan e Marcelo Del Debbio

– Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.

Suponhamos (estou seguindo uma abordagem de terapia de grupo proposta pelo psicólogo Richard Franklin) que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza você iria querer verificá-la, ver por si mesmo. São inumeráveis as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências reais. Que oportunidade!

 – Mostre-me – você diz. Eu o levo até a minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.

– Onde está o dragão? – você pergunta.

– Oh, está ali – respondo, acenando – É um dragão invisível.

Você propõe espalhar farinha no chão da garagem para tornar visíveis as pegadas do dragão.

– Boa idéia – digo eu –, mas esse dragão é incorpóreo, a farinha não vai aderir.

Então você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.

– Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.

Você quer borrifar o dragão com tinta para tomá-lo visível.

– Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir. Já havia dito isso antes.

E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com uma explicação racional de por que não vai funcionar, já que se trata de um dragão incorpóreo. Pessoas muito burras tem uma dificuldade enorme em entender o conceito de incorpóreo, mas vamos supor que você seja uma pessoa inteligente.

Ora, qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? uma pessoa de inteligência mediana acharia que não existe diferença alguma, mas uma pessoa inteligente poderia pensar de outra maneira: a primeira hipótese seria que há algum problema com a minha mente. Você se perguntaria, já que nenhum teste físico se aplica, o que me fez acreditar nisso. A possibilidade de que foi sonho ou alucinação passaria certamente pela sua cabeça. Mas, nesse caso, por que eu levo a história tão a sério? Talvez eu precise de ajuda.

Vamos supor que no próximo final de semana você e sua esposa venham jantar aqui em casa e sua esposa, ao entrar na garagem para pegar uns refrigerantes na geladeira, volte apavorada dizendo “querido, há um dragão na garagem do Del Debbio!”

Sua esposa é uma médica com doutorado, uma pessoa lúcida e extremamente cética. Você me olha com desconfiança, mas eu nunca havia visto a sua esposa em toda a minha vida.

Você formula algumas hipóteses: a primeira delas tem a ver com o sentimento de corno permanente que todo pseudo-cético parece ter, que acha que todo mundo está tentando enganá-lo o tempo todo (mas, como no exemplo eu disse que você é uma pessoa inteligente, podemos descartar esta hipótese e assumir que sua esposa realmente nunca me viu na vida). A segunda hipótese é que agora são dois malucos.

Depois, na sua casa, sua esposa lhe descreve o dragão nos mesmos detalhes que eu lhe descrevi, sem ter conversado comigo a respeito disso. Inclusive o fato dele ser incorpóreo.

Apesar de nenhum dos testes ter funcionado, imagine que você queira ser escrupulosamente liberal. Você não rejeita de imediato a noção de que há um dragão que cospe fogo na minha garagem. Agora tem em mãos duas testemunhas idôneas, que não se conhecem e que não teriam motivos para enganá-lo. Apenas deixa a idéia cozinhando em banho-maria. As evidências físicas são fortemente contrárias a ela, mas, se surgirem novos dados, você está pronto a examiná-los para ver se são convincentes.

Decerto não é correto de minha parte nem da parte de sua esposa ficarmos ofendidos por não acreditarem em nós; nem podemos criticá-lo por ser chato e sem imaginação – só porque você apresentou o veredicto escocês de “não comprovado”.

Suponha agora que no outro final de semana, o sr. Vieira, amigo em comum, engenheiro formado no ITA, durante um jogo de poker em minha casa, ao retornar da garagem, afirme “olha pessoal, eu acho que estou ficando louco, mas tenho certeza que vi um dragão na garagem do Del Debbio” e, em seguida, descreve o mesmo dragão que a sua esposa descreveu. O sr. Vieira não conhece a sua esposa e é muito mais cético do que eu e você juntos. E agora são três testemunhas e nenhuma prova física.

Durante a semana, o sr. Vieira faz todos os tipos de testes que nós já havíamos pensado e chega à mesma conclusão que você: que não se consegue detectar o dragão por meios físicos… mas ele ainda afirma categoricamente que o dragão está lá e, de certa forma, fica feliz em saber que outras pessoas sãs também vêem o mesmo dragão, sinal que não está maluco.

