Vejam só...
O Cientista, quando não está chamando os outros de burros etc., e foca somente na argumentação, faz sempre um bom trabalho. Pelo menos, tudo que li dele até o momento eu achei bacana. Menos as trolagens.
Você também na paranóia da perseguição? Pode mostrar onde chamei alguém de "burro etc." aqui? Que "trolagens"? Até quando ironizo, o faço por razões sérias, objetivadas. Nunca quero fazer palhaçadinhas dissipativas. Normalmente é por terem me dissipado que me desagrado. Sou um indivíduo muito cortês até, se não percebe. Eu ironizo quando está o ridículo diante de mim. Diferentemente de hipócritas por aí que parecem bons moços com seus jeitinhos amáveis cínicos, dos quais só quero distância. Esses são os tipos verdadeiramente desrespeitosos, os verdadeiros trolls. E só devolvo o que me oferecem. Agora, se simplesmente minha "presença" já é uma agressão, que se pode fazer se a máxima do Oscar Wilde se aplica a mim? Se faço mais bonito do que podem aguentar? Gostariam que eu fosse o que pensam de mim, mas... lamento por vocês, não sou. Terão que conviver com o mau julgamento antecipado que fizeram.
Conhece aquela do supercomputador superinteligente: --Como você prova que ele é tudo isso mesmo? --É fácil, ele ri quando perguntam coisas idiotas! Experimente perguntar uma idiotice a ele.
Computadores burros não riem. Quando um computador é mais que só um computador, ele avalia o que faz e o que solicitam, não simplesmente responde. Ele adquire a capacidade de ironizar.
Insisto: Quando, alguma vez, chamei alguém de burro aqui? Acho que só uma vez cheguei a insinuar isso, mas não tão diretamente, e apenas pelo indivíduo ter ultrapassado todos os limites da minha aceitabilidade. Você vê os efeitos das sensações? Você acha que chamo todos de burros frequentemente porque é a sensação que provoco só pela minha "presença". Tem culpa eu disso? Quem sabe aproveitar a dádiva da minha "presença", pode experimentar a sensação oposta, pois é mesmo inteligente. Eu já fui chamado de burro aqui, que não agrego nada, que sofro de... como é mesmo aquela bobagem? ...Dunning-Kruger! Que "entrego" (?-! -- como se eu fosse algum entregador de alguma coisa...) muito menos do que imagino, que sou " "inteligente" demais para perder tempo com gente tão "burra" " (nada pode ser menos indireto que isso para afirmar que o burro sou eu), e uma longa lista de belos elogios que já recebi aqui. O interessante é que ninguém nota que eu "entrego" exatamente aquilo que aproveitam de mim. Em todo o tempo, só perguntas e comentários tolos e improdutivos é o que se me direciona. REALMENTE, não me importo com nada isso; não sou eu quem perde.
Cientista, o método científico é ruim?
Já falei tanto disso... É o que se pode dizer: e adianta? Uma única palavra -- sim. Isso você já sabe que eu responderia. DEVE saber! Mas, se aprecia tanto minhas argumentações, já não poderia eu esperar que já soubesse *mais até* que isso da resposta?
Está bem, vamos lá... Afinal, se é capaz de reconhecer um pouquinho da minha magnífica espetacular pujante sobrepujante portentosa grandiosidade, já não é tão ruim.
Qual? Os chamados epistêmicos são mais que isso -- uma desgraça perniciosa. O baconiano-galileano serve para alguma coisa, mas seu simples uso não determina um cientista, exatamente no contexto do questionamento que se chega a fazer do mesmo. Se você questiona a realidade, não quererá se guiar por ela a despeito do fato de que ela guiará você de qualquer forma, mas terá a ilusão de que não é assim. Não existe método para se "alcançar a realidade", só para *reconhecê-la*. Por isso indução é tudo o que funciona. Pensadores mágicos nunca quiseram e nunca querem algo assim. O método indutivo é patético porque é a coisa mais óbvia que há, obviedade que desagrada desejos da alma. É mais que um método, trata-se de uma expressão simples e desagradável da realidade, que sempre foi rejeitada pela ilusão das máquinas mais "apegadas". Houve um momento a partir do qual certos desenvolvimentos tecnológicos independentes fizeram a utilidade dele ser mais aceita, mas apenas em caráter extraordinário. O homem comum gosta da ilusão de estar acima da realidade; um método que dependa dela não serve a ele em seus propósitos conceituais, só ao seu estômago (representando todos os interesses práticos). Isso esclarece?
