Ideologias à parte, em matéria de ecologia o que importa é o que fazem na prática.
Candomblé, umbanda e outras religiões africanas são porquíssimas em vários aspectos. Deixam oferendas e outras coisas em tudo quanto é canto, largam pratos, copos, velas de 7 dias com envoltórios de plástico e um monte de outras coisas abandonadas em lugares como parques, praças, lugares ermos, e até em reservas ambientais. Sem contar os milhares que jogam garrafas e outras coisas no mar para Yemanjá todo final de ano.
Hummm, não deixa de ser uma abordagem direta ... mas no caso eu acho que o tópico é mais abrangente, mais filosófico mesmo, e prático, quero discutir se a religião faz a cabeça dos crentes no sentido de desprezar o planeta que vivemos, e portanto aí o que vc se referiu seria o resultado disto: "Tamos nem aí presse mundim, pois já garanti o meu lugarzim no céu"
Eu acho que para fins práticos, o cidadão ateu que tá cagando para o meio ambiente e o cidadão deísta que tá cagando são exatamente iguais. A diferença insignificante é que o deísta acha que só pelo fato de "puxar o saco de deus" dizendo que ama Jesus vai garantir sua entrada no reino. Ambos desprezam o planeta e tão preocupados com sua satisfação imediata.
Acho até que existe muito mais religiosos conscientes (os progressistas) do que ateus conscientes. Isso, provavelmente, devido ao fato que 95% das pessoas são deistas.
Tipo, o cadomblé faz tudo aquilo e as empresas de petróleo queimaram o ar, oceanos, as terras agriculturáveis, etc. E a industria de petróleo é uma entidade que não é religiosa. Ela, como toda outra industria capitalista não leva em consideração a possibilidade de deus.
Acho besteira essa dicotomia ateu/céticos são bonzinhos, espertos e querem o melhor para o mundo X "crentes/crédulos" são pessoas más, burras e querem tocar o foda-se. Não é a crença ou a descrença que faz a pessoa ser decente ou não. Tem muito evangélico, talvez a grande maioria dos SEGUIDORES, não pastores, que são pessoas extremamente dignas e tem muito ateu cético que não vale o que caga. E que não tem 3 dígitos de QI.
Eu acho que a questão ambiental é educacional, em primeiro lugar, e, em segundo lugar, acho que a forma como estamos organizados não permite que vivamos de forma sustentável. Sustentabilidade não encaixa com crescimento econômico perpétuo.
Se marcar dá até para fazer uma analogia com a possibilidade da criação do motor de movimento perpétuo.