Autor Tópico: Comendo suas verduras culturais  (Lida 1861 vezes)

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Offline Rocky Joe

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Comendo suas verduras culturais
« Online: 05 de Dezembro de 2011, 23:28:11 »
Nesta matéria para o New York Times, o autor conversa sobre o fato de que por mais que podemos passar a gostar de verduras, outras guloseimas pouco saudáveis ainda são mais gostosas, e faz uma analogia cultural com isto, falando sobre filmes. Nas palavras do próprio,

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Há muito tempo tenho um fascínio com dramas lentos, meditativos. Esses são os tipos de filmes amados pelos escritores, pensadores e amigos que eu mais respeito, então eu, também, os procuro; costumo cochilar levemente, e muitas vezes me sinto comovido, mesmo que sonolento, depois. Mas eu estou realmente comovido? Ou estou respondendo aos ritmos de um cinema que afeta emocionalmente? Eu estou rindo porque eu entendo as piadas, ou porque eu sei como piadas soam?

Ou

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Na faculdade, um amigo quis saber que tipo de idiota que eu era que eu ainda não tinha visto de Tarkovsky "Solaris". "É muito chato", disse ele com admiração evidente. "Você tem que vê-lo, mas você não vai entender."

Ele estava certo: eu tinha que vê-lo, e eu não entendi nada. Seu ritmo hipnotizante era tão distante de meu metabolismo cinematográfica que várias vezes durante seus 165 minutos, acordei em pânico, apenas para descobrir que a mesma coisa estava acontecendo na tela como estava acontecendo quando eu fechei os olhos . Depois que saí da biblioteca, meu amigo me perguntou o que eu pensava. "Isso foi incrível", disse. Quando ele me perguntou qual parte que mais gostei, eu escolhi a seqüência de cinco minutos de um carro dirigindo por uma estrada, porque parecia a mais chata. Ele acenou com a aprovação.

Ele também afirma que a melhor parte desses filmes não é de fato assisti-los, mas o que vem depois - quando você pode conversar sobre eles, escrever sobre eles, lembrá-los, etc... Além de sugerir que há algo de falso em quem gosta de verduras culturais.

Gostei bastante, e por isto estou compartilhando aqui. A situação pode ser levada a outros meios, literatura, música, etc... Dou minha opinião depois, se mais alguém se interessar...  :hihi:


Offline uiliníli

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #2 Online: 05 de Dezembro de 2011, 23:48:16 »
A Árvore da Vida é definitivamente uma rúcula, daquelas bem amargas. Quando saí do cinema estava feliz por finalmente ter limpado o meu prato, mas arrependido de ter começado - fazer o quê, somos educados para ter uma certa aversão por deixar uma refeição pela metade... Saudável ou não, para se divertir nada melhor que uma pizza.

Offline Sergiomgbr

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #3 Online: 06 de Dezembro de 2011, 00:27:23 »
Filmes de Fellini= Nabos.
Filmes de Ingmar Bergman= Aquelas espiguinhas de milho em conserva.
Nouvelle Vagues em geral= Almeirão.

Hahahaha. Poxa, eu adoro sim, a maioria das verduras, até as citadas acima. Onívoro mesmo. Filmívoro também. Filmes do Sérgio Leone = Mostarda ou couve. :janta:
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2011, 00:32:26 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Südenbauer

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #4 Online: 06 de Dezembro de 2011, 10:48:06 »
Bah, bem interessante o artigo. É uma coisa que eu já vinha pensando há bastante tempo, mas o autor estava à minha frente. Eu vinha usando já uma expressão de degustadores: certos filmes possuem um retrogosto. Filmes como do Trier ou do Lynch, por exemplo. A experiência pode não ter sido boa, mas são filmes que ficam por até duas semanas habitando o teu imaginário. Já ocorreu também várias vezes de eu assistir um filme, não ter gostado, mas depois de uma semana ter certo prazer de o ter assistido e querer ver novamente.

Mas não concordo de todo a analogia com vegetais. Acredito que certos filmes sejam pratos sofisticados com ingredientes exóticos que tu precise tempo para aprender a gostar.

PS: Também não gostei de Solaris.

Offline Rocky Joe

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #5 Online: 06 de Dezembro de 2011, 14:21:51 »
A expressão "retrogosto" é muito boa. Às vezes isso acontece mesmo. Às vezes acontece também de uma crítica nos chamar a atenção a algum aspecto do filme e nos fazer gostar mais dele por isso. O Borges acreditava que A Divina Comédia hoje em dia é um livro melhor do que quando lançado por ter tão bons comentadores.