Como melhorá-lo?
Melhorar o que? Não tem nada aí para melhorar. Não é algum método que tem que ser melhorado, é a máquina pensante que tem pensar melhor ou, mais precisamente, cientificamente. Como se faz isso (método específico para aplicação específica, procedimento)? É uma de tantas coisas que quero descobrir. Eu sei como isto é, não como chegar a isso.
Somente nascendo um "cientista" é que se pode fazer as coisas "como um cientista"?
Talvez não necessariamente dessa forma. O que se pode dizer com mais propriedade e amplitude de acerto é que é necessário que a máquina cognitiva funcione cientificamente, manifestando o que simplifico como pensamento científico. Todas as máquinas desse tipo de que tenho conhecimento nasceram assim, até hoje.
Um detalhe, que pode passar despercebido, é que indivíduos que nascem predispostos ao pensamento científico tendem a passar pelos mesmos rituais que todos os que buscam pelo cabedal de conhecimentos humanos acumulados passa. Porque é onde está o "acumulado", normalmente, em boa parte. Dessa forma, cria-se uma falsa tautologia a respeito de onde proviria sua competência. "Ele seria tão brilhante cientista porque instrumentalizou-se com o "método", ou ele passou pelo método porque estava na inevitável trilha à frente?" É só observar, nem precisa ser com muita atenção, as diferenças entre todos os que trilham o mesmo caminho, e poderá quebrar a tautologia. Se fosse possível formar cientistas, o mundo seria imensamente mais eficiente do que é. Poderia até mesmo ter algum tipo de eficácia extra inusitada. O mesmo vale para talentos tecnologistas naturais. Tudo o de que esses precisam é localizar os "ombros" dos anteriores para poderem galgá-los e avançar de onde os outros pararam. O resto é conversa fiada de sonhos pedagogistas, que não matam fome. Daí que se deve investir em competição e não em educação. Os sistemas de Estado que "entendem" e aproveitam isso mostram os resultados. Muitos acham absurdo, isso, aquilo e aquilo outro, mas competição é para isso mesmo -- para haver perdedores. No final, nesse tipo de disputa, creia no que te digo, o ganho para todos, inclusive os perdedores, é sempre maior do que quando se vilipendia a competição. E isto tudo porque... não é culpa de ninguém, mas as pessoas nascem... ...como são.
A máquina é tudo, até o ambiente.
Olá, a todos.
Lendo rapidamente as respostas, percebi que todas se referem de modo direto ou indireto à cultura humana. Mas, existe algo que está por trás da cultura e que sustenta tanto a cultura como serve de plataforma para o gerenciamento dos saberes.
Estou me referindo à LINGUAGEM.
A partir do momento em que os seres humanos conseguiram fazer com que a síntese em alguns símbolos pudessem "representar" toda a vasta gama dos conhecimentos, eles deram o ponta pé inicial na possibilidade de acumular e gerir esses mesmos conhecimentos.
Seja da forma que for, na de LÍNGUA (Oral ou Escrita) ou como o campo maior da LINGUAGEM NÃO VERBAL (Gestos, Imagens, Sons), esse instrumento ou processo de apreensão e construção do mundo é o que tem permitido a manutenção do conhecimento. Claro que ela não faz isso sozinha, mas é nela onde se articulam os conhecimentos.
Abraços!
Claro que ela faz tudo *sozinha*! Ela *é* isto tudo, ela somos "nós".