Além de campeão mundial em desigualdade social, discrepância de renda, corrupção, futebol e desfile de carnaval, estamos conseguindo mais um título. Ainda em segundo lugar, mas quem sabe ainda conseguiremos ficar em primeiro um dia? Com políticos levando dólares em cuecas e outros lavand... ops... viajando com malas cheias de dinheiro(leia-se: R$ 10 milhões), tudo é possível.
E ainda alguns dizem que os brasileiros não são tão capazes [só falta descobrirem que eram argentinos os mentores do roubo].
Segunda, 8 de agosto de 2005, 18h53 Atualizada às 22h33
Roubo de R$ 150 mi é 2º maior do mundo desde 63
O roubo de mais de R$ 150 milhões (US$ 62 milhões) da sede do Banco Central (BC) em Fortaleza foi o maior da história do Brasil e o segundo do mundo nos últimos 40 anos. Nesta segunda-feira, a Polícia Federal (PF) informou que conta com apoio das instituições policiais do Estado do Ceará, da Polícia Rodoviária Federal, das polícias Civil e Militar, e do Corpo de Bombeiros, para investigar o roubo do cofre forte do BC.
Bando invade BC em Fortaleza e leva R$ 150 mi
Cerca de 100 agentes devem participar das investigações. As autoridades consideravam como o maior roubo o de julho de 1999, quando cerca de 20 homens entraram à noite em uma agência do Banespa e levaram R$ 39 milhões.
O crime ocorreu durante o final de semana e os ladrões, segundo a nota da PF, entraram no cofre por meio de um túnel cavado a partir de uma casa na Rua 25 de Março, paralela à Avenida Dom Manoel, onde se localiza o prédio do banco, no centro da capital. A PF não deu mais detalhes sobre as investigações e nenhum porta-voz oficial se pronunciou publicamente sobre o caso.
Na casa alugada há três meses os ladrões montaram uma "empresa" de paisagismo, a Grama Sintética, que tinha até uma van com a logomarca. Para os vizinhos - a maioria de lojas comerciais - um homem de cerca de 30 anos, que parecia ser o gerente, apresentava-se como Paulo. O telefone da empresa(3253-6936), pintado no toldo da frente, foi comprado para a "empresa" por uma pessoa que deu o nome de Paulo Sergio de Souza.
Era esse homem que guardava o carro da firma no estacionamento em frente, fazia refeições na lanchonete da esquina e à noite tomava uma cerveja no bar do outro lado da rua. Às vezes era acompanhado de outro rapaz, branco, mais magro e mais jovem, segundo a PF.
A casa alugada tem dois quartos nos fundos. Num deles, começou a escavação do túnel. Um aparelho de ar condicionado de 18 mil BTUs jogava o ar frio para dentro do túnel, aberto sob o quintal do vizinho de fundos, o prédio anexo da Bolsa de Valores Regional que está em reforma desde junho. Neste local, o pedreiro Raimundo Maciel de Oliveira disse ter surpreendido um homem observando por cima do muro, logo no início da obra.
Na nota, a Polícia Federal informou que o crime foi descoberto na manhã desta segunda-feira e que o túnel tem "aproximadamente 80 metros de extensão e 70 centímetros de espessura, revestido de madeira e lona plástica, com iluminação elétrica, ligando uma residência, localizada na Rua 25 de Março, nº 1071, à casa forte do Banco Central".
Ainda segundo a PF, "dentro do túnel, foram encontradas ferramentas, dentre elas, alicate de corte grande, furadeira, serra elétrica e maçarico. O piso da casa forte que foi perfurado, tem a espessura de 1,10 metro, feito de ferro e revestido de concreto. Dentro do cofre havia sensores de movimento e câmeras de vigilância, que não dispararam".
Fonte:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI621235-EI5030,00.html