Autor Tópico: Eleições na Grécia  (Lida 1339 vezes)

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Eleições na Grécia
« Online: 04 de Maio de 2012, 23:20:38 »
Crise na Grécia fortalece partido neonazista nas eleições deste domingo

Movimento que deve ganhar cadeiras no Parlamento usa nazismo e propõe expulsão dos imigrantes

A Europa descobre o outro lado do desespero, caos e falência da Grécia: o fortalecimento do extremismo e de um partido neonazista que faz o continente relembrar um dos momentos mais sinistros de sua história. O partido Chryssi Avgi (Crepúsculo Dourado) espera conquistar entre 5% e 8% dos votos nas eleições legislativas na Grécia neste domingo, 6.

Veja também: Fatores econômicos influenciam nas eleições parlamentares gregas

Líderes gregos e europeus, por sua vez, apelam à população para que evite o partido que propõe a volta dos campos de trabalho forçado, a colocação de minas nas fronteiras e a exclusão de estrangeiros dos hospitais.

Neste domingo, 6, a Grécia vai às urnas para o que muitos já chamam de a eleição mais importante na história democrática do país, que atravessa seu quinto ano de recessão e já teve de ser resgatado em duas ocasiões em apenas dois anos. Juntamente com o dinheiro, foram feitas exigências do FMI e da União Europeia de uma reforma e cortes de gastos que fizeram o país parar.

Ainda que o grupo neonazista ainda não seja uma realidade no Parlamento, já é nas ruas de Atenas, num sinal da reação à crise. O bloco conta com voluntários que patrulham os bairros da capital, exigindo ver a identidade de moradores. Na maioria dos casos são jovens de cabeça raspada e vestidos de negro. Saem em busca de imigrantes que eles acusam de serem culpados pelo desemprego recorde de 21%. Não são poucos os incidentes em que estrangeiros são espancados, com os mastros de bandeiras gregas, ou praças que ganham pichações.

E não é apenas a ira contra os imigrantes que tem levado o grupo a ganhar popularidade. A frustração com partidos tradicionais e o desemprego de 51% entre jovens vêm levando parte do eleitorado a buscar alternativas.

Em 2009, nas eleições legislativas vencidas pelos socialistas, o partido neonazista obteve apenas 20 mil votos, 0,2% da preferência. Em 2010, em plena crise, um primeiro deputado do movimento foi eleito em Atenas. Neste domingo, o partido que usa uma suástica adaptada como símbolo e não hesita em fazer a saudação nazista nos comícios deverá ganhar votos suficientes para entrar no Parlamento. Para isso, deve obter os votos de 3% do eleitorado - que lhes daria 10 deputados. Somados, os três partidos de extrema direita poderão ter um quinto dos votos dos gregos.

Tanto os conservadores do partido Nova Democracia quanto os socialistas do Pasok têm apelado aos eleitores que abandonem o movimento fascista, alertando que uma votação expressiva do grupo criaria mais problemas para o país. Nenhum dos dois partidos tradicionais deve obter uma maioria. Eles serão forçados a formar uma aliança.

Um dos candidatos mais populares do grupo neonazista é Elias Panayiotaros, dono de uma loja de artigos militares, que não disfarça sua admiração pelo regime dos coronéis, que governou a Grécia entre 1967 e 1974. Seu plano de governo é simples: em tempos de crise, a prioridade é a expulsão de imigrantes.

Segundo ele, o custo do projeto de expulsar um milhão de pessoas da Grécia seria equilibrado com o fato de que muitos deles seriam forçados a ingressar em campos de trabalho, antes da expulsão. Quem não aceitar trabalhar não receberia alimentos. No campo econômico, o partido defende que empregos sejam reservados apenas para os gregos e todas as dívidas externas seriam alvo de um calote.

http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,crise-na-grecia-fortalece-partido-neonazista-nas-eleicoes-deste-domingo,868814,0.htm?reload=y

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Offline Gaúcho

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #1 Online: 05 de Maio de 2012, 16:50:06 »
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propõe a volta dos campos de trabalho forçado, a colocação de minas nas fronteiras e a exclusão de estrangeiros dos hospitais.[...]

