Levando em conta o debate no Spop e em outros lugares tambem, eu vi que os espíritas em geral têm medo de testar as suas crenças, me lembrou disso:
Dois oradores --- Destes dois oradores, um só consegue libertar realmente toda a razão da sua causa quando se abandona à paixão: somente a paixão lhe faz subir ao cérebro suficiente sangue e calor para orçar a sua alta inteligência a revelar-se. O outro, experimenta às vezes o mesmo método: tenta ajudar-se com a paixão para apresentar a sua causa em voz alta, com uma veemência que arraste... mas geralmente sem êxito. Não tarda a tornar-se obscuro, confuso ao fala; exagera, omite e suscita a desconfiança em relação à sua própria causa; sim, acaba por partilhar dessa desconfiança, e assim se explicam as mudanças repentinas de tons que tornam-se mais frios e desagradáveis, e que , de repente, afastam e fazem duvidar aqueles que ouvem, da sinceridade da sua paixão.
Essa paixão nele sempre inunda o espírito, talvez por ser mais forte do que no outro. Mas ele atinge a totalidade da sua força quando resiste à impetuosa tempestade do seu sentimento e que, por assim dizer, o desdenha; assim então o seu espírito sai inteiramente o seu esconderijo; espírito lógico, trocista, que zomba de si próprio e, todavia terrível.
Para mim a crença em Deuses, superstições, pseudociência se faz devido à ignorância, conformidade, falta de senso-crítico etc.