Na semana seguinte, durante um churrasco, a sra. Lima, veterinária com doutorado na USP, amiga de nossa família há anos e sem nenhuma religião, vem correndo na direção da sua esposa em pânico: ela afirma que havia visto um dragão na minha garagem! Nesse meio tempo, o sr. Vieira já havia pesquisado a respeito disso e visto que, durante toda a história da humanidade existem relatos a respeito de dragões na garagem dos faraós, na garagem dos índios, na garagem dos escravos e até mesmo na garagem dos vikings! Todas estas histórias tem sido tratadas como lendas ou mitologias pelas pessoas de inteligencia mediana, claro. As pessoas comuns confundiam estas manifestações com “deuses” ou acreditavam que eles eram algum tipo de “divindade”.

Qualquer pessoa de bom senso vai concordar com essas afirmações. Onde estao as evidências físicas? Mas, em todas as lendas, as características destes dragões invisíveis são equivalentes, mudando apenas a roupagem da história, de acordo com a cultura de cada povo. Mesmo em povos que nunca se encontraram, como aztecas e chineses, as descrições são rigorosamente as mesmas.

Passado o medo, descobrimos que a sra Lima não apenas era capaz de ver o dragão, mas de conversar com ele! Ela fez algumas perguntas ao dragão e obteve respostas sobre a sua vida pessoal que você nunca havia contado a ninguém! Claro que a primeira reação foi achar que era uma tal de “leitura fria”, mas a sra. Vieira não tem absolutamente nenhum motivo para tentar nos enganar e está tão curiosa a respeito do assunto quanto a gente… além disso, as respostas eram precisas demais sobre assuntos que ela desconhecia para serem apenas chutes… como se o dragão estivesse nos acompanhando por muito tempo… antes mesmo de termos tido conhecimento sobre a sua existência.

Com o tempo, o sr. Vieira também aprendeu a desenvolver sua audição e passou a escutar o dragão também. Nesse momento você poderia até pensar que eram quatro loucos com a mesma loucura, se não fosse o fato que as respostas dadas ao sr. Vieira e à sra. Lima eram exatamente as mesmas, mesmo quando estavam separados. Sua esposa fez uma pesquisa e descobriu que, no século XIX, um sr. chamado Hippolyte Léon Denizard, um educador e escritor francês vencedor de diversos prêmios e méritos por sua seriedade e pesquisa no campo da educação, havia tido as mesmas experiências que nós e, por ter sido membro de Ordens Secretas que tinham acesso aos dragões invisíveis, havia feito um questionário padronizado e pediu que diversos dragões os respondessem em toda a Europa, até mesmo produzido um livro com as respostas de milhares de dragões invisíveis compiladas, que chamou de “Livro dos Dragões Invisíveis na Garagem”. Descobrimos até que existia um nome para o que conseguiam fazer: Mediunidade.

Pesquisando, também descobrimos que a Igreja sempre soube da existência desses dragões e até fazia uso deles na garagem do Vaticano, mas oficialmente considerava qualquer pessoa que conversasse com dragões invisíveis como “Adorador do Diabo”, com direito a ir para a fogueira. Era um excelente motivo para as pessoas que conversavam com dragões mantivessem esta característica em segredo!

Com o tempo, sua esposa encontra mais algumas pessoas capazes de conversar com estes dragões invisíveis, que se reúnem em estacionamentos chamados “terreiros”. Infelizmente, eram poucos os terreiros confiáveis, pois a história dos dragões havia sido divulgada no Globo Reporter e uma infinidade de picaretas abriram estacionamentos prometendo conversar com dragões e trazer a mulher amada em sete dias úteis mas que, quando visitadas pelo nosso grupo, mostravam-se realmente vazios. Como o sr. Vieira ainda não havia conseguido desenvolver um método físico para mostrar evidências físicas destes dragões, ficava impossível para a pessoa comum distinguir onde haviam dragões e onde haviam charlatões. Você teria de confiar na palavra da sua esposa ou amigos idôneos… ou nao.

Os dragões às vezes conseguem elucidar perguntas complicadíssimas sobre nossas vidas, sobre o que viemos fazer no planeta; são muito sábios (muito mais sábios que as próprias pessoas que conversam com eles, que apenas nos retransmitem suas palavras); às vezes os dragões falam em uma língua que os próprios médiuns desconhecem: ao longo do tempo, já vi dragões falando francês, alemão e inglês, ditados por médiuns que não possuíam nenhum conhecimento nessas línguas… às vezes curam doenças consideradas incuráveis, mas como são casos isolados, não se fez nenhum esforço para testar isso em laboratório, já que as pessoas comuns ainda estão discutindo se os dragões existem ou não. Alega-se que foi sorte ou placebo e pronto! E isso torna praticamente impossível de se publicar qualquer estudo sobre o assunto em revistas científicas. Até mesmo se você for o Prêmio Nobel de Medicina, se suas pesquisas apontarem que talvez dragões invisíveis possam existir, você acaba caindo na ridicularização… então é preciso cautela com para quem você irá dizer que é capaz de enxergá-los.