O artigo dá muito pano na manga e o autor parece ser um doce de pessoa de tão sincero. Me faz lembrar do que o Ruy Gardnier escreveu na Contracampo sobre o Park Chan Wook (nesta matéria sobre cinema coreano contemporâneo):

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Se Oldboy ainda apresenta traços de interesse, apesar de e por causa de sua irregularidade absoluta, os curtas de If You Were Me e Três Extremos revelam uma figura confortavelmente ciente de todas as técnicas para seduzir o espectador moderninho com um gosto pronunciado pelo incomum. É o cinema fashion-nerd da estação, um cinema que deriva muito mais da publicidade (suprir uma demanda de imagens mediada por expectativas) do que de um verdadeiro estilo, uma grife a ser usada por quem é in hoje. Include me out.

Pessoalmente, acredito que há sim quem goste de certos filmes para diferenciar-se, ser moderninho, ou de escapar da cultura popular, para alguns manipulativa e conformista (!). E há sim filmes que parecem ser feitos só para este público (do cinema coreano, Kim Ki Duk me vem à mente - assistir o laureado Casa Vazia foi uma das coisas mais chatas da minha vida).

Mas há outro lado da coisa que não é só exibicionismo. Há muitos espectadores que ao verem filmes não saem da sua zona de conforto. Não lembro qual crítico disse que filmes ainda estão muito presos pelo teatro e pelo romance (como atos, exposição por diálogos, etc); que quando tentam desenvolver lingüagem própria acabam diminuindo seu público-alvo. Os filmes mais respeitados que são mais vistos como, sei lá, O Discurso do Rei, ainda são filmes tímidos no que tange a lingüagem do cinema. Não que sejam filmes ruins; mas penso que há uma certa impaciência com filmes diferentes.

P.S.: Não vi Solaris, mas vi "Stalker" do Tarkovsky. É chatíssimo mesmo. Não consigo me envolver emocionalmente com o filme, que é cristão demais. Não recomendaria a ninguém, mas não me arrependi de ver. :P

P.S..2: Da matéria do cinema coreano, eu gosto muito dos filmes do Hong Sang Soo. Recomendado, poderia estar no outro tópico sobre filmes. :P

Offline Rocky Joe

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #6 Online: 06 de Dezembro de 2011, 14:31:41 »
Filmes de Fellini= Nabos.
Filmes de Ingmar Bergman= Aquelas espiguinhas de milho em conserva.
Nouvelle Vagues em geral= Almeirão.

Hahahaha. Poxa, eu adoro sim, a maioria das verduras, até as citadas acima. Onívoro mesmo. Filmívoro também. Filmes do Sérgio Leone = Mostarda ou couve. :janta:

Curiosamente, a única verdura aí que não gosto é também os filmes que não gosto - Almeirão e Nouvelle Vague. Adivinhou.  :P

Offline Sergiomgbr

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #7 Online: 06 de Dezembro de 2011, 15:00:15 »
Filmes de Fellini= Nabos.
Filmes de Ingmar Bergman= Aquelas espiguinhas de milho em conserva.
Nouvelle Vagues em geral= Almeirão.

Hahahaha. Poxa, eu adoro sim, a maioria das verduras, até as citadas acima. Onívoro mesmo. Filmívoro também. Filmes do Sérgio Leone = Mostarda ou couve. :janta:

Curiosamente, a única verdura aí que não gosto é também os filmes que não gosto - Almeirão e Nouvelle Vague. Adivinhou.  :P
Pois é. Mas Mesmo um almeirãozinho com angú, até que é passável, vai. E uma nouvelevaguinha pra dormir! :hihi:
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2011, 15:03:52 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Südenbauer

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #8 Online: 06 de Dezembro de 2011, 18:09:32 »
Não lembro qual crítico disse que filmes ainda estão muito presos pelo teatro e pelo romance (como atos, exposição por diálogos, etc); que quando tentam desenvolver lingüagem própria acabam diminuindo seu público-alvo.
O Tarkovsky aborda muito bem essa questão no seu livro Esculpindo o Tempo.

Aliás, acho que irias gostar bastante do livro. Depois de ler fiquei com outra perspectiva ao ver os filmes dele, apesar de não ter visto nenhum desde que o li.

Offline Rocky Joe

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #9 Online: 06 de Dezembro de 2011, 20:11:46 »
Pô, vou ler sim. O Tarkovsky é um cara interessante o suficiente para eu querer ler algo dele. E em um livro ele não vai poder fazer uma cena de 10 minutos onde nada acontece.

