Os conservadores, os que conheço, parecem sentir-se constamente ameaçados, num clima constatemente apocalíptico, vendo conspiração em tudo, cheios de inimigos imaginários.
Não sempre e nem em tempo integral, mas quando aprofundam em qualquer tema, chegam a ser cômicos, a ponto de levantar dúvidas sobre a seriedade do que estão dizendo.
Costumam ser intransigentes e repetitivos, com um discusso inflamado, quase sempre em um tom didático, ignorando os argumentos contrários, fazendo do debate um combate, como se sofressem de uma espécie de síndrome messiânica.
Mesmo os mais mderados, novamente, os que conheço, para não generalizar, costumam ter esses surtos, como se o cérebro, sei lá, entrasse em modo automático.
Talvez isso explique a resistência em aceitar idéias novas ou diferentes.