:rola:
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline TMAG

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #2 Online: 05 de Maio de 2012, 17:35:24 »
Bizarro.
''O objetivo dos Governos é sempre o mesmo: limitar o indivíduo, domesticá-lo, subordiná-lo, subjugá-lo.'' - Max Stirner

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #3 Online: 15 de Maio de 2012, 17:54:07 »
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Tentativa de acordo fracassa na Grécia e país fará novas eleições em junho

Pesquisas colocam o partido radical de esquerda Syriza, que rejeita o pacote de ajuda, como provável vencedor do novo pleito

A Presidência da Grécia anunciou nesta terça-feira que o país realizará novas eleições em junho, após o fracasso de todas as tentativas de formar um governo de coalizão, incluindo a última proposta do presidente, Karolos Papoulias, de criar um executivo de tecnocratas.

Este anúncio já tinha sido antecipado por vários líderes políticos depois da reunião nesta terça-feira com Papoulias, que foi a última tentativa de evitar a realização de um novo pleito.

"O país terá novas eleições em condições muito difíceis, porque alguns colocaram os interesses de seu partido acima do nacional", afirmou Evangelos Venizelos, líder do social-democrata Pasok.

"Haverá novas eleições", disse o líder do partido direitista Gregos Independentes, Panos Kammenos, que justificou sua rejeição a um governo de tecnocratas pois este serviria para a manutenção da política de austeridade estipulada com a União Europeia, à qual sua legenda se opõe. Papoulias se reunirá nesta quarta-feira às 13h locais (7h de Brasília) com os líderes políticos para debater a nomeação de um primeiro-ministro e um executivo de transição que dirija o país até as novas eleições.

Impasse prolonga a crise

O impasse prolonga a crise política que deixou o país mais perto da falência e da exclusão da zona do euro.

Ainda não havia uma data para as eleições, mas as regras eleitorais indicam que a votação será no meio de junho.

A Grécia está no limbo político desde a inconclusiva eleição de 6 de maio.

O Parlamento está dividido entre os partidos que apoiam e os que são contra a ajuda de 130 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que salvou o país da falência mas exigiu cortes de salários e aumentos de impostos como contrapartida, aprofundando a recessão.

Pesquisas de intenção de voto colocam o partido radical de esquerda Syriza, que rejeita o pacote de ajuda e ficou em segundo lugar na eleição passada, como provável vencedor da nova votação - resultado que daria um bônus de 50 assentos no Parlamento de 300 cadeiras.

Líderes europeus dizem que vão cortar o financiamento à Grécia se o país recuar das promessas feitas em troca do pacote de ajuda acertado em março, o que pode significar a falência do Estado e a exclusão grega da zona do euro.

http://economia.ig.com.br/criseeconomica/2012-05-15/tentativa-de-acordo-fracassa-na-grecia-e-pais-fara-novas-eleicoe.html
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Saída da Grécia desataria 'efeito dominó' na zona do euro

Países como Portugal, Espanha, Itália e Irlanda podem sofrer um aprofundamento da crise com gregos fora do bloco econômico

Uma eventual saída da Grécia da zona do euro poderia desatar uma corrida aos bancos e aprofundamento da recessão em países como Portugal, Espanha, Itália e Irlanda. O alerta é feito por especialistas em integração europeia, que traçam um cenário catastrófico tanto para a Grécia quanto para a União Europeia caso uma solução desse tipo seja adotada.

"Se a Grécia abandonasse o euro a pergunta natural seria: quem é o próximo?", explica o cientista político Dionyssis Dimitrakopoulos, professor da Universidade de Londres.

