Agora que lembrei de outro fora que eu notei no livro "A ilha", o fato de eles terem um nível de vida de primeiro mundo, sem industria ou quase sem industria com limitações ao turismo externo e comprando pouco de fora, dado que o Aldous Huxley tem os seus fetiches anti-abundância para os pobres, pelo menos anti-abundância no sentido de novidades, de novas invenções.
Só que uma coisa está ligada à outra, sem pesquisas para novas invenções para o uso pessoal não há espaço para as melhorias de saúde que havia na "Ilha", ainda mais se também não haver pesquisas tecnológicas militares como lá, e também com esse pouco comércio com o resto do mundo.
É que o Aldous Huxley quis manter a sua ficção de que os seus fetiches, não haver abundância para os pobres, sobretudo abundância no sentido de coisas novas,de usar invenções novas para uso pessoal, é uma coisa necessária para os lados humanistas da "Ilha", enquanto que é justamente o contrário que acontece, alias a Costa Rica (não confundir com Porto Rico que é parte formal dos EEUU), tem ótimos índices sociais na América Latina e não houve nenhum golpe nem invasão militar contra ela.
No fundo, o Aldous Huxley tinha muita fobia da visão contemporanea não-aristocrática nem clerical de vida.