Andei conversando com pessoas que trabalham na UPA da Maré. O abaixo tem que ser encarado com cuidado, pois apesar de ser o que pessoas que frequentam e vivenciam diretamente tais realidades, politicagens e negociações, nunca se sabe...
O que corre na boca miúda é que este comandante estaria realizando operações na área da UPA a qualquer hora, o que estaria colocando em risco moradores em geral: indo para trabalho, crianças indo para escola, etc. Diante disso, resolveram marcar uma reunião com o comandante.
Acontece que, ao que correu na boca mais miúda ainda, as quadrilhas realizaram pressão para que mais moradores fossem protestar contra tais operações. Independente disto, o que o comandante teria dito foi "Ah é? Então fecha a UPA.".
Incursões continuaram e numa destas, um grupo de policiais prendeu um x números de criminosos (uns 3, 4) e teriam exigido 300 mil para soltá-los. Tinham "só" 40 mil e foram levados.
Com isto, um "advogado do tráfico" marcou uma reunião privada com o comandante. O advogado saiu cabisbaixo falando que o sujeito não aceitava negociar nada e era irredutível.
Dias depois teria saído a prisão dele.
Se formos considerar isto como fatos, o que está acontecendo?
Basicamente, pode-se pensar que:
1. O cara foi enquadrado em um crime por estar atrapalhando negócios e interesses gerais de gente poderosa. Isto seria bem preocupante, pois se ele foi falsamente apontado como mandante de um crime de repercussão nacional, fruto de investigações e testemunhas, revela um esquema de podridão bem maior e mais organizado.
2. Sabendo que estava sendo investigado e a 'chapa esquentando', resolveu não ter nenhum tipo de conduta que depusesse contra ele.
A segunda linha me parece mais provável, mas o palpite de qualquer um é tão bom quanto o meu.
Claro que nada disso pode ser verdade, sendo só boataria e fofoca. Porém acho improvável, pela natureza das 'fontes', que ao menos algumas partes não se aproximem da realidade.