"O resultado seria uma corrida aos bancos na Espanha, Portugal, Itália e Irlanda e um efeito dominó nesses países, com o aprofundamento da recessão e mais oposição a medidas de austeridade", disse.

Pequenos partidos antiausteridade receberam ao redor de 70% dos votos nas eleições parlamentares gregas do dia 6, fazendo integrantes de Bancos Centrais europeus e representantes da Comissão Europeia começarem a falar mais seriamente sobre a possibilidade da saída da Grécia da zona do euro.

As especulações ganharam força com a incapacidade dos partidos gregos chegarem a um acordo para a formação de um governo de coalizão. O impasse pode levar a convocação de novas eleições nas quais o favorito seria o partido Syriza, de "esquerda radical", que se opõem aos cortes de gastos públicos e salários, negociados com o Fundo Monetário Internacional e a União Europeia.

Em entrevista a uma televisão italiana, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse, em alusão ao caso grego, que se o membro de um clube não respeita suas regras seria melhor que o deixasse.

Para Vassilis Monastiriotis, da London School of Economics, uma solução como essa significaria o colapso do projeto Europeu: "A União Europeia está baseada em uma ideia de união e solidariedade entre os Estados da região. Se o bloco não for capaz de chegar a uma solução para os que precisam de ajuda financeira e reformas, terminará sendo exatamente isso: apenas um clube dos quais os países podem entrar ou sair a qualquer momento."

Cenário argentino

Segundo pesquisas, 80% dos gregos não apoiam a volta do dracma, a moeda que circulava no país até 2001. Os únicos partidos que defendem abertamente a proposta são o Partido Comunista Grego (KKE) e o Antarsya, trotskista, que juntos não chegaram a receber 10% dos votos nas eleições do dia 6.

O problema é que, caso a Grécia decida romper seu compromisso com a União Europeia e eventualmente entre em moratória, os europeus poderiam cortar os repasses para o país. Isso deixaria os gregos sem recursos para pagar seus funcionários públicos e sem alternativas além do abandono do euro.

Um dos argumentos dos defensores dessa alternativa é que, ao voltar a ter uma moeda própria, os gregos poderiam desvalorizá-la, aumentando a competitividade das exportações do país.
Dimitrakopolous, porém, explica que os gregos são altamente dependentes de petróleo importado e uma depreciação provocaria um aumento considerável dos combustíveis. "Os gregos ficariam mais pobres e o custo de vida subiria", afirma.

Outra dificuldade relacionada a um eventual abandono do euro diz respeito aos recursos e tempo necessários para emitir uma nova moeda. Especialistas falam em um mínimo de três a quatro meses para que novas cédulas ganhem as ruas.

Além disso, é provável que nos meses anteriores a uma volta ao dracma houvesse uma corrida aos bancos e fuga de divisas. "O quadro poderia ser bastante semelhante ao da Argentina na crise de 2002, com novos protestos e enfrentamentos pelas ruas de Atenas", diz Dimitrakopolous.

"Trata-se de um cenário que não interessa nem para a Grécia nem para a União Europeia, por isso o mais provável é que os dois lados estejam ameaçando tomar medidas extremas para ter poder de barganha na hora de sentar para negociar", acredita Monastiriotis.

Crise política

O acordo prevendo a adoção de medidas de austeridade é o principal ponto de impasse entre os partidos gregos.

O presidente grego, Karolos Papoulias, está empenhado em uma última tentativa de costurar um acordo desde domingo, mas o líder do Syriza, Alexis Tsipras, já disse que se recusa a fazer parte de uma coalização não liderada por seu partido.

Na eleição do dia 6, os gregos votaram em partidos menores para punir o Nova Democracia, de centro direita, e o socialista Pasok, que estiveram à frente do último governo, por aceitar tais medidas.

O grande vencedor da votação foi o Syriza, que conseguiu a segunda colocação com 16,7% dos votos, atrás do Nova Democracia, com 18,8%. Como na Grécia o primeiro colocado leva 50 cadeiras extras no Parlamento, porém, o partido governista obteve 108 assentos, contra 52 do Syriza.