Por conta disso, as pessoas que baseiam seus dogmas apenas no que é publicado nessas revistas continuavam negando a existência dos dragões invisíveis da garagem com toda a sua crença, taxando quem consegue enxergar estes dragões de charlatão ou louco sem nem ao menos fazer um esforço para saber quem são estas pessoas e o que faz com que elas afirmem estas coisas… fazem uma mistureba de conceitos, jogando no mesmo saco a desinformação e ignorância dos crentes com a falta de pesquisa e a visão leiga dos pseudo-céticos.

E nem podemos criticá-las muito, afinal de contas nós, que temos contato com estes dragões e temos experiência em diferenciar dragões de garagem de cobradores de estacionamento vazio, não conseguimos definir um método físico para provar a existência de algo não-físico… ainda.

A solução é continuar pesquisando; correndo atrás, como verdadeiros céticos. Testar e reunir aqueles capazes de conversar com eles e testar as informações. Afastar as crendices e superstições construídas ao redor dos fatos e destrinchar onde está a verdade. Porque a ciência é a busca pelo conhecimento.
fonte: http://www.deldebbio.com.br//2011/07/15/uma-dragao-na-minha-garagem/#more-5894
Alguém se habilita? Estou meio ocupado me mijando de rir. :histeria: :histeria:

Offline Luiz F.

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #1 Online: 15 de Julho de 2011, 14:59:35 »
 :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: Que coisa tosca.
"Você realmente não entende algo se não consegue explicá-lo para sua avó."
Albert Einstein

Offline Mister B

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #2 Online: 15 de Julho de 2011, 15:46:47 »
Ah sim. Os céticos é que tem que correr atrás para saber se o dragão existe. Ou seja, eles tem que provar isso.

Ai, ai...
"O cristianismo nos afirma que há um homem invisível, que vive no céu e vigia tudo o que fazemos, o tempo todo. O homem invisível tem uma lista de 10 coisas que ele não quer que a gente faça. Se você fizer qualquer uma dessas coisas, o homem invisível tem um lugar especial, cheio de fogo, fumaça, sofrimento, tortura e angústia onde ele vai lhe mandar viver, queimando, sofrendo, sufocando, gritando e chorando para todo o sempre. Mas ele ama você!
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Offline Contini

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #3 Online: 15 de Julho de 2011, 18:13:40 »
Pois é... A primeira coisa que me saltou aos olhos foi uma tremenda inversão do ônus da prova bem "enfeitado".
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Sergiomgbr

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #4 Online: 15 de Julho de 2011, 18:36:03 »
Isso me lembra o tio Ben falando pro Peter...Grandes poderes trazem grandes responsabilidades! :P
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Gaúcho

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #5 Online: 15 de Julho de 2011, 22:48:39 »
And it's going on, and on, and on...
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Gigaview

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #6 Online: 15 de Julho de 2011, 23:24:42 »
Verborragia espiritóide delirante.

Já vi essa figuraça num Superpop da vida debatendo com o Sottomaior.
« Última modificação: 16 de Julho de 2011, 01:00:24 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Donatello

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #7 Online: 16 de Julho de 2011, 00:28:41 »
Bom, como eu sou um pseudocético pouco inteligente com síndrome de corno eu acho que até aqui basta
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sua esposa lhe descreve o dragão nos mesmos detalhes que eu lhe descrevi, sem ter conversado comigo a respeito disso.
já que estou pra ver duas pessoas religiosas que compartilhem idéias idênticas sobre deus sem que direta ou indiretamente tenham conversado sobre estas idéias; digo, ninguém que tenha numa tribo escondida nos cocorutos da Amazônia pensado "ihhh, acho que há cerca de 2000 anos nasceu um hippie afeminado que era filho de uma virgem e que veio ao mundo para redimir todo homem do pecado original de um casalzinho que comeu uma fruta depois deter conversado com uma sucuri tagarela" sem que antes tenha sido convencido disso por algum grupo de missionários espertalhões.

Daí pra baixo, nem li  |(...

