Tópico: Estudo analisa cérebro de médiuns brasileiros em transe

[nikita]

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Estudo analisa cérebro de médiuns brasileiros em transe
17 de novembro de 2012 • 00h03 • atualizado às 02h40
 

Os cérebros de médiuns brasileiros mostraram transtornos de funcionamento durante sessões nas quais, em transe, escreviam mensagens supostamente ditadas por "espíritos", segundo um artigo divulgado nesta sexta-feira pela revista Public Library of Sciences.
A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Thomas Jefferson, da Filadélfia, para determinar os fluxos de sangue em diferentes regiões do cérebro durante os transes.
Os pesquisadores estudaram o comportamento de dez médiuns que, segundo o artigo, tinham entre 15 e 47 anos de psicografia, realizando-a até 18 vezes por mês.
Todos eles, indicou o estudo, eram destros, gozavam de boa saúde mental, não usavam psicotrópicos e indicaram que eram capazes de alcançar seu estado de transe durante a tarefa psicográfica.
Os pesquisadores usaram tomografia computadorizada por emissão de fótons únicos para a observação das áreas ativas e inativas durante a prática.
"Se sabe que as experiências espirituais afetam a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade recebe pouca atenção científica e, a partir de agora, devem ser feitos novos estudos", sustentou Andrew Newberg, diretor de pesquisa do Myrna Brind Center of Integrative Medicine, que colaborou neste trabalho com o psicólogo clínico Júlio Peres, do Instituto de Psicologia da USP.
Os cientistas observaram que os médiuns mais experientes mostravam durante a psicografia níveis mais baixos de atividade no hipocampo esquerdo (sistema límbico), no giro temporal superior e no giro pré-central direito no lóbulo frontal.
As áreas do lóbulo frontal estão ligadas ao raciocínio, ao planejamento, à geração de linguagem, aos movimentos e à solução de problemas, pelo que os pesquisadores acreditam que durante a psicografia ocorre uma ausência de percepção de si mesmo e de consciência.
Por outro lado, os médiuns com menos experiência mostraram o oposto: níveis maiores de atividade nas mesmas áreas durante a psicografia, o que parece indicar um maior esforço para realizá-la.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6308306-EI8147,00-Estudo+analisa+cerebro+de+mediuns+brasileiros+em+transe.html

[Derfel]

Ou apenas que os mais experientes apenas fazem rabiscos sem se preocuparem com coerência e coesão, o que não ativaria as áreas cerebrais da linguagem, diferentemente dos menos experientes que procuram dar uma coerência, o que acaba por utilizar a área de linguagem. Se fosse mesmo um espírito a guiar os movimentos, apenas as áreas motoras deveriam estar ativadas, independente da experiência do médium.

[Hold the Door]

Curioso que os médiuns "menos experientes" tem pelo menos 15 anos de psicografia.

Seria interessante ver a pesquisa com médiuns iniciantes para medir o nível de ativação dessas áreas.

[Gigaview]

Fazem uma salada dos diabos...

Quem disse que a psicografia está necessariamente relacionada com a "mediunidade", isto é, a suposta "interface" humana com um suposto mundo espiritual? Pois ela não está. Essa estória de quem manisfesta a psicografia é necessariamente médium é uma lorota espiritóide. A psicografia é antes de tudo uma técnica para o que se chama de "escrita automática", que supostamente facilita processos criativos colocando o subconsciente em contato direto com um meio de expressão, no caso a escrita. Ainda hoje é ensinada e utilizada por alguns escritores e músicos sem relação alguma com toda a bobagem espiritóide.

Quem disse que a psicografia avaliada pelo estudo tem origem espiritual? Isso equivale a dizer que o estudo analisa o cérebro de pessoas em contato com espíritos, o que não é verdadeiro. Primeiro porque ainda não foi comprovada a existência de espíritos e segundo, conforme disse acima, a psicografia não é exclusivamente espiritual.