No caso de uma nova votação, o Syriza teria entre 25% e 28% dos votos e o Nova Democracia ao redor de 20%.

http://economia.ig.com.br/criseeconomica/2012-05-14/saida-da-grecia-desataria-efeito-domino-na-zona-do-euro.html

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Offline Cumpadi

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #5 Online: 17 de Junho de 2012, 13:53:59 »
Se a Grécia não sair, é possível até que a Alemanha saia, teremos uns anos de surpresas pela frente.
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline Vento Sul

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #6 Online: 18 de Junho de 2012, 01:04:12 »
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Partido conservador vence eleições na Grécia

O partido conservador Nova Democracia (ND), dirigido por Antonis Samaras, venceu neste domingo as eleições legislativas na Grécia e, embora não tenha conseguido maioria absoluta, poderá governar junto com os socialistas do Pasok. Dessa forma, o ND conseguiu resistir à aposta da esquerda do Syriza, dirigido pelo carismático e jovem Alexis Tsipras com sua mensagem de rotunda rejeição ao memorando de medidas de austeridade impostas pela União Europeia (UE).
O resultado das eleições representa uma vitória das forças europeístas sobre os que se opõem às duras condições de austeridade impostas ao país em troca do resgate financeiro. Por outro lado, Tsipras se viu reforçado pelo descontentamento de cinco anos consecutivos de recessão e crescente desemprego, e conseguiu pôr em xeque o tradicional bipartidarismo que controlou a política grega durante os últimos 35 anos.

Com 50% dos votos apurados, o Nova Democracia obteve 30,2% dos sufrágios, contra 26,3% do Syriza. Em seguida aparece o Pasok, com 12,7%, o nacionalista Gregos Independentes (7,4%), o neonazista Aurora Dourada (6,9%), o centro-esquerdista Dimar (6%) e o Partido Comunista (4,4%). Com estes resultados, o ND obterá 130 deputados e o Pasok, 34, que juntos poderão formar um governo com mais de 151 das 300 cadeiras do Parlamento, uma cômoda maioria.

"O povo heleno votou hoje pela permanência do país na eurozona e a favor das forças políticas que trarão emprego e desenvolvimento", declarou Samaras à imprensa. "Para isso convidamos todas as forças políticas que acreditam nisso a participar de um governo de salvação nacional", acrescentou. Do mesmo modo, o líder socialista, Evangelos Venizelos, considerou que com estes resultados eleitorais é necessário voltar a tentar pactuar um governo de "união nacional" com a participação de ND, Syriza, Pasok e Dimar. "Se queremos uma Grécia que permaneça no euro, amanhã deve haver governo", disse, advertindo aos demais líderes que têm em suas mãos uma "missão nacional".

No entanto, Tsipras já rejeitou participar de um governo destas características e parece improvável que as formações de esquerda apóiem uma coalizão governamental formada pelos partidos tradicionais, menos ainda quando ND e Pasok já dispõem de maioria absoluta. O novo governo liderado pelo Nova Democracia tentará renegociar o memorando de medidas de austeridade, como prometeu a seus eleitores.

Os resultados mostram que os dois partidos que ficaram nas primeiras posições, ND e Syriza, atraíram o voto dos partidos que ficaram fora do Parlamento no pleito do dia 6 de maio, e, além disso, conseguiram roubar eleitores dos Gregos Independentes, do Partido Comunista e, em menor medida, do Pasok, que continua perdendo apoio. No entanto, os neonazistas da Aurora Dourado e os centro-esquerdistas do Dimar conseguiram manter sua base eleitoral em relação às eleições anteriores.

