Tópico: Casal de neo-nazistas descobre que é judeu

[Fernando Silva]

Pelo visto, os ideais e os valores não são absolutos e dependem da etnia a que se pertence.
Seria mais coerente se cada um desse um tiro na cabeça do outro.

http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2010/12/01/263502-casal-de-neo-nazistas-descobre-que-e-judeu

Casal de neo-nazistas descobre que é judeu


    O polonês Pawel entrou para o movimento neo-nazista quando adolescente, levando sua namorada Ola com ele. O casal se conheceu na escola, com apenas 12 anos e desde então ficaram juntos. Depois de casados, descobriram suas verdadeiras raízes judaicas.

    Pouco depois de se casarem, aos 18 anos, Ola foi surpreendida por uma lembrança vaga de sua mãe comentando sobre raízes judaicas na família.

    Ola então pesquisou suas origens junto ao Instituto Histórico Judaico, que diz documentar 10 séculos de experiência judaica na Polônia.

    Foi aí que ela decidiu procurar a procedência da família de Pawel e descobriu que também ele era judeu.

    "Alguma coisa falou dentro de mim... Foi inacreditável - no fim das contas ele também tinha raízes judaicas. Foi um choque. Eu não esperava descobrir que tinha um marido judeu", disse Ola em um documentário da CNN.

    "Eu não sabia como contar a ele. Eu o amava mesmo se ele fosse um punk ou um skinhead, se ele batesse nos outros ou não. Era uma época na Polônia que o movimento era muito intenso", contou Ola sobre a descoberta.

    Ela levou documentos para contas a notícia a seu marido, que correu imediatamente para tirar as dúvidas com seus pais. Só então eles contaram a verdade. Como muitas outras famílias, eles esconderam suas origens religiosas para escapar da perseguição durante a Segunda Guerra Mundial.

    "Eu era 100% nacionalista. Naquela época quando éramos skinheads o movimento era apenas de white powers (supremacistas brancos) e eu acreditava que a Polônia era apenas para os poloneses. Acreditava que os judeus eram a pior praga e o maior mal do mundo. Na Polônia nós achávamos que qualquer coisa de mal era culpa dos judeus...", contou Pawel. Ele não sabia o que falar para os antigos amigos, não sabia se admitia ou se continuava vivendo uma mentira.

    Hoje com 33 anos, Pawel e Ola são membros ativos na comunidade judaica de Varsóvia. Ola trabalha na cozinha de uma sinagoga ortodoxa e Pawel está estudando para se tornar um açougueiro kosher, uma forma tradicional de abater animais para o consumo.

[Geotecton]

Pelo visto, os ideais e os valores não são absolutos e dependem da etnia a que se pertence.
Seria mais coerente se cada um desse um tiro na cabeça do outro.

Hehehehehehe.

Casal de neo-nazistas descobre que é judeu
[...]
Hoje com 33 anos, Pawel e Ola são membros ativos na comunidade judaica de Varsóvia. Ola trabalha na cozinha de uma sinagoga ortodoxa e Pawel está estudando para se tornar um açougueiro kosher, uma forma tradicional de abater animais para o consumo.

Saíram da condição de neonazistas para se tornarem judeus ortodoxos.

Em termos intelectuais não houve praticamente nenhuma mudança.

[Dr. Manhattan]

Geo, aí não parece dizer que eles viraram judeus ortodoxos, só que ela trabalha numa sinagoga ortodoxa. O que pode dar no mesmo, é verdade. E por mais ridículas que sejam as crenças dos judeus ortodoxos (e elas são ridículas, acreditem) ainda acho que houve um avanço nesse caso.

E entre ser inconsistente nas suas ideias e dar um tiro na cabeça, acho até que eles foram bem pragmáticos.

[Geotecton]

Geo, aí não parece dizer que eles viraram judeus ortodoxos, só que ela trabalha numa sinagoga ortodoxa. O que pode dar no mesmo, é verdade. E por mais ridículas que sejam as crenças dos judeus ortodoxos (e elas são ridículas, acreditem) ainda acho que houve um avanço nesse caso.

E entre ser inconsistente nas suas ideias e dar um tiro na cabeça, acho até que eles foram bem pragmáticos.

E o coitadinho do meu smiley não conta?

[Dr. Manhattan]

Ah bom. Agora que vi!

[Pagão]

Pelo visto, os ideais e os valores não são absolutos e dependem da etnia a que se pertence.
Seria mais coerente se cada um desse um tiro na cabeça do outro.

Mas este casal nunca ouviu falar da tese leninista de "superação da consciência de classe"? Porque não superar essa ascendência judaica e continuar bons neonazis?