Offline Geotecton

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #8 Online: 16 de Julho de 2011, 00:45:57 »
PQP!

Perdi cinco minutos da minha vida lendo esta m... :x
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Offline O Pistoleiro

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #9 Online: 18 de Julho de 2011, 13:17:06 »
Já leram os comentários lá no site? É muito mais divertido que o texto!!
Se Deus é nosso Pai (você que pensa), então Satã deve ser nosso Primo. Por que ninguém entende essas coisas importantes?

Offline lusitano

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #10 Online: 29 de Julho de 2011, 07:20:01 »
Bom dia caríssimos foristas:

Essa metáfora do Carl Sagan, para "demonstrar" a impossibilidade da existência de "deus" - o dragão invisível - a meu ver, está muito bem apanhada!

Todavia na minha opinião, tem uma falha e digo-vos qual é: "deus", é um paradoxo semântico; multisignificativo, que por falta de consenso universal, sobre o que de facto se pode compreender como tal, por ser uma palavra polissémica, gera muitíssimas dúvidas, a respeito de que entidade se fala...

Enquanto, que "dragão invisível" sendo também um personagem mítico, ambíguo e esquivo e também pouco consensual, quanto à sua forma real, entretanto, pode ser identificado como um animal irracional ou não, perito em camuflagem, como os camaleões e outros bichos naturais.

Ademais - imagino eu -  que no estado actual da ciência e engenharia militar, assim se pode conjecturar...

Desse modo, temos que o "Bruce Lee", como experto em artes marciais e tecnologia ninja, é um autêntico "dragão invisível", que só se permite ser visto por quem lhe convenha.

Especulativamente - artur.
« Última modificação: 29 de Julho de 2011, 20:14:33 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline Gigaview

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #11 Online: 29 de Julho de 2011, 11:57:32 »
Não é um autêntico dragão invisível porque Bruce Lee não era experto em tecnologia ninja.  :P
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Offline lusitano

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #12 Online: 29 de Julho de 2011, 19:56:12 »
Gigaview disse:
 
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Não é um autêntico dragão invisível porque Bruce Lee não era experto em tecnologia ninja. :P

Não era - mas passou a ser - depois de aprender: :mestre: porque, a partir de um certo momento, eclipsou-se totalmente. Isto é, tornou-se completamente invisível; dado que os paparazzi, nunca mais conseguiram fotografá-lo. 

Especulativamente... artur.
« Última modificação: 30 de Julho de 2011, 05:24:34 por lusitano »
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Offline Geotecton

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #13 Online: 29 de Julho de 2011, 20:02:01 »
Bom dia caríssimos foristas:

Essa metáfora do Carl Sagan, para "demonstrar" a impossibilidade da existência de "deus" - o dragão invisível - a meu ver, está muito bem apanhada!

Todavia na minha opinião, tem uma falha, e digo-vos qual é: "deus", é um paradoxo semântico; multisignificativo, que por falta de consenso universal, sobre o que de facto se pode compreender como tal, por ser uma palavra polissémica, gera muitíssimas dúvidas, a respeito de que entidade se fala...

Enquanto, que "dragão invisível" sendo também um personagem mítico, ambíguio e esquivo e também pouco consensual, quanto à sua forma real, entretanto, pode ser identificado como um animal irracional ou não, perito em camuflagem, como os camaleões e outros bichos naturais.

Ademais - imagino eu -  que no estado actual da ciência e engenharia militar, assim se pode conjecturar...

Desse modo, temos que o "Bruce Lee", como experto em artes marciais e tecnologia ninja, é um autêntico "dragão invisível", que só se permite ser visto por quem lhe convenha.

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Mein Gott

Esta é a primeira postagem, que eu me recordo, em que o lusitano não usou nenhum, repito, nenhum smiley.

 :biglol:
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Offline lusitano

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #14 Online: 29 de Julho de 2011, 20:28:04 »
Geotecton - disse:

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Mein Gott

Esta é a primeira postagem, que eu me recordo, em que o lusitano não usou nenhum, repito, nenhum smiley.

:biglol:

Acho que nem sempre é preciso... :)

 
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Offline uiliníli

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Re: Um Dragão Na Garagem, Na visão de um Ocultista
« Resposta #15 Online: 30 de Julho de 2011, 00:16:32 »
Parece que o Del Debbio desconhece o conceito de "cultura".

Mas o pior de tudo é ele citar Sagan como coautor, como se o astrônomo endossasse as opiniões de Del Debbio.

 

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