Dia desses descobri que a rede de farmácias Dose Certa, de Fortaleza (CE), não vende camisinhas nem pílulas do dia seguinte. Segundo uma atende me explicou, a razão é que os donos são extremamente religiosos.
Muitos questionamentos podem ser feitos sobre essa atitude: a farmácia é dele, logo ele pode vender ou deixar de vender o que quiser, desde que dentro da lei. Existe alguma lei específica que obrigue farmácias a venderem certos tipos de produtos? Afinal, deixar de vender camisinha é dificultar o acesso a população de um meio de evitar doenças e gravidez indesejáveis.
Por outro lado, caso nao haja obrigatóriedade por lei, é moralmente correta tal atitude? O dono estaria agindo conforme suas crenças e costumes, mas tbm estaria de certa forma "pressionando" a população a agir da mesma forma. Claro, existem outras farmácias, só estou imaginando um cenário onde só exista essa opção. Em contrapartida, se o dono permitir a venda sob a lógica de que cada tem sua liberdade para fazer o que bem entende, acarndo com as consequencias, ele estaria sendo conivente com algo que vai contra suas crenças.
O que acham?