Autor Tópico: Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”  (Lida 2927 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Canopus

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 762
  • Sexo: Masculino
Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Online: 16 de Outubro de 2012, 14:06:31 »
Citar
Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
Por charles_nisz | Vi na Internet – seg, 15 de out de 2012


O físico Silas Beane e uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) querem provar se vivemos ou não numa realidade artificial. Para ele, todo o nosso universo é como a "Matrix" do filme de 1999, estrelado por Keanu Reeves.

De acordo com Beane, a "limitação da visão humana sobre a realidade" é que nos impede de perceber que estamos dentro de uma simulação de computador. Para perceber isso, há uma solução: "montar a nossa própria simulação do universo", explica o cientista alemão.

Simulações como essa surgiram para explicar com funcionam as forças que "grudam" quarks e glúons (micropartículas atômicas) em prótons e neutrons - formadores do núcleo atômico. Acredita-se que simular as reações em nível sub-atômico seria o mesmo que simular o funcionamento do Universo em si.

Apesar desses cálculos usarem os computadores mais potentes, é difícil recriar as condições iniciais do Universo, por conta do tamanho minúsculo dessas partículas. Para se ter ideia, cada uma dessas partículas mede um femtometro, 10^-15 metros - isto é, um quadrilionésimo de um metro ou 0,000000000001 milímetros. Os cientistas só não disseram o que aconteceria se a gente descobrisse a Matrix. (vi no Daily Mail)

Citar
Do we live in the Matrix? Researchers say they have found a way to find out
  • Any simulation of the universe must have limits, and finding these would prove we live in an artificial reality, physicists claim
By Damien Gayle
PUBLISHED: 13:15 GMT, 11 October 2012 | UPDATED: 13:28 GMT, 11 October 2012

If the Matrix left you with the niggling fear that we might indeed be living in a computer generated universe staged by a malevolent artificial intelligence using the human race as an energy farm, help is at hand.

A team of physicists have come up with a test which they say could prove whether or not the universe as we know it is a virtual reality simulation - a kind of theoretical red pill, as it were.

Silas Beane of the University of Bonn, Germany, and his colleagues contend that a simulation of the universe, no matter how complex, would still have constraints which would reveal it.

Is the real world real? Physicists say they have come up with a way of determining whether the world we experience is actually a computer simulation, as imagined in The Matrix trilogy of films

All we have to do to identify what these constraints would be is to build our own simulation of the universe, which is close to what many researchers are trying to do on an incredibly miniscule scale.

Computer simulations have been run to recreate quantum chromodynamics - the theory that describes the nuclear forced that binds quarks and gluons into protons and neutrons, which then bind to form atomic nuclei.

It is believed that simulating physics on this fundamental level is equivalent, more or less, to simulating the workings of the universe itself.
 
Even operating on this vanishingly small scale, the maths is pretty difficult so, despite using the world's most powerful supercomputers, physicists as yet have only managed to simulate regions of space on the femto-scale.

To put that in context, a femtometre is 10^-15 metres - that's a quadrillionth of a metre or 0.000000000001mm.

However, the main problem with all such simulations is that the law of physics have to be superimposed onto a discrete three-dimensional lattice which advances in time. And that's where the test comes in.

Professor Beane and his colleagues say this lattice spacing imposes a limit on the energy that particles can have, because nothing can exist that is smaller than the lattice itself.

This means that if the universe as we know it is actually a computer simulation, there ought to be a cut off in the spectrum of high energy particles. And it just happens that there is exactly this kind of cut off in the energy of cosmic rays, a limit known as the Greisen–Zatsepin–Kuzmin (GZK) cut off.

As the Physics arXiv blog explains, this cut off is well-studied and happend because high energy particles interacting with the cosmic microwave background lose energy as they travel across long distances.

The researchers calculate that the lattice spacing forces additional features on the spectrum, most strikingly that the cosmic rays would prefer to travel along the axes of the lattice. This means they wouldn't observed equally in all directions.

That would the acid test that the researchers are searching for - an indication that all is not at it seems with the universe. Excitingly, it's also a measurement we could do now with our current levels of technology.

That said, the finding is not without its caveats. One problem Professor Beane identifies is that the simulated universe could be constructed in an entirely different way to how they have envisaged it.

Moreover, the effect is only measurable if the lattice cutoff is the same as the GZK cutoff, any smaller than that and the observations will draw a blank.

Professor Beane and his colleagues' findings are reported in Cornell University's arXiv journal.

Citar
IS REALITY MERELY AN ILLUSION?
Radical scepticism: Rene Descartes


The question of whether we are actually aware of the real world is one which has been continually asked by philosophers.

