Autor Tópico: Alcoólicos anônimos  (Lida 1654 vezes)

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Offline uiliníli

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #1 Online: 27 de Dezembro de 2012, 20:56:24 »
Interessante. Eu já tinha vista uma crítica ao AA nessa linha em South Park, mas não tinha noção de que a coisa era tão ruim assim.
Alguém sabe se os programas patrocinados por igrejas no Brasil para ajudar dependentes químicos geralmente também se baseiam nesse tal programa de 12 passos?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #2 Online: 27 de Dezembro de 2012, 20:59:44 »
Eu imagino que sim mas não sei/lembro de detalhes. Publicaram um texto sobre isso uma vez no "bule voador":

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Alcoólicos Anônimos: uma seita ineficaz contra o alcoolismo


Fonte: Luis Nassif via @LaysMoreirabr

Por Clarise Veiga
Da Folha
Grupo dos Alcoólicos Anônimos tem a sua eficácia contestada
Pesquisa da Unifesp mostra que menos da metade dos frequentadores permanece no AA após três meses
Apesar da fama, método tem o pior resultado na recuperação de dependentes, mostra estudo
Pesquisa mostra baixa adesão ao programa contra o alcoolismo; livro recém-lançado também critica AA
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
Em uma entrevista desvairada, o ator americano Charlie Sheen atacou os Alcoólicos Anônimos, dizendo ter sido “acorrentado e oprimido” nesse “culto” por 22 anos.
Sheen não é lá um modelo de paciente. Mas deu voz a um silencioso grupo de alcoólatras que não se acham no grupo de ajuda mútua criado há 71 anos nos EUA, e replicado mundo afora.
Aqui, pesquisa da Unifesp mostrou que menos da metade dos frequentadores permanece no AA após três meses, e que a técnica é a menos eficaz contra alcoolismo.
Isso, apesar da crença geral de que o AA tem sucesso em recuperar dependentes.
Os resultados do estudo afirmam que, depois de seis meses, a taxa de abstinência de seus frequentadores é de 9%, em comparação com taxa de 10% entre os que não fazem tratamento e de até 36% dos que combinam remédios e terapia.
O motivo mais alegado pelos que não se adaptaram é a falta de identificação com a filosofia do AA. Outras razões são o clima pesado e a falta de credibilidade (“parece um teatro, os frequentadores não parecem estar sóbrios e há muita demagogia”, disseram voluntários da pesquisa).
CRÍTICAS INCOMUNS
“O AA se diz o melhor tratamento, mas, do ponto de vista científico, só é muito bom para uma minoria”, diz Dartiu Xavier, psiquiatra e um dos autores do estudo.
Segundo o antropólogo e professor da USP Edemilson Antunes de Campos, que fez tese de doutorado sobre o AA após frequentar reuniões por um ano, críticas ao grupo não são comuns no Brasil.
Aqui, o grupo tem grande aceitação: o Brasil é o terceiro país com mais membros, atrás dos EUA e do México.
“Na França, o AA é visto como seita que contraria valores laicos. Aqui, não.”
O cunho religioso do AA é justamente um dos pontos da crítica que Luiz Alberto Bahia, conselheiro de drogadição, faz no seu recém-lançado “O Mito da Doença Espiritual na Dependência de Álcool” (O Lutador, 381 págs.).
Bahia é ex-frequentador do AA e fundador de grupos de ajuda mútua em Minas.
“No AA, o dependente é tratado como pecador e deve aceitar um programa espiritual para ser curado”, critica.
Já para Campos, o alcoólatra se reconstrói no AA a partir da imagem do poder superior. “No AA, o alcoólatra nunca será autônomo; ele deve se reconhecer limitado, o que pode incomodar, mas é essencial à abstinência.”
Para Bahia, os abstêmios foram doutrinados. “O AA tira a liberdade deles, que trocam uma droga por outra.”
Campos, de outro lado, diz que frequentadores até afirmam ser dependentes do grupo, mas têm a chance de escolher entre beber ou não. “O sujeito recupera o controle da vida por meio de um suporte coletivo para reconstruir laços afetivos, sociais e profissionais”, justifica.
Para Bahia, o AA é baseado numa ideia antiga de que vício é desvio de caráter.
“O programa estigmatiza o paciente, e a sociedade tem uma visão deturpada do alcoolismo por causa dele.”
Segundo o psiquiatra Xavier, a maioria dos dependentes tem outros problemas psiquiátricos. “Quem chega no AA não tem isso diagnosticado e, segundo seu conceito original, não pode usar remédio, considerado droga.”
Um quarto dos dependentes têm alguma fobia social. E 80% deles começaram a beber por causa disso. “Aí não faz sentido frequentar o AA, mas tratar a causa.”
Outra crítica é a rigidez . Segundo Xavier, as recaídas fazem parte do processo de recuperação. Mas, no AA, são consideradas fracasso.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2703201101.htm
DEPOIMENTO
“Lá, as pessoas falam o tempo todo de bebida’
Roberta, 42, é alcoólatra desde os 26. O problema começou quando trabalhava como barwoman. Frequentou o AA, não se adaptou. Hoje, virou funcionária pública e se trata com terapia e remédios.

