Olha, eu acho que o pessoal está saindo do foco da questão. O que eu disse sobre a minha teoria com base no que sei sobre o positrônio não é o mais relevante, é só uma busca pessoal. Em parte é o que está por detrás do meu interesse nisso, mas também me interesso sobre como poderiam ser outras formas de matéria para além do átomo. O que eu quero saber é se realmente os gluons podem permitir uma ligação entre partículas léptons, ou se por acaso estes só permitem ligação entre os quarks. Até agora só se especula que estes permitem a ligação dos quarks, formando então partículas como nêutron e próton. Mas e entre os léptons?
Os neutrinos interagem tão fracamente com a matéria que eu acho impossível que eles formem algo estável com elétrons ou pósitrons. Por que você diz que o positrônio com um neutrino no núcleo seria "mais estável"? Baseado em quê? Um neutrino não é um neutron pequenininho, apesar do nome dar a entender isso.
É verdade, tanto que os neutrinos, de acordo com um site que vi (acho que foi no inovação tecnológica), que os neutrinos poderiam ser usados como forma de comunicação direta entre um lado e o oposto da Terra, sem a necessidade de mandar sinais ao espaço, bastando apenas apontar na direção exata dos países que ficam do outro lado do mundo, e apontando para o chão. E eu acho que isso marcaria um bom avanço em comunicação, para além da internet (pois que pelo o que li é o que se sugere). O que me leva a pensar que esta minha sugestão poderia ser verdadeira é...
Com base no próprio átomo, mas também com base no positrônio. O positrônio ele pode durar algum tempo, mas ao longo prazo é instável. Neste momento, antes de ocorrer a aniquilação entre o elétron e o pósitron, estes ficam se orbitando por algum tempo. Mas quem sabe se adicionássemos, junto a este pósitron, um neutrino (ou talvez um anti-neutrino?). A massa do elétron e do pósitron devem ser idênticas, mas pela adição do neutrino, o conjunto ficaria mais pesado que o elétron, e daí o elétron passaria a orbitar uma estrutura central (o núcleo pósitron-neutrino), assim como o elétron faz no átomo.
Isso mudaria um pouco a forma do positrônio original, e talvez, digo, talvez, fique mais estável e passe a durar um tempo muito maior. E mais, dificilmente, reagiria com a matéria, pois mesmo que tivesse um elétron orbitando este pequenino "núcleo", ainda seria bem diferente do átomo, cujo núcleo atômico seria pelo menos 1000 vezes maior. Se o núcleo atômico ao átomo é muito maior que do atrônio (que é o nome desta substância que dei) então provavelmente o elétron teria que orbitar mais próximo desse núcleo diminuto, resultando em atrônios menores que um átomo.
O que faria esta substância reagir pouco com o átomo seria em função de sua leveza e pequeno tamanho. Mas entre estas substâncias, poderiam, se possível, formar moléculas, assim como se fez com o positrônio. Se criou recentemente o di-positrônio. E os cientistas acham que podem criar moléculas maiores para produzir raios-gama mais facilmente. Já a ligação do pósitron com o neutrino talvez abafasse toda essa excitação da substância, tornando-a mais quieta, estável. No átomo, o mesmo princípio. Quando um núcleo atômico tem muitos prótons, há necessidade de haver nêutrons, estes nêutrons estabilizariam alguma coisa no núcleo atômico que não me lembro agora.
Mas no caso do atrônio, mesmo tendo somente um pósitron, este necessita de um neutrino, senão ficará como o positrônio, instável. Isso apenas para permitir a existência de um núcleo pelo menos um pouco mais pesado que o elétron, para que se permita uma matéria semelhante ao átomo, porém, claro, ainda bem diferente, bem menor, mais leve e quase indiferente ao átomo em interação. O neutrino, assim como o nêutron, tem carga nula. Essa carga nula adicionada ao pósitron teria efeito semelhante como no átomo.
Em relação ao positrônio, sugere-se a criação, através dele, de lasers de raio-gama, acho. É o motivo por detrás desta pesquisa. No meu caso seria não no campo de aplicação prática, mas pura e simplesmente para desvendar o universo. E há também o mistério do porque não há núcleos em grande quantidade feitos de quarks charm, strange, top e bottom. Pois tanto os prótons como nêutrons são feitos de up e down. Mas não conheço núcleos feitos dos outros. Será que por estes quarks terem maior massa, a formação de uma matéria semelhante ao átomo ficaria instável? Ou porque, assim como ocorre com a antimatéria, tem em pouca quantidade?
Depois vou ver se mostro uns esquemas para melhor mostrar o que quero dizer...
