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Se você fosse mulher na Grécia antiga, você preferiria ser Hétera em Atenas ou mulher esparciata em Esparta?

Hétera en Atenas
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Mulher esparciata em Esparta
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Autor Tópico: Perguntas sobre preferencias sobre que tipo de mulher ser na Grécia antiga  (Lida 1188 vezes)

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Offline LaraAS

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           É que claro que as hipóteses de preferir ser esposa de cidadão ou ser pornai (prostituta do tipo 10 ou mais homens por noite, geralmente eram também formalmente escravas) em Atenas estão fora de cogitação, pois ambas as condições eram péssimas. Já as esposas dos metecos tinham no sentido de sua relação com os homens de sua família provavelmente tinham as mesmas condições que as esposas de cidadãos. Já as escravas quando não-pornais às vezes podiam ter algumas vantagens em comparação com as pornais ou até mesmo em certos casos em comparação com algumas esposas de cidadãos. Mas também não era uma situação muito boa.
            Agora as heteras sim, que tinham uma boa situação, de certo modo eram as que mais se assemelhavam às mulheres independentes de hoje.
            Agora a verdadeira outra opção de preferencia é ser mulher esparciata em Esparta, pois ao contrário dos homens esparciatas em Esparta em relação aos cidadãos homens ateniences, em que a situação do homem esparciata era bem pior do que a do cidadão homem atenience, no caso da mulher esparciata, da esposa e filha de homens esparciatas, não é tão divulgado que sua situação era bem melhor do que a situação da mulher esposa e filha de homens cidadãos em Atenas. A rigidez mais que a média de Atenas em Esparta era só para os homens, As mulheres, esposas e filhas de esparciatas até tinham vantagens, mais liberdades do que as esposas e filhas de homens cidadãos em Atenas.
           Não precisavam ficar presas em casa, podiam passear, participavam dos banquetes, das caçadas e de todo esse tipo de coisa e embora fizessem algumas ginasticas, de modo algum tinham aquele treinamento físico desumano que os meninos e moços esparciatas tinham que ter nas escolas quarteis, elas sempre ficavam na casa de suas mães, mas sem estarem presas também, passeando quando quisessem.
           E depois os homens ficavam tanto tempo nos quarteis e nos treinamentos, que havia muitas atividades administrativas econômicas para as mulheres fazerem, o que lhes dava certa independência.
           E mais, nem sequer a própria fidelidade conjugal feminina era levada muito a sério, contanto que os homens seus parceiros nos casos adúlteros,  fossem só esparciatas, não havia muito problema. O que realmente importava é que os filhos fossem filhos de esparciatas e que fossem saudáveis. Os maridos esparciatas estavam plenamente dispostos a adotarem de fato filhos de adultérios das esposas.
           É claro que era uma condição muito melhor do que a condição das esposas e filhas de cidadãos ateniences..
           Mas acho que eu preferia ser hetera atenience, conversando e tendo casos com homens mais cultos e menos brucutus e também tendo mais instrução e podendo ler textos maiores e mais literatos e ver peças.
           Agora se a opção for entre esposa e filha de cidadão atenience e entre ser mulher esparciata, é claro que a opção de preferencia é ser mulher esparciata, esposa e filha de esparciata.

Offline TMAG

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Re:Perguntas sobre preferencias sobre que tipo de mulher ser na Grécia antiga
« Resposta #1 Online: 08 de Julho de 2012, 22:46:48 »
 :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:

Desculpe-me Lara, mas seus tópicos são muito engraçados.
''O objetivo dos Governos é sempre o mesmo: limitar o indivíduo, domesticá-lo, subordiná-lo, subjugá-lo.'' - Max Stirner

Offline LaraAS

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Re:Perguntas sobre preferencias sobre que tipo de mulher ser na Grécia antiga
« Resposta #2 Online: 08 de Julho de 2012, 23:58:11 »