One of the earliest articulations of the conundrum occurs in Plato's Republic, where the Allegory of the Cave attempts to describe the illusory existence led by most unthinking people.

Plato, regarded by many as the father of Western philosophy, suggested that the only way to come to a realisation of the real world was an in-depth study of maths and geometry, which would give students an inkling of the real nature of the world.

French philosopher Rene Descartes, pictured above right, whose works are often used as a general introduction to metaphysics, raises the problem again as a thought experiment to lead readers to a position of radical doubt.

By postulating a malicious demon who can keep us trapped in an illusory world, Descartes asks readers to cast aside all the evidence of their sensory experiences in a search for one certain premise.

He famously comes up with the argument 'cogito ergo sum', or rather 'I think therefore I am', which he uses as a indubitable bedrock from which to reconstruct a certain picture of reality.

Subsequent critics of his work, however, say that just because there are thoughts, there is no guarantee there is really a thinker.
Read more: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2216189/Do-live-Matrix-researchers-say-way-prove-do.html#ixzz29Ty0J9ma
Follow us: @MailOnline on Twitter | DailyMail on Facebook

fonte 1
fonte 2
« Última modificação: 16 de Outubro de 2012, 14:10:01 por Canopus »
A capacidade de transgredir é o que nos torna sujeitos da transformação.
_____________________________
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.
J.krisnamurti

Offline Lord_Dracon

  • Nível 11
  • *
  • Mensagens: 166
  • Sexo: Masculino
  • =D
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #1 Online: 25 de Outubro de 2012, 13:14:54 »
A ciência ainda desconhece muito sobre o universo subatômico e seu mecanismo de funcionamento. Descobrir isso não significa que tudo faz parte de um supercomputador e que estamos todos em suspensão animada nessa realidade virtual.

Creio que somente após a descoberta completa de como funciona o universo subatômico seria possivel buscar possíveis evidências sobre uma Matrix como a do filme "sobre" nós.

Offline Contini

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.610
  • Sexo: Masculino
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #2 Online: 25 de Outubro de 2012, 13:38:46 »
Talves ele tenha tomado a pílula azul...
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #3 Online: 25 de Outubro de 2012, 17:25:05 »
Pílula azul? Mudou o nome? :P
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Contini

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.610
  • Sexo: Masculino
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Correio

  • Nível 24
  • *
  • Mensagens: 1.061
  • Gosto de saber nada de quase tudo
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #5 Online: 26 de Outubro de 2012, 11:18:24 »
Eu gostaria de saber como estes caras conseguirão driblar os infinitos quânticos.
Cara, a energia de uma onda de luz é inversamente proporcional ao seu comprimento. Haja energia para sondar algo além das nossas dimensões!
« Última modificação: 26 de Outubro de 2012, 11:20:34 por Correio »
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline Correio

  • Nível 24
  • *
  • Mensagens: 1.061
  • Gosto de saber nada de quase tudo
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #6 Online: 26 de Outubro de 2012, 11:22:00 »
Por que minha postagem ficou diferente? O forum esta com problemas?

[EDIT] esquece! Acho que já bebi demais :P
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #7 Online: 09 de Janeiro de 2016, 19:19:29 »
<a href="https://www.youtube.com/v/Chfoo9NBEow" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Chfoo9NBEow</a>

Não acho que MRIs cheguem ao nível de enxergar atividade em neurônios individuais... :hein: difícil imaginar isso sem que eles fossem efetivamente microscópios eletromagnéticos 3d.... :|

Offline André Luiz

  • Nível 38
  • *
  • Mensagens: 3.657
  • Sexo: Masculino
    • Forum base militar
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #8 Online: 09 de Janeiro de 2016, 19:30:25 »
Postaram estes dias por aqui que esse experimento tinha falhado.

Ou era outro?

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #9 Online: 09 de Janeiro de 2016, 19:36:11 »
Se for o que eu estou pensando não tinha nada a ver*, mas era uma previsão menor de algum modelo de universo holográfico (que não tem necessariamente a ver com universo simulado), que não descarta nem que o universo seja holográfico.


* ou ao menos tanto quanto "entendo" do assunto, que deve ser quantificado como uma letra grega significando "menor quantidade positiva possível maior que zero".

Offline Feliperj

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.147
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #10 Online: 10 de Janeiro de 2016, 01:53:15 »
A confirmação da Super Simetria já nos dará um bom indício sobre essa questão, em função do código autocorretivo (o mesmo dos browsers) encontrado nas soluções de suas equações.


Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #11 Online: 10 de Janeiro de 2016, 08:35:46 »
Infelizmente por enquanto só o cara que fez tais estudos e chegou a essas conclusões é o único capacitado a entender isso. :/

Coff!-crank!-coff! coff!