Eu falei do Kim Ki Duk antes, e o que incomoda nele é que ele é o diferente... simplesmente por querer ser diferente. É vazio de sentido, exceto os mais rasteiros. Com o Tarkovsky não tem essa - ele tem algo a dizer. A questão é se você tem paciência, e se afinal de contas vale a pena todo o esforço.

Agora tô com vontade de ver mais filmes dele. Mas depois do livro, para ver se fica mais fácil digerir. :P

Offline Dr. Manhattan

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #10 Online: 06 de Dezembro de 2011, 21:08:56 »
Gostei dessa analogia com verduras. Acho também que existe uma enorme diferença entre o filme com ritmo lento e o filme arrastado. Por exemplo, um filme com ritmo lento é "A liberdade é azul" - e isso foi de propósito (trata-se, em resumo, da história de uma mulher tentando lidar com a perda do marido). O Solaris do Tarkovsky é arrastado (só é bom se você fizer fast-forward em algumas partes :lol:). O fato é que, existem filmes onde há longas cenas com pouca ação ou diálogo. Isso pode ser por vários motivos:
(a) Para criar suspense - pense no começo de O Bom, o Mau e o Feio (que tem um título ridículo em português que esqueci).
(b) Para representar emoções (luto e alienação, em "A Liberdade é Azul").
(c) Para enfatizar um cenário (o deserto, no começo de "Onde os fracos não têm vez")
(d) Para destacar a frieza dos personagens ("Onde os fracos não têm vez", "2001, uma odisséia no espaço"[1])
(e) Por boçalidade (Nouvelle Vague, de um modo geral).

Sem falar que muitos diretores boçais costumam ter os mesmos tiques: quase sempre colocam uma cena em que dois personagens ficam um de frente para o outro sem falar nada, gostam de longos takes com os personagens rindo e correndo sem rumo, seus personagens são sempre mal-ajustados na sociedade etc. 


[1] A ideia nesse filme é mostrar como a tecnologia pode nos desumanizar. Note que o único tripulante da Discovery 1 que demonstra medo, expectativa ou curiosidade é... HAL. Sem falar que sua "morte" é uma cena bem tocante - e é nesse momento que David Bowman demonstra alguma emoção pela primeira vez.
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Alan Watts

Offline Geotecton

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #11 Online: 06 de Dezembro de 2011, 23:04:18 »
Eu dividiria os filmes em pizza com calabreza e muzzarela e o resto, todos vegetais nutritivos e horríveis de se comer (aspargos, rúculas, cebolinhas, nabos, salsinhas,...). No primeiro caso estão os filmes que eu gosto e no segundo... os que eu não gosto. :P
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Offline Südenbauer

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #12 Online: 07 de Dezembro de 2011, 00:29:33 »
A melhor abertura do Leone é a do C'era una volta il west. Aliás todas as justificativas do Dr. Manhattan para uma cena longa estão ali, exceto a boçalidade, claro.

Sobre as cenas longas, o Tarkovsky mesmo faz toda uma dissertação sobre edição e linguagem do cinema para justificar seus takes longos. Basicamente, os plano-sequência dele têm propósito de te deixar em um estado meditativo de contemplação para ver o filme, além do tempo real se aproximar mais à nossa realidade.

Mas não conheço ainda maior referência em longas sequências do que os filmes do  Béla Tarr. Tem um de 7 horas com apenas 150 cortes (Sátántangó). Eu lembro que eu assistia indo pegar um copo de água na cozinha e nada acontecia. :lol:

Offline Rocky Joe

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #13 Online: 07 de Dezembro de 2011, 00:34:28 »
Muito legal a separação entre filmes arrastados e lentos e os motivos dados.

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(d) Para destacar a frieza dos personagens ("Onde os fracos não têm vez", "2001, uma odisséia no espaço"[1])

Drive (filme recente, lançado ano passado, acho) usa isto com uma pequena diferença. Há diversas cenas lentas que destacam a impassividade do personagem, mas pela sua forma de agir em outras horas você sabe que na verdade ele é uma pessoa bastante emotiva, até de uma forma um pouco infantil, mas não expressa isto. Bem, é um filme curioso. E bom.

Adiciono um motivo:

(f) Ser gentil com o espectador - dar tempo para ele digerir o filme, pensar sobre, e não forçá-lo a nada. Exemplo: nos filmes do Ozu, sempre que há alguma cena triste ou dramática, ele a segue por uma tomada mostrando trens, roupas no varal, uma cerca, um cômodo da casa. Às vezes tem significado, às vezes não - mas sempre o deixa respirar e pensar um pouco. Pode parecer um motivo bobo, mas um filme não é igual a um livro em que você pode parar para pensar (ao menos não no cinema); bem usado, é um bom motivo.