Então o que o estudo está analisando? Bom, eles não sabem e também não devem ter a menor idéia do que estão fazendo. Aposto que é mais uma dessas pesquisas conduzidas por médicos de "mente aberta" comprometidos até a alma com a causa espírita mas fazem pose de cientistas. Pode procurar que vocês vão achar mentes espiritóides pensando besteiras ai...

[Gigaview]

Bingo!!!! . Bastou jogar Julio Peres no google.

http://www.julioperes.com.br/cursos.html

O cidadão tem mestrado, Phd e o escambal e tem um cursinho de reencarnação.

Olha só o objetivo do curso: Fornecer aos psicoterapeutas conhecimento de estratégias objetivas para abordar eticamente os pacientes reencarnacionistas que buscam psicoterapia e otimizar o enfrentamento de suas dificuldades com base em seus sistemas de crenças.

Não falei???

E aí, é para levar essa pesquisa a sério? 

[Gigaview]

O parceiro dele, Andrew Newberg, é especialista em neuroteologia.

[Hold the Door]

Fazem uma salada dos diabos...

Quem disse que a psicografia está necessariamente relacionada com a "mediunidade", isto é, a suposta "interface" humana com um suposto mundo espiritual? Pois ela não está. Essa estória de quem manisfesta a psicografia é necessariamente médium é uma lorota espiritóide. A psicografia é antes de tudo uma técnica para o que se chama de "escrita automática", que supostamente facilita processos criativos colocando o subconsciente em contato direto com um meio de expressão, no caso a escrita. Ainda hoje é ensinada e utilizada por alguns escritores e músicos sem relação alguma com toda a bobagem espiritóide.

Quem disse que a psicografia avaliada pelo estudo tem origem espiritual? Isso equivale a dizer que o estudo analisa o cérebro de pessoas em contato com espíritos, o que não é verdadeiro. Primeiro porque ainda não foi comprovada a existência de espíritos e segundo, conforme disse acima, a psicografia não é exclusivamente espiritual.

Então o que o estudo está analisando? Bom, eles não sabem e também não devem ter a menor idéia do que estão fazendo. Aposto que é mais uma dessas pesquisas conduzidas por médicos de "mente aberta" comprometidos até a alma com a causa espírita mas fazem pose de cientistas. Pode procurar que vocês vão achar mentes espiritóides pensando besteiras ai...

Sim, existe a psicografia como técnica de escrita automática, mas pelo que foi dito na reportagem, eles estavam analisando um tipo específico de psicografia, a feita pelos médiuns espíritas brasileiros e que alegadamente seria devido a "canalização" de um espírito.

Aliás, seria interessante também analisar pessoas treinadas nas técnicas de escrita automática e que reconhecidamente não tenham nenhuma ligação com a crença espírita para comparar o padrão de resposta cerebral de ambos.

[Gigaview]

Aliás, seria interessante também analisar pessoas treinadas nas técnicas de escrita automática e que reconhecidamente não tenham nenhuma ligação com a crença espírita para comparar o padrão de resposta cerebral de ambos.

Quem testa cérebros de pessoas que recebem mensagens psicografadas supostamente ditadas por espíritos está considerando que podem existir espíritos que supostamente ditam mensagens mas não consideram (ou não ficou claro) que as pessoas podem estar mentindo ou que se trata de uma manifestação genuína do inconsciente da pessoa. Como distinguir para efeitos de comparação essas três categorias de eventos? A psicografia mentirosa pode ser consciente ou inconsciente e para distinguir uma psicografia mentirosa ou genuína de uma psicografia espiritual seria preciso comprovar que os supostos espíritos são espíritos de fato que se comunicam através da psicografia. O que nunca foi feito, então para todos os efeitos, a psicografia espiritual simplesmente não pode ser considerada. Então, o estudo analisa a atividade neurológica de um processo criativo "automático" que pode ser genuíno ou mentiroso (consciente ou inconsciente). Então, não faz sentido fazer essa comparação.