...

Eu fui dar uma lida a respeito, e parece que a coisa se resume a algo análogo a "para fazer programas, os programadores usam coisas em matemática chamadas equações. E nós descobrimos também que é possível usar equações para descrever a física do universo".

Só que em vez de "equações" é uma coisa mais nerd peso-pesado de matemática. Mas é ainda isso, linguagem, descrição.

Offline Feliperj

  • Nível 32
  • *
  • Mensagens: 2.147
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #12 Online: 11 de Janeiro de 2016, 01:21:25 »
Na verdade está relacionada com a teoria de informação do Claude Shanon. É um pouco além de "equações"; na verdade surgem das soluções das equações.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #13 Online: 11 de Janeiro de 2016, 02:49:49 »
Seria de qualquer forma a linguagem ou ferramenta humanamente usada para descrever a coisa, e não "a coisa em si".

Citar
...

So, they're not exactly computer code. They're highly efficient methods of representing systems that mirror Shannon coding and jibe with information theory regarding Shannon efficiency (how far data can be compressed).

EDIT: it occurs to me that there is a kind of relationship between shannon codes and "computer coding" — every instruction for RISC CPUs (the instruction sets for most CPUs, really) have an attribute that they share with shannon coding, in that they are unambiguous, and unique — put four of them together in a line and start reading the line at any given point, and you'll be able to always identify the start of the instructions. The last half of one and the first half of another, pit together, can't possibly be confused for the first and last half of an instruction. It's called prefix coding. http://en.m.wikipedia.org/wiki/Prefix_code

Which ties back around to Gödel's incompleteness theorem — prefix codes allow for the transmission of a message completely and consistently without out-of-band markers; Gödel's reason for formulating the Incompleteness theorem was to demonstrate that self-reference is, or necessitates, a kind of out-of-band marker.

Edit edit: in this presentation http://www.winlab.rutgers.edu/~crose/papers/ROSEita13_sequence.pdf He seems to be saying that the mathematical systems he sees that represent the way quantum systems behave, behave in the same way as block-linear self-dual error correcting codes (specific type of shannon codes) — have similar attributes.

BLECC — That's not algorithms, that's the way information is formatted for transmission in order to prevent corruption during transmission, by introducing special redundancies that allow the computer on the other side of the comms link to recreate corrupted parts. He seems to be analogising this to the "spooky action at a distance" seen with quantum entangled particles.

EDIT EDIT EDIT: his actual paper: http://arxiv.org/abs/0806.0051
Abstract, emphases mine:

Citar
Relating Doubly-Even Error-Correcting Codes, Graphs, and Irreducible Representations of N-Extended Supersymmetry

C.F. Doran, M.G. Faux, S.J. Gates Jr, T. Hubsch, K.M. Iga, G.D. Landweber (Submitted on 31 May 2008) Previous work has shown that the classification of indecomposable off-shell representations of N-supersymmetry, depicted as Adinkras, may be factored into specifying the topologies available to Adinkras, and then the height-assignments for each topological type. The latter problem being solved by a recursive mechanism that generates all height-assignments within a topology, it remains to classify the former. Herein we show that this problem is equivalent to classifying certain (1) graphs and (2) error-correcting codes.

What you need to know is in the emphasised words — he is asserting a relationship, by showing that the solution to his classification of (indecomposable off-shell representations of N-supersymmetry) ("Adinkras") is equivalent to the classification of certain types of error-correcting codes in information theory.

This doesn't prove a relationship, but it is highly compelling. They're not algorithms, just information structures that allow algorithms to reconstruct missing parts of those structures, and that is the attribute he observes in the Adinkras, and seems to see that as responsible for quantum entanglement behaviour, among other attributes.

...

https://www.reddit.com/r/explainlikeimfive/comments/2t6z2e/eli5_physicist_james_gates_claims_that_you_can/


Ou, a versão puramente matemática de falar que o universo tem "leis", como as criadas pelos legisladores humanos. Ou traçando uma analogia entre algum mecanismo em particular dessas leis, ou entre a física do universo e alguma invenção.

Offline Rocky Joe

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.757
  • Sexo: Masculino
Re:Físicos de universidade alemã querem provar se vivemos na “Matrix”
« Resposta #14 Online: 15 de Janeiro de 2016, 02:44:06 »
A confirmação da Super Simetria já nos dará um bom indício sobre essa questão, em função do código autocorretivo (o mesmo dos browsers) encontrado nas soluções de suas equações.


A supersimetria nunca foi confirmada, nem se espera que seja.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!