Ah, a abertura de Era Uma Vez no Oeste é boa demais mesmo. Ainda tenho que ver O Bom, o Mau e o Feio. Só vi o primeiro da trilogia até hoje. Feliz seja minha pessoa, que não vi ainda, e terei o prazer de ver pela primeira vez... Se for tão bom quanto Era Uma Vez no Oeste...  :lol:

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Mas não conheço ainda maior referência em longas sequências do que os filmes do  Béla Tarr. Tem um de 7 horas com apenas 150 cortes (Sátántangó). Eu lembro que eu assistia indo pegar um copo de água na cozinha e nada acontecia.

Compensa ver Sátántangó? Já ouvi falar sobre, mas faltou coragem para assistir.
« Última modificação: 07 de Dezembro de 2011, 00:37:42 por Martuchelli »

Offline Geotecton

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #14 Online: 07 de Dezembro de 2011, 00:35:34 »
[...]
Ainda tenho que ver O Bom, o Mau e o Feio. Só vi o primeiro da trilogia até hoje. Feliz seja minha pessoa, que não vi ainda, e terei o prazer de ver pela primeira vez... Se for tão bom quanto Era Uma Vez no Oeste...  :lol:

Voce não vai se arrepender.
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Offline Südenbauer

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #15 Online: 07 de Dezembro de 2011, 01:20:07 »
Recomendo altamente todos os filmes que o Leone dirigiu (com exceção de Il Colosso di Rodi) mais Il Mio Nome E' Nessuno (produziu, mas tem a marca dele).

Sobre o Sátántangó... (vai na cozinha, toma um copo de água e respira) não nego que o diretor tenha um projeto de estética que ele queira passar. Mas 7 horas de nada acontecendo não compensam. Mas por princípio não desindico filmes, então eu digo pra ti dar uma olhada no YouTube sobre o material do filme, passe adiante as cenas, e decida por ti mesmo.

Duas amostras do filme:

(para quem achou isso chato, tem absurdos maiores como cenas de 15 minutos com um cara tentando se levantar do chão ou simplesmente acompanhando alguém numa caminhada)

Tem um outro do Béla Tarr mais digerível, As Harmonias de Werckmeister. Tampouco gostei desse, achei pseudo-cult, pseudo-intelectual, pretensioso. Mas, novamente, não posso negar a beleza poética de certas imagens que o filme oferece (eu diria que possui um retrogosto enorme).

Offline Unknown

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #16 Online: 07 de Dezembro de 2011, 15:05:07 »
[...]Il Mio Nome E' Nessuno [...]
Esse é o do Terence Hill?

"That's what you like to do
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(Russian Roulette - Accept)

Offline Südenbauer

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #17 Online: 07 de Dezembro de 2011, 17:13:25 »
Yep.

Offline Sr. Alguém

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #18 Online: 08 de Dezembro de 2011, 18:45:04 »
A Árvore da Vida é definitivamente uma rúcula, daquelas bem amargas. Quando saí do cinema estava feliz por finalmente ter limpado o meu prato, mas arrependido de ter começado - fazer o quê, somos educados para ter uma certa aversão por deixar uma refeição pela metade... Saudável ou não, para se divertir nada melhor que uma pizza.
Custava ter se informado um pouco sobre o filme antes de resolver assisti-lo ? Podia ter procurado saber quem é o diretor e seu estilo, ou assitido o trailer ou lido uma crítica.
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

Offline Sr. Alguém

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #19 Online: 08 de Dezembro de 2011, 18:49:57 »

(a) Para criar suspense - pense no começo de O Bom, o Mau e o Feio (que tem um título ridículo em português que esqueci).

Tres Homens em Conflito.
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
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Offline uiliníli

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Re:Comendo suas verduras culturais
« Resposta #20 Online: 08 de Dezembro de 2011, 20:46:32 »
A Árvore da Vida é definitivamente uma rúcula, daquelas bem amargas. Quando saí do cinema estava feliz por finalmente ter limpado o meu prato, mas arrependido de ter começado - fazer o quê, somos educados para ter uma certa aversão por deixar uma refeição pela metade... Saudável ou não, para se divertir nada melhor que uma pizza.
Custava ter se informado um pouco sobre o filme antes de resolver assisti-lo ? Podia ter procurado saber quem é o diretor e seu estilo, ou assitido o trailer ou lido uma crítica.

Eu li críticas - só cinco estrelas, só elogios e laudas por todos os lados. Mesmo tendo lido que era um filme meio parado, contemplativo, eu não estava preparado para o quanto foi parado, contemplativo... sacal...

 

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