Acredito que por "consciência" eles se refiram à possibilidade de ser consideravelmente realista imaginar que há tal coisa como "ser um cão", "ser um gato", etc. Parece realista imaginar que ser um animal desses não é muito diferente da nossa vivência, apenas "calibrando" os variados sentidos e sendo incapazes de lingüagem (como são algumas pessoas) e logo de pensamentos verbalizados. Em oposição a algo como "ser como uma máquina de escrever", ou "ser como uma pianola", que é algo inconcebível a menos que se seja disposto a um animismo ao estilo dos desenhos animados.
A aproximação com humanos se daria então de forma mais ou menos inversamente proporcional à aquisição de linguagem, ou, no caso de crianças ferais ou eventuais problemas de desenvolvimento cognitivo/lesões cerebrais, possivelmente pela vida toda.