Uma das características mais utilizadas para descrever e classificar os seres vivos tem a ver com a existência ou não de simetria no seu corpo.
As esponjas - Filo Porifera (classificadas no Reino Animal) não têm qualquer eixo de simetria. Outros animais, como a medusa - Filo Cnidaria, têm simetria radial (vários eixos de simetria). A maioria dos animais (excepto nos filos referidos) tem simetria bilateral, isto é, com um único eixo de simetria. Até a estrela-do-mar, com simetria radial no estado adulto, tem simetria bilateral no estado larvar. Na verdade não existe animal algum perfeitamente simétrico. Trata-se apenas de uma aproximação ideal.
A aplicação de um conceito abstracto (ainda mais do âmbito da geometria) à natureza faz-se quase sempre mais por semelhança que pela identidade entre entre ideia e coisa concreta. Nos seres humanos, por exemplo, para além das inevitáveis assimetrias exteriores (há quem chegue a ter o olho direito com uma cor diferente da do esquerdo), há muitas assimetrias no interior do corpo: alguns órgãos, como são únicos (estômago, fígado, coração) ou estão inclinados para um dos lados ou então situam-se num deles.
Até os pulmões, sendo dois, têm tamanhos diferentes. No caso de outros animais, como a cobra (que, devido à sua forma tubular obriga os órgãos a distribuirem-se de forma peculiar), as assimetrias internas são ainda mais notórias.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Simetria_bilateralMais informações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Simetria_radial