[JohnnyRivers]

Aliás, seria interessante também analisar pessoas treinadas nas técnicas de escrita automática e que reconhecidamente não tenham nenhuma ligação com a crença espírita para comparar o padrão de resposta cerebral de ambos.

Quem testa cérebros de pessoas que recebem mensagens psicografadas supostamente ditadas por espíritos está considerando que podem existir espíritos que supostamente ditam mensagens mas não consideram (ou não ficou claro) que as pessoas podem estar mentindo ou que se trata de uma manifestação genuína do inconsciente da pessoa. Como distinguir para efeitos de comparação essas três categorias de eventos? A psicografia mentirosa pode ser consciente ou inconsciente e para distinguir uma psicografia mentirosa ou genuína de uma psicografia espiritual seria preciso comprovar que os supostos espíritos são espíritos de fato que se comunicam através da psicografia. O que nunca foi feito, então para todos os efeitos, a psicografia espiritual simplesmente não pode ser considerada. Então, o estudo analisa a atividade neurológica de um processo criativo "automático" que pode ser genuíno ou mentiroso (consciente ou inconsciente). Então, não faz sentido fazer essa comparação.

Vejamos se eu entendi bem: antes de querer provar que a psicografia espiritual é real, tem que provar que tinha um espirito ali presente e ditando? Certo?

[Gigaview]

O estudo deveria comparar 3 coisas: psicografia espiritual, psicografia como manifestação do inconsciente e fraude (mentira).

O problema é que a psicografia espiritual não pode ser caracterizada e não pode ser testada (dentre outros motivos por que nunca foram comprovados seus agentes, isto é os espíritos) e a psicografia como manifestação do inconsciente é indistinguível da fraude inconsciente. Então não faz sentido testar. O estudo estaria apenas fazendo distinção entre manifestação inconsciente e fraude consciente.

[Hold the Door]

Aliás, seria interessante também analisar pessoas treinadas nas técnicas de escrita automática e que reconhecidamente não tenham nenhuma ligação com a crença espírita para comparar o padrão de resposta cerebral de ambos.

Quem testa cérebros de pessoas que recebem mensagens psicografadas supostamente ditadas por espíritos está considerando que podem existir espíritos que supostamente ditam mensagens mas não consideram (ou não ficou claro) que as pessoas podem estar mentindo ou que se trata de uma manifestação genuína do inconsciente da pessoa. Como distinguir para efeitos de comparação essas três categorias de eventos?

É exatamente por isso que eu sugeri uma comparação entre psicografias alegadamente "espirituais" e pessoas treinadas em escrita automática. Um padrão semelhante mostra cabalmente de que se trata do mesmo fenômeno psicomotor.

A psicografia mentirosa pode ser consciente ou inconsciente e para distinguir uma psicografia mentirosa ou genuína de uma psicografia espiritual seria preciso comprovar que os supostos espíritos são espíritos de fato que se comunicam através da psicografia. O que nunca foi feito, então para todos os efeitos, a psicografia espiritual simplesmente não pode ser considerada. Então, o estudo analisa a atividade neurológica de um processo criativo "automático" que pode ser genuíno ou mentiroso (consciente ou inconsciente). Então, não faz sentido fazer essa comparação.

Pelo contrário. Apenas uma comparação faz sentido. Se os espíritas alegam que a psicografia deles é um fenômeno diferente da escrita automática, a única forma de testar isso é comparando o seu padrão com o padrão da escrita automática.

[Gigaview]

Pelo contrário. Apenas uma comparação faz sentido. Se os espíritas alegam que a psicografia deles é um fenômeno diferente da escrita automática, a única forma de testar isso é comparando o seu padrão com o padrão da escrita automática.

Técnicamente, não existe a "psicografia deles", porque não pode ser caracterizada para efeito de comparação. Na prática, teriam que apresentar um médium que fizesse uma "psicografia espiritual", espiritualmente comprovável, para ser comparada, e isso não é possível, logo não faz sentido.