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O supertelescópio E-ELT deve receber o aval para o início de sua construção no fim do ano. "Ele será capaz de visualizar planetas do tamanho da Terra em estrelas próximas. Será o único capaz disso", afirmou Tim de Zeeuw, astrônomo holandês, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), durante a 36a Reunião Anual da Sociedade Astronômica Brasileira, em Águas de Lindóia (SP).O E-ELT (sigla inglesa de Telescópio Europeu Extremamente Grande) seria o primeiro do tipo a ter um espelho da ordem de 40 metros.Atualmente, os maiores telescópios do mundo têm de 8 a 10 metros. Há vários projetos concorrentes, mas a iniciativa europeia tem tudo para ser a primeira a sair do papel."Esperamos conseguir o sinal verde para a construção em dezembro", afirmou. "É complicado porque precisamos que todos os países-membros do ESO concordem. Todos os países parecem dispostos, mas uma coisa é uma conversa informal, outra é ir à reunião e votar favoravelmente", disse Zeeuw.O ESO é composto por 14 países-membros (o Brasil será o 15º, e o primeiro não europeu, quando o Congresso Nacional ratificar o acordo assinado pelo governo no fim do ano passado).Cada país deverá investir 250 milhões de euros ao longo de dez anos de construção. Parte desse dinheiro irá para custos operacionais e outras despesas --só o telescópio custará 1 bilhão de euros.A importância de captar diretamente a luz de um planeta pequeno é que se pode descobrir sua composição. Presença de oxigênio na atmosfera, por exemplo, seria um forte indicativo de vida.Hoje, o máximo que se consegue saber sobre planetas como a Terra é a massa e o diâmetro.http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/971004-eso-pode-ter-supertelescopio-capaz-de-ver-outras-terras.shtml