“Frequentei o AA quatro meses. Achei ultrapassado, deprimente. Saía tremendo das reuniões, com mais vontade de beber.
Lá, as pessoas falam o tempo todo de álcool. Não acho que isso ajude.
A facilidade de chegar é a única coisa boa. Não tem triagem, ninguém pergunta seu nome. É bom acolher quem tem vergonha.
Mas se alguém falta, já dizem: “Será que fulano não veio por que bebeu?”.
Não vejo o AA como método terapêutico. As pessoas depõem, mas não têm nenhum retorno.
Eu era chef de bar em restaurantes. Foi um gatilho. Era a raposa cuidando do galinheiro. Bebia o bar todo, me descontrolava.
Eu mesma me internei quatro vezes. Fui ao AA porque todos falavam que era bom. Funciona, para alguns. Para mim, não.”
TAXAS DE ABSTINÊNCIA
DE CADA TRATAMENTO
9%
Alcoólicos Anônimos
10%
Nenhum tratamento
14% a 19%
Psicoterapia
16% a 21%
Medicação
33% a 36%
Combinação de medicação e psicoterapia
TIPOS DE TRATAMENTO
PARA O ALCOOLISMO
- Alcoólicos Anônimos e outros grupos de ajuda mútua que seguem ou não os 12 passos do AA
- Psicoterapia
- Remédios que diminuem o desejo pelo álcool e antidepressivos
- Combinação de psicoterapia e medicação
- Internação, em casos de problemas mentais e doenças associadas
Fonte: Dartiu Xavier, psiquiatra
OUTRO LADO
“Não somos exclusivistas nem temos pretensão de onipotência”
DE SÃO PAULO
Coordenadores de divulgação do AA, Hugo e Silvio dizem que o método não tem a pretensão da onipotência. “Se alguém pode ser internado, ir ao AA e fazer terapia, estará mais coberto. Não há concorrência, não somos exclusivistas”, disse Hugo.
Para ele, os motivos que levam à desistência do tratamento são as características da própria doença.
Sobre o fato de muitos dos frequentadores terem outras doenças, Hugo diz: “Não somos profissionais da saúde para diagnosticar. Hoje o AA aceita que a pessoa tome antidepressivo. Há bebedores com outras doenças psiquiátricas. Se não pudermos resolver, passamos a bola.”
De acordo com Hugo, não é preciso retorno para as falas. A pessoa é apoiada pelo grupo e se identifica com ele.
Em relação à crítica ao cunho religioso, Hugo diz: “Nossa experiência é comprovada e vem de correntes psicológicas, médicas e religiosas, sim, mas também há ateus, espíritas e umbandistas que frequentam o AA.”
Um dos 12 passos fala de um ser superior, mas, segundo Hugo, cada um o interpreta como quiser. Para alguns, esse ser é o próprio AA.
Silvio afirma que o AA não é rígido. “Tentamos prevenir a recaída. Mas ela não nos surpreende. Ninguém é estigmatizado por isso.”
À afirmação de Charlie Sheen, que disse que o AA é um culto, Hugo responde: “Há, sim, frequentadores fanáticos. Mas essa não é uma característica da entidade.”
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2703201102.htm
Por Anônimo
frequentei o AA por 7 anos. Nos 3 primeiros consegui ficar absolutamente abstêmio. Depois da primeira recaída, apesar de minha insistência eu não consegui mais permanecer por tanto tempo sem recair de novo, e de novo.
Tem alguns aspectos que eu critico no AA e não é porque não consegui resolver meu problema de bebedor-problema:
1. a questão religiosa: “Entregar sua vida ao Poder Superior (como você o concebe) e deixar que Ele lhe tire os defeitos de caráter” para com isso você parar de beber compulsivamente. Esse negócio de doença espiritual não funciona para um ateu convicto.
2. a hipocrisia da maioria dos membros, principalmente os mais veteranos, que pregam arrogante e orgulhosamente a humildade mas que me lembram o tempo todo os prosélitos fundamentalistas de qualquer religião: “como cremos, somos melhores que você!” E, se você contesta isso é por que a sua arrogância e mente alcoólica não lhe permite ver como somos humildes e mansos.
3. a discriminação entre os membros e entre Grupos: social, econômica e cultural apesar de um discurso de “somos todos iguais diante de nossa doença”. Em cidades que tem mais de um grupo, tem os grupos estratificados como a própria sociedade, mas o discurso é de uma igualdade que não existe na prática.

