Autor Tópico: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência  (Lida 1608 vezes)

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Skorpios

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Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Online: 19 de Agosto de 2005, 14:04:55 »
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Artigo na Science enumera os quatro pilares que mantêm mulheres como minoria no mundo científico


São Paulo - Para tentar provar que o gênero interfere na escolha de candidatos, pesquisadores dos Estados Unidos usaram a música num experimento.

Um grupo de juízes de uma prova seletiva para uma determinada orquestra sinfônica apenas ouviu os músicos, sem ter contato visual com eles. O resultado: o total de mulheres aprovadas aumentou de 30% para 60%.

Em artigo publicado na revista Science desta sexta-feira, Jo Handelsman, da Universidade de Wisconsin-Madison, e colaboradores apresentam o que chamam de quatro pilares culturais que sustentam o preconceito contra a mulher cientista nos Estados Unidos.


Carreira
Enquetes feitas em instituições conhecidas como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e as universidades de Michigan e de Wisconsin revelaram que o primeiro entrave da lista é a dificuldade do crescimento individual ao longo da carreira acadêmica.

Em áreas como Engenharia e Física, as mulheres declararam que são menos encorajadas que os homens a atingir patamares mais elevados. Por conta disso, a quantidade de doutoras é bastante reduzida.

Mesmo nas áreas das Ciências Biológicas, onde a quantidade de mulheres na graduação é muito maior, essa proporção elevada não se sustenta entre os professores titulares de um departamento, segundo o artigo.


Hostilidade e preconceito
Hostilidade no cotidiano profissional, fato percebido muitas vezes na forma de um preconceito velado, é outro desafio que precisa ser enfrentado, segundo os autores do estudo. Esse problema ganha mais peso principalmente a partir do momento em que não é percebido pelos homens, inclusive dos mesmos departamentos.

Essa forma de pensamento não explícita tem um reflexo direto na definição de novas contratações ou de eventuais promoções dentro do mesmo departamento.

Como esse preconceito foi percebido desde os estudantes do ensino superior, os pesquisadores acreditam que o sistema continuará a funcionar a partir dessa lógica pelos próximos anos.


Filhos
Além da carreira, do clima acadêmico e do preconceito velado, um quarto problema cultural foi detectado.

As pesquisadoras que trabalham nos Estados Unidos sentem falta de respaldo para poderem se dedicar aos filhos. Elas reclamam desde uma flexibilidade maior em horários até a falta de espaços para quem esteja amamentando.

Para os autores do texto, é preciso que o comportamento detectado pelo estudo seja alterado de forma coletiva, em nível institucional. Mesmo assim, dizem, isso só ocorrerá se a mudança de mentalidade surgir individualmente entre os responsáveis pelas universidades e por seus departamentos.

“Apenas uma grande campanha poderá fazer com que o Ato de Oportunidades Iguais na Ciência e na Tecnologia seja realmente implantado”, escreveram. Nos Estados Unidos, essa lei foi aprovada no Congresso há 25 anos.





http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2005/ago/19/54.htm

Offline LIAN

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Re.: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #1 Online: 19 de Agosto de 2005, 16:07:03 »
Pode até ser impressão minha, mas não percebo isso tanto aqui no Brasil. Conheço mais pesquisadoras que pesquisadores! :P
"Não consigo me convencer de que um Deus caridoso e onipotente teria propositalmente criado vespas parasitas com a intenção expressa de alimentá-las dentro de corpos vivos de lagartas." Charles Darwin

Offline Rodion

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Re.: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #2 Online: 19 de Agosto de 2005, 16:12:52 »
é que biológicas é coisa de mulher. vai ver um curso de física  :P
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Hold the Door

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Re.: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #3 Online: 19 de Agosto de 2005, 17:52:53 »
Eu sou completamente a favor do aumento massivo do número de mulheres na ciência.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Oceanos

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Re: Re.: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #4 Online: 19 de Agosto de 2005, 18:01:28 »
Citação de: tóim
é que biológicas é coisa de mulher. vai ver um curso de física  :P

Isso não é nada, veja Ciência da Computação.

Offline Diego

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Re: Re.: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #5 Online: 19 de Agosto de 2005, 18:10:10 »
Citação de: Oceanos
Citação de: tóim
é que biológicas é coisa de mulher. vai ver um curso de física  :P

Isso não é nada, veja Ciência da Computação.


qualquer curso na areas de Exatas vai ter menos mulher...

eu fiz 1 periodo de Ciencias da computação  e na minha sala tinha 4 mulheres...

agora estou fazendo Engenharia da Computação a na minha sala  tem 4 mulheres...
no 1º ano havia 6, sendo q 4 passaram para o 2º ano...

Offline n/a

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #6 Online: 12 de Março de 2006, 20:00:44 »
Ressuscitando o tópico.

Mas os cursos mais pesados de exatas tem menos. Em licenciatura em Matemática, por exemplo, ainda devem existir algumas em número considerável. Já Engenharia Naval...