Cerca de 9,9 milhões de gregos estavam convocados a votar nestas eleições depois que nas do dia 6 de maio a fragmentação do Parlamento resultante do pleito impediu a formação de um governo. O dia de votação, apesar da paixão despertada pela disputa, transcorreu em calma em praticamente todo o país, com exceção de alguns incidentes isolados. No bairro ateniense de Exarhia, conhecido por sua militância anarquista e por votar em partidos de esquerda, uma dezena de pessoas entrou na sala de aula de um colégio eleitoral pouco depois do término da votação e ateou fogo em uma urna com as cédulas dentro. Também em Atenas, desconhecidos lançaram duas granadas no edifício da emissora conservadora "Skaï", mas não houve explosões.

"Alguns tentam perturbar o processo eleitoral. Mas a democracia não pode ser aterrorizada", declarou em relação a este incidente Dimitris Tsiodras, porta-voz do governo interino. Também na Ilha de Zante, no Mar Jônico, aconteceu um incidente violento quando um jovem se aproximou de um colégio eleitoral armado com uma escopeta e disparou dois tiros para o ar antes de fugir. Em Salônica, um pai e seu filho destroçaram uma urna depois que a assessora jurídica lhes pedisse que preenchessem o envelope de votação atrás de um biombo, para cumprir a obrigatoriedade do segredo de voto imposto pela lei grega. A votação foi interrompida durante várias horas, até que a urna fosse substituída. Os dois agressores foram detidos.
http://www.parana-online.com.br/editoria/mundo/news/616152/?noticia=PARTIDO+CONSERVADOR+VENCE+ELEICOES+NA+GRECIA
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #7 Online: 21 de Junho de 2012, 14:51:58 »
7% do eleitorado é neonazista...

E se a crise apertar mais e o Estado sofrer um colapso total? Seria péssimo que o Aurora Dourada chegasse a dominar o parlamento grego. Se isso acontecer em um punhado de países europeus estaremos às vesperas de uma nova guerra européia, sem precedentes.

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Offline Barata Tenno

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #8 Online: 21 de Junho de 2012, 15:26:54 »
7% do eleitorado é neonazista...

E se a crise apertar mais e o Estado sofrer um colapso total? Seria péssimo que o Aurora Dourada chegasse a dominar o parlamento grego. Se isso acontecer em um punhado de países europeus estaremos às vesperas de uma nova guerra européia, sem precedentes.





E pelo andar da carruagem a Alemanha vai estar do lado "certo" pela primeira vez.
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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #9 Online: 22 de Junho de 2012, 10:01:42 »
7% do eleitorado é neonazista...

E se a crise apertar mais e o Estado sofrer um colapso total? Seria péssimo que o Aurora Dourada chegasse a dominar o parlamento grego. Se isso acontecer em um punhado de países europeus estaremos às vesperas de uma nova guerra européia, sem precedentes.





E pelo andar da carruagem a Alemanha vai estar do lado "certo" pela primeira vez.

É o que parece. Vamos ver se vão surgir partidos minoritários neonazistas com representação nos parlamentos de Portugal, Espanha e Itália, os falidos da vez... Lembrando que na França eles são bem representativos, embora eu não acho que a extrema-direita francesa seja neonazista. Eles são nacionalistas, o que é um pouco diferente, mas temível pela proximidade.
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Offline Pagão

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #10 Online: 25 de Junho de 2012, 10:20:45 »
Vamos ver se vão surgir partidos minoritários neonazistas com representação nos parlamentos de Portugal.

Aburdo... nunca houve nazis organizados em Portugal... Mesmo o nacionalismo luso mais radical e não democrático não assentava em motivações rácicas e o antissemitismo era escasso. Mesmo em ditadura salazarista, o país manteve-se neutral na 2º Guerra, mas quando esteve quase a participar seria sempre contra o Japão e a Alemanha, e decerto contra a Espanha franquista, nunca o contrário...

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Offline Derfel

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Re:Eleições na Grécia
« Resposta #11 Online: 25 de Junho de 2012, 15:46:59 »
Pois em outras latitudes existia:





Apesar do movimento possuir algumas características diferentes do nazifascismo.

 

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