Tópico: Criança é chamada na diretoria de escola em SP por gostar de rock

[4 Ton Mantis]

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/08/crianca-e-chamada-na-diretoria-de-escola-por-gostar-de-rock-em-sp.html

Menino de 8 anos fazia batucadas na sala de aula, segundo professora.
Mãe conta que garoto pensou em abandonar sonho de ser músico.


A preferência musical de um garoto virou assunto de diretoria em uma escola particular em São José do Rio Preto, a 451 km da capital paulista. No primeiro dia de aula depois das férias de julho, ele chegou, foi apresentado à professora e recebeu as boas-vindas dos colegas. O aluno ficou menos de 40 minutos em sala de aula. A professora chamou a diretora dizendo que o comportamento dele estaria atrapalhando as outras crianças. O que desagradou foi o barulho que o menino fazia na carteira.
Fora da sala de aula, a diretora Ana Maria quis conhecer os gostos do menino e logo descobriu que estava diante de um fã do rock. A mãe conta que ao chegar em casa o menino queria abandonar o sonho de ser músico.
A família, então, decidiu desfazer a matrícula. A diretora acha que tudo não passa de um mal entendido. Para a mãe do garoto, o filho é vítima de preconceito.

[Donatello]

Pelo próprio relato jornalístico o menino não foi levado à diretoria por gostar de Rock, foi levado à diretoria por batucar em sala de aula tirando a concentração dos outros alunos. Acontece que a manchete "Aluno advertido por gostar de Rock" chama mais atenção do "Aluno advertido por gostar de batucar em sala de aula."

E dizer que o filhinho está sofrendo de preconceito livra a cara da "probrecita" da mamãe da função de educá-lo a respeitar os outros.

Eu gostaria de saber a idade do pivete...

[Diegojaf]

8 anos. Está no título da matéria...

[Donatello]

Ops, foi mal. É... 8 anos realmente é muito pouco para que a criança tivesse alguma noção das regras de convívio em um ambiente público como uma sala de aula: é função da escola e da mãe o ensinarem sobre. A escola pelo visto está tentando, a mãe pelo visto não.

[Diegojaf]

Ninguém chama a atenção do princípe da mamãe pra coibir as manifestações de liberdade e imaginação dele. NINGUÉM!!!

[uiliníli]

Acontece que a manchete "Aluno advertido por gostar de Rock" chama mais atenção do "Aluno advertido por gostar de batucar em sala de aula."

Que na verdade nem é notícia. Isso é coisa de jornalismo de sexta categoria.

[Hold the Door]

O menino só sofre de hiperatividade (também conhecida como malcriação). 

[Diegojaf]

O menino só sofre de hiperatividade (também conhecida como malcriação). 

O dia que eu respondi minha professora no prézinho chamando ela de gorda, a havaiana comeu em casa.

Desde então, todas as mulheres são magras...

[Gaúcho]

Sensacionalismo nem começa a descrever esse título

[uiliníli]

O menino só sofre de hiperatividade (também conhecida como malcriação). 

Nos EUA tem escola que enche as crianças de Ritalin para tratar essa "doença" que muitos psiquiatras acham que na verdade nem existe... Já falaram disso até nos Simpsons!

[Fabrício]

O menino só sofre de hiperatividade (também conhecida como malcriação). 

Nos EUA tem escola que enche as crianças de Ritalin para tratar essa "doença" que muitos psiquiatras acham que na verdade nem existe... Já falaram disso até nos Simpsons!

Na roça exite um tratamento alternativo, chamado vara de marmelo.

[Donatello]

Eu não acho que "boa criação" seja dar uma coça a cada cagada (nem sei se é necessária ou mesmo aceitável uma única coça ao longo de toda a vida para educar uma criança). Mas a professora não levou a criança à direção para uma sessão de palmatória (já evoluímos o suficiente para entender que castigos físicos contra crianças são tão ou mais imorais que castigos físicos contra adultos, ao menos quando imputados por professores , e daí que aquela imagem do professor de The Wall já desapareceu faz um tempinho do mundo civilizado... é um avanço... ), ele tinha sido levado para uma conversa e acho que é assim mesmo que se devia ensiná-lo sobre noções de civilidade como a distinção entre espaço privado X espaço público...

Por outro lado, mesmo que eu visse como ideal (ou pelo menos aceitável) a educação por meio de castigos físicos, eu não acharia que fosse exatamente falta de surra o problema... eu vejo muitas mães dando surra em seus filhos... só que pelos motivos errados (me esforçando para aceitar que haja muitos motivos certos pelos quais os pais devessem torturar fisicamente seus filhos como meio de correção): ainda vejo muitas mães chinelando a filha porque ela comeu pouco ou surrando de cinto o filho porque ele não consegue entender álgebra ou porque questionou uma determinação da avó.

O que quase não vejo são pais repreendendo o filho porque ele subiu no muro do vizinho pra pegar pipa (quando isso ocorre a repreensão é mais pelo risco de cair e se machucar do que pela invasão e danos à propriedade alheia) ou ensinando a estes que em determinados lugares não se deve batucar ou coisas do tipo...

[Diegojaf]

Negócio é que saímos de um extremo ( no caso os castigos físicos) para outro, onde o professor tem até medo de falar mais grosso com o aluno sob pena de suspensão e investigação de que estaria assediando moralmente a criança.

Afinal, professor tem autoridade dentro de sala ou não? Porque todas as responsabilidades ele já tem, mas a autoridade é zero. Não pode chamar a atenção, não pode botar pra fora, não pode reagir quando agredido, verbal ou fisicamente. É osso.

Por isso continuo afirmando que essas gerações serão as "top" de bebê chorões sem limites.

[Fabrício]

Negócio é que saímos de um extremo ( no caso os castigos físicos) para outro, onde o professor tem até medo de falar mais grosso com o aluno sob pena de suspensão e investigação de que estaria assediando moralmente a criança.

Afinal, professor tem autoridade dentro de sala ou não? Porque todas as responsabilidades ele já tem, mas a autoridade é zero. Não pode chamar a atenção, não pode botar pra fora, não pode reagir quando agredido, verbal ou fisicamente. É osso.

Por isso continuo afirmando que essas gerações serão as "top" de bebê chorões sem limites.

 

[Geotecton]

[...]
Por isso continuo afirmando que essas gerações serão as "top" de bebê chorões sem limites.

E provavelmente será uma geração onde ocorrerá uma porção significativa de problemas ligados à falta de respeito às pessoas e à hierarquia.

[Diegojaf]

[...]
Por isso continuo afirmando que essas gerações serão as "top" de bebê chorões sem limites.

E provavelmente será uma geração onde ocorrerá uma porção significativa de problemas ligados à falta de respeito às pessoas e à hierarquia.

Moleques de 15 anos que dão murros na cara do pai e da mãe, crianças que não têm limites e que os pais acham tudo que eles fazem (inclusive bater na avó) demonstrações de "personalidade", adultos infantilizados como os do outro tópico que não sabem receber um "não" como resposta de um chefe e têm as mais inesperadas reações quanto a isso, jovens adultos deprimidos porque viram que não são o centro do universo e que suas idéias geniais são simplesmente impraticáveis no mundo real porque descobriram que a vida não é assim tão doce...

A lista é grande...