Offline Washington

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #7 Online: 13 de Março de 2006, 08:48:47 »
Disem, não sei se é mais um mito.
Mulheres são melhores em matéris como português, biologia, e homens melhore em exatas.
Mas conheço cada cara que para fazer conta. :shock:

Tarcísio

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #8 Online: 15 de Março de 2006, 02:17:35 »
No ensino médio mulheres são sempre maioria.

Offline Nina

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #9 Online: 15 de Março de 2006, 22:18:13 »
De uma forma geral, independente da área, acho que existe algo assim... já ouvi muito dr por aí dizendo que não gosta de orientar mulher porque depois do doutorado elas páram e decidem virar mãe... aí temos uma laureada doutora dona de casa... outros reclamam que elas têm menos tempo que os homens... ou que nas coletas de campo são imprestáveis (quase sempre verdade, tá bom!).

Ah, sei lá... acho que machismo existe na sociedade a afeta todas as classes, todas as áreas.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Hold the Door

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #10 Online: 15 de Março de 2006, 23:22:29 »
Entre os físicos teóricos a estrela em ascensão atualmente é uma mulher, Lisa Randall, tendo tido o maior número de citações no mundo no período entre 1999 e 2004 (cerca de 10.000 citações).


Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

rizk

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #11 Online: 15 de Março de 2006, 23:25:18 »
Ressuscitando o tópico.

Mas os cursos mais pesados de exatas tem menos. Em licenciatura em Matemática, por exemplo, ainda devem existir algumas em número considerável. Já Engenharia Naval...

Eu tenho uma prima que faz engenharia aeronáutica, parece que são 2 meninas só na classe dela.

E, além disso, eles não costumam dar bolsa pra pessoas mais velhas, porque elas vão morrer antes de terminar o trabalho. Isso pra tipo gente com 40 anos. Absurdo.

Offline Nina

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #12 Online: 16 de Março de 2006, 00:01:54 »
Entre os físicos teóricos a estrela em ascensão atualmente é uma mulher, Lisa Randall, tendo tido o maior número de citações no mundo no período entre 1999 e 2004 (cerca de 10.000 citações).



Feia ela! :D
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Guinevere

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #13 Online: 16 de Março de 2006, 08:11:12 »
Ah, larga de ser invejosa Nina! :lol:

Offline Nina

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #14 Online: 16 de Março de 2006, 17:32:52 »
Ah, larga de ser invejosa Nina! :lol:

Já ouviu falar de figura de expressão? :P
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Guinevere

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #15 Online: 17 de Março de 2006, 07:52:57 »
Já, e você já ouviu falar em hipocrisia? Tipo assim, sou eu que estou aqui morrendo de inveja dela... :(

Offline Nina

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Re: Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #16 Online: 18 de Março de 2006, 01:19:12 »
Já, e você já ouviu falar em hipocrisia? Tipo assim, sou eu que estou aqui morrendo de inveja dela... :(

ô dó.... :P
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline HSette

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Mulheres e Matemática: a influência do estereótipo
« Resposta #17 Online: 28 de Outubro de 2006, 21:13:59 »
Um artigo publicado na revista Science de outubro mostrou que a performance das mulheres em matemática é afetada pelo estereótipo de que o sexo feminino teria menos aptidão para o assunto.

Os pesquisadores avaliaram em que medida a crença em fatores genéticos para explicar a suposta dificuldade das mulheres com os números e relatos de experiências de preconceito relacionado a esse estereótipo influenciam o desempenho de algumas delas na área.

(...)

... a crença no estereótipo faz as pessoas agirem de acordo com ele. A hipótese foi comprovada com dois estudos realizados com mais de 220 mulheres entre 2003 e 2006. Na pesquisa, as participantes foram manipuladas durante um exame matemático para acreditar em explicações ou relatos sobre a existência de diferenças de desempenho entre os sexos na área. Os testes eram distintos entre si, de modo a fazer cada pessoa acreditar em uma teoria diferente.

As mulheres que realizaram exames em que a genética era considerada responsável pelos problemas com matemática tiveram o pior resultado...

Os melhores resultados saíram das pessoas que receberam a prova contando as experiências de preconceito e das que leram que não existe uma incapacidade feminina para os números.

(...)

Ciência Hoje: http://cienciahoje.uol.com.br/61131
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline Guinevere

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Re: Mulheres e Matemática: a influência do estereótipo
« Resposta #18 Online: 28 de Outubro de 2006, 21:44:43 »
minhas professoras lindas de cálculo numérico que o digam :ok:

danieli

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Re: Mulheres e Matemática: a influência do estereótipo
« Resposta #19 Online: 29 de Outubro de 2006, 05:09:58 »
q sacanagem ¬¬


rizk

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Re: Mulheres e Matemática: a influência do estereótipo
« Resposta #20 Online: 29 de Outubro de 2006, 15:16:13 »
Eu tinha batido o olho nisso, e esqueci de postar aqui. Já perdi o link.
Parece que o teste era assim: as moças liam um texto, e depois faziam uma prova de matemática. As que liam os textos de "a capacidade artística das mulheres" e as que liam o texto "as capacidades matemáticas dos homens" iam pior na prova. Em resumo, aquelas que eram levadas a acreditar que existe uma diferença das capacidades levavam aquilo a sério a ponto de perder a confiança nas suas habilidades e entrar no esquema "mulher é sensível e homem é útil".

