Tempos depois, o golpe militar.
Brizola nunca perdoou Goulart por não ter "resistido".
A verdade é que o gaúcho queria uma guerra civil à la Cuba, bem sangrenta, mas o presidente foi mais prudente.
Há, inclusive, documentos de um grupo ao qual Brizola pertenceu que dizia explicitamente que os "reacionários" deveriam ser executados: a idéia era que em cada cidade haveria certa quantidade de "guerrilheiros" armados com o que tivessem em mãos, estes tomariam civis desarmados como reféns.
Se o movimento falhasse, diz o documento do grupo de Brizola, os reféns deveriam ser sumariamente executados.