http://www.bulevoador.com.br/2011/03/aa/






Citação de: Arcanjo Lúcifer
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Fonte: Luis Nassif
Parei aqui.
[/quote]

Offline uiliníli

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #3 Online: 27 de Dezembro de 2012, 21:11:34 »
Doei cinco reais para um grupo ostensivamente religioso que trata dependentes de crack hoje. Aí me arrependi de não ter doado vinte. Agora estou achando que não deveria ter doado nada. :(

Se a doutrinação religiosa fosse um mal menor em comparação ao vício, tudo bem, mas aparentemente isso sequer funciona e impede as pessoas de procurarem ajuda verdadeira. É como a medicina alternativa.

Offline Wolfischer

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #4 Online: 27 de Dezembro de 2012, 23:31:04 »
Conheço vários casos de alcoólatras que conseguiram se livrar do vício com ajuda do AA, e digo vários casos na minha família ou próximos a mim, então não é de ouvir falar.
Cheguei a assistir a algumas reuniões quando fui convidado, li alguma coisa da literatura deles, e cheguei a algumas conclusões sobre a questão da espiritualidade no AA.
Reconhecer que não consegue se livrar do problema sozinho é básico, não se consegue mesmo. Reconhecer que precisa da ajuda de um poder superior pode ser visto por diferentes ângulos, meu pai reconhecia que o grupo é um poder superior ao indivíduo, e a ação do grupo, de cada um estar ajudando na solução do problema de cada um, é evidente. O poder superior não precisa ser de natureza espiritual ou religiosa, mas a aceitação de que se necessita de ajuda.
A propósito de ajuda, o AA não recomenda que o alcoólatra abandone tratamento médico convencional, a ação do grupo é auxiliar no tratamento.

Existem  grupos de AA que desviam para um lado mais religioso, e isso derivando para diversas religiões, mas isso contraria os princípios nos quais o AA voi concebido.

Offline uiliníli

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #5 Online: 28 de Dezembro de 2012, 00:20:23 »
De qualquer forma acho que deveria ser revisto na cultura geral que a primeira opção para alguém que quer largar um vício devesse ser um desses programas de 12 passos, em vez de psicoterapia e remédios.

E tendo a concordar com os psicólogos que dizem que na verdade sim, nós podemos nos livrar do problema sozinhos se nos recusarmos a assumir o papel de vítimas e tomarmos as rédeas de nossas vidas.