A propósito, EU JÁ SABIA.  :lol:


Offline Unknown

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Re:Estudo mostra obstáculos para mulheres na ciência
« Resposta #21 Online: 02 de Outubro de 2012, 11:18:50 »
Preconceito contra as mulheres na ciência continua, conclui estudo



Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Yale concluiu que a maioria dos professores de ciências das universidades americanas considera suas alunas do sexo feminino menos competentes que seus alunos do sexo masculino com o mesmo desempenho e conhecimento.

O relatório descobriu que, como consequência, os professores estão menos propensos a serem orientadores ou oferecerem um emprego às alunas. Além disso, se eles estivessem dispostos a oferecer um emprego, o salário seria menor.

O preconceito é generalizado, afirmam os cientistas, e provavelmente é o reflexo de influências culturais inconscientes e não uma discriminação aberta ou refletida.

As professoras apresentaram tanto preconceito contra as alunas quanto seus colegas do sexo masculino e os professores de biologia são tão preconceituosos quantos os de física – embora mais da metade dos alunos de biologia seja de mulheres, enquanto que o número de homens é superior ao de mulheres no curso de física.

"Acredito que todos ficamos um pouco surpresos com a força desses resultados, não apenas a verificação de que as faculdades de biologia, química e física expressam esse preconceito de forma bastante clara, mas é realmente impressionante a importância e a intensidade dos resultados", afirmou Jo Handelsman, professora de biologia molecular, celular e do desenvolvimento na Universidade Yale.

Handelsman é a autora sênior do artigo que relata as descobertas, publicado online na segunda-feira passada, no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.

Nancy Hopkins, professora de biologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que há bastante tempo discute os obstáculos permanentes enfrentados pelas mulheres na área de ciências, definiu o estudo como 'extremamente importante'.

Hopkins afirmou que pequenas indiferenças, acumuladas ao longo da carreira, retardam o crescimento de muitas mulheres da ciência.

'Elas não têm o nível de confiança necessário para chegar ao topo', afirmou. 'Elas estão sendo cortadas.'

Ela acrescentou: 'As pessoas tendem a pensar que o problema acabou. Isso é triste, mas ele continua'.

As discussões sobre preconceito de gênero nas áreas de ciências e matemática são dificultadas há muito tempo por inúmeros fatores, incluindo a dúvida em relação a se as mulheres recebem tratamento preferencial através de ações afirmativas ou à existência de diferenças inatas entre os dois sexos.

A fim de evitar complicações desse tipo, os pesquisadores da Universidade de Yale procuraram projetar um estudo que fosse o mais simples possível. Eles entraram em contato com professores dos departamentos de biologia, química e física de seis grandes universidades de pesquisa do país – três privadas e três públicas, que não foram mencionadas no artigo – e pediram a eles que avaliassem o currículo de um recém-graduado solicitando emprego de diretor de laboratório, como parte de um estudo.

Todos os professores receberam o mesmo resumo de uma página descrevendo um candidato promissor, mas não excelente. Contudo, em metade das descrições o nome do candidato fictício era John e, na outra metade, a candidata fictícia chamava-se Jennifer.

Aproximadamente 30 por cento dos professores, 127 no total, responderam à solicitação. (Eles pediram aos professores que não conversassem com seus colegas sobre o estudo, para reduzir a probabilidade de troca de impressões, o que faria com que descobrissem o objetivo do estudo.)

Numa escala de 1 a 7, sendo 7 a nota mais alta, John recebeu dos professores a nota média 4 em competência, e Jennifer 3,3. John também recebeu mais aprovação como alguém que eles talvez contratassem para trabalhar em seus laboratórios ou gostariam de ter sob sua orientação.

A média de salário inicial oferecida a Jennifer foi US$ 26.508 e a John, US$ 30.328.

O preconceito não teve relação com a idade, o sexo, o campo de ensino ou a estabilidade no cargo do professor.

'Não existe nem mesmo uma alusão sutil de diferença em relação a esses fatores', afirmou Corinne Moss-Racusin, pesquisadora de pós-doutorado na área de psicologia social e principal autora do artigo.

Handelsman afirmou que estudos anteriores mostraram preconceitos inconscientes semelhantes em outras profissões. Mas quando Handelsman discutiu sobre essas preocupações com outros cientistas, muitos responderam que os cientistas superariam o problema, pois foram treinados para analisar dados objetivos de forma racional.

'Por um lado, começo a refletir que 'talvez isso seja verdade e muitas pessoas que são treinadas para serem objetivas têm algum meio de se livrar desses preconceitos'', afirmou Handelsman. 'Por outro lado, devemos ter conhecimento de que os cientistas não foram diferentes de todas as outras classes estudadas.'

http://nytsyn.br.msn.com/cienciaetecnologia/preconceito-contra-as-mulheres-na-ci%c3%aancia-continua-conclui-estudo-2

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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