### filosofando ###
Voltando à questão da paranormalidade... A vida não poderia se basear em mésons, pois que são altamente instáveis, em relação aos bárions. E entidades paranormais não poderiam ser feitas de átomos com quarks ou léptons mais pesados, pois que acabariam sendo feitos de formas materiais mais massivas que a nossa, e então facilmente vistos a olhu nu. E interagiriam bastante com a nossa matéria, ao invés de passarem por ela, ao contrário do atrônio que sugiro, que poderia facilmente passar através de átomos. E... neutrinos são também matéria. Todas as partículas é matéria. Imaterial seria apenas o efeito dos fenômenos.
Ou então forças que dariam origem a diversas partículas inclusive as que carregam forças, os bósons. E certamente algo deu origem a eles, que permitiram a formação da matéria. Só não poderiam ter surgido do nada, isto non exciste. Não existe efeito sem causa, é uma crença ou teoria incoerente. E o acaso deu origem a tudo. E o acaso existe... por acaso. Algo mais? O acaso existe por ele mesmo, ele se criou, sem uma origem temporal, porque ele sempre é, e não foi e não será. Mas ainda para mim faz sentido achar que, mesmo o acaso existindo, existe ainda dentro disso um padrão primário que originou tudo isso, nosso universo, o multiverso...
Se há uma causa para tudo, a causa desta causa é ela mesma. Não há para onde ir mais. E não poderia ser efeito, porque não haveria nenhuma causa antes desta. Efeito sem causa é na verdade a própria causa. Mas esta causa tem que ser nela mesma atemporal, e não um evento temporal, senão não faria sentido, seria contraprudente. Portanto todo evento temporal tem que ter origem em padrões atemporais. Mas certamente essa causa não é uma mente, alguém. Para mim seria uma coisa que é apenas interpretada como sendo alguém. Neste sentido, os teístas estariam equivocados.
Cara, acredite, o dano causado é menor que buscar no pó de pirlimpimpim!
Verdade, e de fato eu tento explicar a vida espiritual me baseando em princípios que ocorrem aqui no universo, assim como em teorias científicas. Em parte uso obras espiritualistas, mas em muitos pontos ocorre sim uma complementação entre ambos. Não em tudo, não tem como. E as que eu consigo ligar com a parte científica, mantenho. As que não, descarto. E essa ligação não é uma coisa sem sentido, ela tem toda uma coerência por detrás dela.
Inclusive mesmo uma perspectiva baseada na teoria do caos. Não conheço nenhum espiritualista ou teólogo que explique as coisas com base no acaso. Eu já faço isso. Mas nem tudo ocorre ao acaso... Muitas coisas ocorrem função de eventos anteriores, em grande parte, impessoais. Diria que a fonte de todos os fenômenos existe ao acaso, é incriada. Tudo o que é pessoal e proposital é em função de impessoalidade. Sendo assim, se existe uma causa primeira, é impessoal. Não me faz sentido ser uma pessoa. Ponto. Uma pessoa é produto de coisas impessoais.
A consciência, um conjunto de forças e funções, não é irredutível, como pensam os espiritualistas atuais.
O problema é que quando a ciencia contradiz a crença dele, então ela é limitada... Já tentamos explicar o método científico para ele, mas vai contra suas crenças.
Quando a ciência contradiz uma crença minha, e quando ainda quando eu não encontro mais razão alguma para acreditar, para além da falta de uma evidência, simplesmente troco a minha perspectiva da realidade. Já fiz isso em diversos pontos. Apenas não me convence suficientemente o paradigma positivista ou o cientificismo materialista. Ao invés disso, o oposto. O problema, pessoal, é mais filosófico do que científico, no fundo.
É mais questão de sentido das coisas do que de métodos estabelecidos. O método te auxilia a entender o sentido das coisas, mas se esse método se torna a sua única fonte de entender as coisas, o sentido que você tem da realidade será como um castelo de areia. É necessário mais de um método. O método científico é um deles, apesar de eu recusar certos paradigmas criados em função dele, ou do que geralmente se pensa sobre a realidade na comunidade dos céticos. O médoto científico ele te permite desvendar os mecanismos da matéria.
Mas há outro necessário (e que deu origem a este), e este é a lógica. Mas dizer que há efeito sem causa não é uma afirmação racional não, me parece muito forçado para ser sincero. Discordo de Stephen Hawking sobre essa questão de efeito sem causa. Sim, ele calculou bastante, mas desacredito sua conclusão final (não foi convincente). Só existe sim uma realidade, mas as razões que se constroem com base na observação dessa realidade podem divergir. E não acho que seja uma comunidade que vai definir a verdade de uma razão. Essa questão toda de razão e criação de métodos tem origem subjetiva.
Vamos ver... o sentimento tem uma razão de se manifestar. Mas a necessidade de raciocinar é de origem emocional.
O método científico não é um deus ou a única janela possível. Quem sabe um método semelhante análogo existisse? Baseado em pontos filosóficos distintos? Sem Descartes? Sem positivismo? Sem cientificismo?