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Dois ganhadores do Prêmio Nobel de Química trabalharão no BrasilDemétrio Weber (demetrio@bsb.oglobo.com.br) Tamanho do textoA A ABRASÍLIA - Dois cientistas consagrados com o Prêmio Nobel de Química farão pesquisas no Brasil: a israelense Ada Yonath, vencedora em 2009, e o suíço Kurt Wüthrich, agraciado em 2002. Eles aceitaram convite do governo brasileiro e participarão do programa "Ciência sem Fronteiras", que tem entre seus objetivos atrair, até 2014, mais de 300 pesquisadores de renome internacional para o país.O convite a Ada foi feito esta semana, em Brasília, em encontro da cientista com o ministro Aloizio Mercadante. Nesta quinta-feira, o ministro disse ao GLOBO que Wüthrich também foi sondado e aceitou a proposta. A ideia é que ele atue no Rio. Ada ficará baseada em Campinas (SP).- Os dois estão acertados. O CNPq já encaminhou toda a papelada para fixar os procedimentos formais - disse Mercadante.O programa prevê que os cientistas permaneçam no Brasil durante cerca de três meses por ano, ao longo dos três anos do contrato. No período em que estiverem no país, receberão bolsa no valor de R$ 14 mil por mês. Segundo Mercadante, o "Ciência sem Fronteiras" bancará também a vinda de um pesquisador auxiliar do país de origem do cientista, assim como o envio de um brasileiro para o mesmo destino. Um auxílio de US$ 50 mil será dado à instituição onde cada pesquisador atuar no Brasil.O foco principal do "Ciência sem Fronteiras" é enviar 75 mil brasileiros para o exterior até 2014. Já nas próximas semanas, universidades públicas e privadas em todo o país deverão selecionar 2 mil bolsistas de graduação. A vinda de pesquisadores estrangeiros, ainda que em número bem menor, é outra iniciativa do programa. Nenhum brasileiro jamais ganhou o Prêmio Nobel.- Os países desenvolvidos fazem isso há muito tempo: atraem os melhores cérebros para acelerar a produção de conhecimento - declarou Mercadante.Segundo informações da página do MCTI na internet, Ada tem 70 anos e atua no Weizmann Institute of Science, em Israel. Ela se formou-se em química na Universidade Hebraica de Jerusalém em 1962. Na mesma instituição cursou mestrado em bioquímica. No fim da década de 1960, fez doutorado em radiografia de cristais, no Weizmann Institute. O Prêmio Nobel de Química foi recebido em conjunto com Venkatraman Ramakrishnan e Thomas Steitz, a partir de pesquisas "sobre um dos processos centrais da vida: a tradução, realizada pelo ribossomo, da informação contida no DNA".Antes do encontro com o ministro em Brasília, na última quarta-feira, Ada estava em Campinas, onde participou de evento científico na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Tão logo tenha início a bolsa - o que deve ocorrer em 2012 -, ela desenvolverá pesquisas no Laboratório Nacional de Luz Síncroton, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI). Existe a possibilidade também de que participe de projetos na Unicamp.- Ela gosta do Brasil e gostou do que viu. Achou o ambiente acadêmico do Síncroton interessante - disse Mercadante.Segundo o ministro, Wüthrich é da área da química medicinal, tendo feito pesquisas de ressonância magnética em proteínas.
Vencedora do Nobel não vem trabalhar no Brasil, como havia sido anunciado pelo ministérioDemétrio Weber Tamanho do textoA A ABRASÍLIA - Depois de anunciar que a cientista israelense Ada Yonath, vencedora do prêmio Nobel de Química em 2009, faria pesquisas no Brasil, na condição de primeira bolsista de excelência do recém-criado programa Ciência sem Fronteiras, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação voltou atrás nesta sexta-feira.Em nota divulgada em sua página na internet, o ministério admite que isso é ainda uma mera possibilidade. Certo, por ora, é que Ada atuará como embaixadora do programa em Israel, ajudando a divulgar a iniciativa do governo brasileiro de atrair cientistas de renome internacional para desenvolver pesquisas durante três anos no Brasil.O ministro Aloizio Mercadante disse nesta sexta-feira que Ada continua disposta a tocar projetos no Brasil, mas condicionou sua vinda à construção de um aparelho síncroton de terceira geração. O atual, que funciona em Campinas, é de segunda geração. O síncroton emite uma espécie de feixe de luz (elétrons) usado na pesquisa de partículas.O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação planeja iniciar a construção do aparelho no ano que vem. O custo previsto é de R$ 200 milhões. Segundo Mercadante, a obra deverá durar dois anos e Ada poderia acompanhar o desenrolar do projeto desde o início. Ou seja, vir ao Brasil antes mesmo de o aparelho estar pronto.- É nesse projeto que ela tem interesse de participar. A gente espera que ela venha no ano que vem - disse Mercadante.Na quinta-feira, em entrevista ao GLOBO, o ministro havia dito que a vinda de Ada já estava certa e que o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) cuidava agora dos procedimentos formais.Também na quinta, Mercadante havia anunciado que outro vencedor do prêmio Nobel de Química, o cientista suíço Kurt Wüthrich, agraciado em 2002, será bolsista do Ciência sem Fronteiras, passando cerca de três meses por ano no Brasil, durante três anos, para fazer pesquisas.Indagado nesta sexta-feira se a vinda de Wüthrich está confirmada, o ministro disse que a informação sobre o ingresso de Wüthrich lhe foi repassada pelo CNPq.
Dois ganhadores do Prêmio Nobel de Química trabalharão no BrasilDois cientistas consagrados com o Prêmio Nobel de Química farão pesquisas no Brasil: a israelense Ada Yonath, vencedora em 2009, e o suíço Kurt Wüthrich, agraciado em 2002. Eles aceitaram convite do governo brasileiro e participarão do programa "Ciência sem Fronteiras", que tem entre seus objetivos atrair, até 2014, mais de 300 pesquisadores de renome internacional para o país.[...]
Vencedora do Nobel não vem trabalhar no Brasil, como havia sido anunciado pelo ministérioDepois de anunciar que a cientista israelense Ada Yonath, vencedora do prêmio Nobel de Química em 2009, faria pesquisas no Brasil, na condição de primeira bolsista de excelência do recém-criado programa Ciência sem Fronteiras, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação voltou atrás nesta sexta-feira.Em nota divulgada em sua página na internet, o ministério admite que isso é ainda uma mera possibilidade. [...]
O síncroton emite uma espécie de feixe de luz (elétrons) usado na pesquisa de partículas.
CitarO síncroton emite uma espécie de feixe de luz (elétrons) usado na pesquisa de partículas. Eu me divirto com estes jornalistas.