           É que claro que as hipóteses de preferir ser esposa de cidadão ou ser pornai (prostituta do tipo 10 ou mais homens por noite, geralmente eram também formalmente escravas) em Atenas estão fora de cogitação, pois ambas as condições eram péssimas. Já as esposas dos metecos tinham no sentido de sua relação com os homens de sua família provavelmente tinham as mesmas condições que as esposas de cidadãos. Já as escravas quando não-pornais às vezes podiam ter algumas vantagens em comparação com as pornais ou até mesmo em certos casos em comparação com algumas esposas de cidadãos. Mas também não era uma situação muito boa.
            Agora as heteras sim, que tinham uma boa situação, de certo modo eram as que mais se assemelhavam às mulheres independentes de hoje.
            Agora a verdadeira outra opção de preferencia é ser mulher esparciata em Esparta, pois ao contrário dos homens esparciatas em Esparta em relação aos cidadãos homens ateniences, em que a situação do homem esparciata era bem pior do que a do cidadão homem atenience, no caso da mulher esparciata, da esposa e filha de homens esparciatas, não é tão divulgado que sua situação era bem melhor do que a situação da mulher esposa e filha de homens cidadãos em Atenas. A rigidez mais que a média de Atenas em Esparta era só para os homens, As mulheres, esposas e filhas de esparciatas até tinham vantagens, mais liberdades do que as esposas e filhas de homens cidadãos em Atenas.
           Não precisavam ficar presas em casa, podiam passear, participavam dos banquetes, das caçadas e de todo esse tipo de coisa e embora fizessem algumas ginasticas, de modo algum tinham aquele treinamento físico desumano que os meninos e moços esparciatas tinham que ter nas escolas quarteis, elas sempre ficavam na casa de suas mães, mas sem estarem presas também, passeando quando quisessem.
           E depois os homens ficavam tanto tempo nos quarteis e nos treinamentos, que havia muitas atividades administrativas econômicas para as mulheres fazerem, o que lhes dava certa independência.
           E mais, nem sequer a própria fidelidade conjugal feminina era levada muito a sério, contanto que os homens seus parceiros nos casos adúlteros,  fossem só esparciatas, não havia muito problema. O que realmente importava é que os filhos fossem filhos de esparciatas e que fossem saudáveis. Os maridos esparciatas estavam plenamente dispostos a adotarem de fato filhos de adultérios das esposas.
           É claro que era uma condição muito melhor do que a condição das esposas e filhas de cidadãos ateniences..
           Mas acho que eu preferia ser hetera atenience, conversando e tendo casos com homens mais cultos e menos brucutus e também tendo mais instrução e podendo ler textos maiores e mais literatos e ver peças.
           Agora se a opção for entre esposa e filha de cidadão atenience e entre ser mulher esparciata, é claro que a opção de preferencia é ser mulher esparciata, esposa e filha de esparciata.

         Ah....uma pequena complementação. Quando eu falei em "filha de cidadão homem ateniense" eu falei no sentido de estar sob o seu domínio antes de casar e às vezes também depois do divórcio. (Já no caso das viúvas sem se divorciar, estavam sob a domínio de parentes do marido e às vezes do seu próprio filho, e acaso estivessem em guerra ou em longas viagens de negócio,estavam sob o domínio do que eles iam fazer quando voltassem ou o que ia fazer a parte desses parentes que voltassem).
          Agora havia heteras fisicamente filhas de cidadãos, mas que saíram fora dos caminhos oficiais, transando antes de casar por exemplo, e em alguns casos, os pais preferiam expulsá-las de casa em vez de matá-las fisicamente, mas considerando-as moralmente e emocionalmente como mortas para eles, e às vezes, elas tinham sorte e acabavam virando heteras, e não numa situação mais miserável do que essa. Então havia sim, filhas físicas de cidadãos que às vezes viraram heteras, mas nesses casos, elas não eram mais socialmente e emocionalmente realmente filhas de homens cidadãos.
          Se bem que a maioria das heteras, eram ou filhas de mães já heteras, ou estrangeiras, só que livres não escravas formais como a maioria das pornais e estrangeiras que tinham chegado sozinhas ou em companhia de dois ou três outras mulheres e que também tinham tido sorte e se tornado heteras e não numa situação mais miserável do que essa.
          No caso das escravas não-pornais é claro que elas tinham que transar com o dono, e às vezes também com um ou dois filhos do dono, mas não era a mesma coisa que serem obrigada a serem  pornais públicas, e também as escravas não-pornais tinham como as suas principais atividades, atividades não-sexuais, atividades de arrumar a casa dos donos,ser babás de bebes e de crianças de primeira infância e também governantas de adolescentes, fiar, costurar, e às vezes, havia algumas que trabalhavam na agricultura também.
          As escravas não-pornais podiam ter uma situação melhor do que algumas esposas de cidadãos, do que justamente as esposas dos cidadãos mais ricos, ou mais classe média alta, nos casos que aconteciam as vezes, de serem escravas que podiam sair para as ruas, ter às vezes até como atividades sair para as ruas para pegar água, às vezes fazer compras, lavar roupas nos rios, levar recados....etc.....algumas vezes até ser camelôs ou vender comidas feitas por elas, e já que estavam lá mesmo, às vezes podiam embromar um pouco na rua, e também tinham alguma liberdade sexual com homens estranhos, coisa que as esposas de cidadãos e as ainda socialmente filhas de cidadãos não tinham e que em outro sentido, tampouco as pornais tinham.
« Última modificação: 09 de Julho de 2012, 00:03:53 por LaraAS »

 

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