[André Luiz]

Os poloneses sofreram o diabo nas maos dos alemaes e ainda tem cara que vira neo-nazista?

[Gaúcho]

O importante é ter uma ideologia.

[Diegojaf]

Amigo meu loiro foi criado pela irmã da mãe, família com todo mundo loiro e bem branco e já com 16 anos descobriu que seu avô paterno era índio que vivia em tribo. Foi hilário na época porque ele ficou uns 2 anos numa onda indígena, como se quisesse recuperar todos os anos perdidos com a cultura dele...

[Sergiomgbr]

Os poloneses sofreram o diabo nas maos dos alemaes e ainda tem cara que vira neo-nazista?

Isso me lembra os Zé Ruela-gabiru-oreiaseca-skinred do Brasil   

[Luiz Fabris]

Pelo visto, os ideais e os valores não são absolutos e dependem da etnia a que se pertence.
Seria mais coerente se cada um desse um tiro na cabeça do outro.

Mas este casal nunca ouviu falar da tese leninista de "superação da consciência de classe"? Porque não superar essa ascendência judaica e continuar bons neonazis?

Seria impossível! Imagine esse casal em plena 25 de Março achegando-se à banca de um camelô afrodescendente!
Assaltar-lhes-ia uma dúvida cruel! O que fazer? Pechinchar ou embolachar o negão?

[Pagão]

Pelo visto, os ideais e os valores não são absolutos e dependem da etnia a que se pertence.
Seria mais coerente se cada um desse um tiro na cabeça do outro.

Mas este casal nunca ouviu falar da tese leninista de "superação da consciência de classe"? Porque não superar essa ascendência judaica e continuar bons neonazis?

Seria impossível! Imagine esse casal em plena 25 de Março achegando-se à banca de um camelô afrodescendente!
Assaltar-lhes-ia uma dúvida cruel! O que fazer? Pechinchar ou embolachar o negão?

 

[Arcanjo Lúcifer]

Aposto que em um primeiro momento após descobrir que estava casado com uma judia, o jovem nazistinha brochou feio. 

[Luiz Fabris]

Aposto que em um primeiro momento após descobrir que estava casado com uma judia, o jovem nazistinha brochou feio. 

Até que eles tiveram sorte... Imagine você, aos 30 anos de idade descobrir que, na verdade, é argentino!

[Arcanjo Lúcifer]

Aposto que em um primeiro momento após descobrir que estava casado com uma judia, o jovem nazistinha brochou feio. 

Até que eles tiveram sorte... Imagine você, aos 30 anos de idade descobrir que, na verdade, é argentino!

Dependendo do tamanho vexame que pelo visto daremos na preparação dos estádios da Copa, talvez fosse uma vantagem.

[Fernando Silva]

Amigo meu loiro foi criado pela irmã da mãe, família com todo mundo loiro e bem branco e já com 16 anos descobriu que seu avô paterno era índio que vivia em tribo. Foi hilário na época porque ele ficou uns 2 anos numa onda indígena, como se quisesse recuperar todos os anos perdidos com a cultura dele...

O personagem Cartman, de South Park



não sabe quem é o pai. Ele tenta descobrir e, por algum tempo, acha que foi um índio e passa a se vestir e a agir como um índio também, mas depois descobre que a mãe engravidou durante uma suruba numa fazenda e que nessa noite ela deu para metade da cidade, daí ele desiste.

[Diegojaf]

Bem lembrado. Deve ter uma síndrome com esse nome. Os Simpsons, Family Guy e American Dad também tem episódios assim...

[Geotecton]

Bem lembrado. Deve ter uma síndrome com esse nome. Os Simpsons, Family Guy e American Dad também tem episódios assim...

Se tem uma síndrome eu não sei, mas que é um belo "direto no estômago" da parte mais retrógrada e religiosa da sociedade estadunidense, isto é.

[Dr. Manhattan]

Amigo meu loiro foi criado pela irmã da mãe, família com todo mundo loiro e bem branco e já com 16 anos descobriu que seu avô paterno era índio que vivia em tribo. Foi hilário na época porque ele ficou uns 2 anos numa onda indígena, como se quisesse recuperar todos os anos perdidos com a cultura dele...

Se isso fosse obrigatório, eu teria que passar dois anos numa onda indígena, depois uns anos numa onda afrodescendente, depois mais um tempo numa onda portuguesa, depois holandesa e etc. etc...

[Derfel]

Essa é uma questão de se sentir parte de uma identidade. O engraçado é que muitas vezes também significa a negação de uma outra bagagem que também compõe a sua identidade.