Offline Correio

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #6 Online: 28 de Dezembro de 2012, 02:47:07 »
Cara, AA é pura ideologia! Não suporto mais ouvir ou falar no meu vício! Assim como toda ideologia, cai no mesmismo das palavras vazias. Sou alcoólatra assumido, sofro coisas impensáveis. Sou julgado, humilhado, desprezado e o pior, por quem me é mais próximo. O vazio é indescritível! O abandono da família é a gota d'água. O bom é que isto esta quase no fim, fico dias sem comer e fumo pra carai. Enquanto sob efeito do álcool a vida vai mas, quando acaba, entro em pânico. Hoje, com pouco mais de cinquenta quilos, desejo morrer sem dores....físicas.....porque morais :(
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Offline Fabi

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #7 Online: 28 de Dezembro de 2012, 03:24:28 »
Vício é consequência, acho que um bom tratamento psicológico sobre o porque você bebe e a retirada gradual do álcool resolve. Infelizmente isso é mais fácil de falar do que fazer, mas não é impossível.

O tratamento psiquiátrico e psicológico contra o vício é muito ruim. O mundo da psiquiatria e psicologia parece que se perdeu em mitos, bobagens e remédios, está igual a pedagogia.
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #8 Online: 28 de Dezembro de 2012, 15:09:08 »
Eu desconfio que a metodologia ideal para esse tipo de coisa seria "cognitive behavioral therapy" ou algo com esses princípios "práticos", pautados pelo resultado em ação/comportamento, em vez de ter a assunção teórica de que tem que descobrir as mais profundas supostas raízes do problema/"problema verdadeiro oculto" para então eventualmente talvez resolver as coisas.

Não que em alguns casos não possa haver isso de problema por trás, mas sei lá, imagino que na maior parte do tempo em que "faça sentido" deve ser algo mais grave e evidente, como ter sido vítima de abuso sexual e/ou ter também depressão clínica, sei lá.

Offline Wolfischer

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #9 Online: 28 de Dezembro de 2012, 23:06:22 »
Cara, AA é pura ideologia! Não suporto mais ouvir ou falar no meu vício! Assim como toda ideologia, cai no mesmismo das palavras vazias. Sou alcoólatra assumido, sofro coisas impensáveis. Sou julgado, humilhado, desprezado e o pior, por quem me é mais próximo. O vazio é indescritível! O abandono da família é a gota d'água. O bom é que isto esta quase no fim, fico dias sem comer e fumo pra carai. Enquanto sob efeito do álcool a vida vai mas, quando acaba, entro em pânico. Hoje, com pouco mais de cinquenta quilos, desejo morrer sem dores....físicas.....porque morais :(

E você ainda acha que poderia superar isso sozinho?

Offline Geotecton

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #10 Online: 29 de Dezembro de 2012, 00:58:05 »
Cara, AA é pura ideologia! Não suporto mais ouvir ou falar no meu vício! Assim como toda ideologia, cai no mesmismo das palavras vazias. Sou alcoólatra assumido, sofro coisas impensáveis. Sou julgado, humilhado, desprezado e o pior, por quem me é mais próximo. O vazio é indescritível! O abandono da família é a gota d'água. O bom é que isto esta quase no fim, fico dias sem comer e fumo pra carai. Enquanto sob efeito do álcool a vida vai mas, quando acaba, entro em pânico. Hoje, com pouco mais de cinquenta quilos, desejo morrer sem dores....físicas.....porque morais :(

Então procure algum tipo de ajuda "não-ideológica".
Foto USGS

Offline Hold the Door

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #11 Online: 29 de Dezembro de 2012, 01:42:56 »
Sério. Procura tratamento com um psiquiatra especializado.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Cientista

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #12 Online: 29 de Dezembro de 2012, 20:23:26 »
Cara, AA é pura ideologia! Não suporto mais ouvir ou falar no meu vício! Assim como toda ideologia, cai no mesmismo das palavras vazias. Sou alcoólatra assumido, sofro coisas impensáveis. Sou julgado, humilhado, desprezado e o pior, por quem me é mais próximo. O vazio é indescritível! O abandono da família é a gota d'água. O bom é que isto esta quase no fim, fico dias sem comer e fumo pra carai. Enquanto sob efeito do álcool a vida vai mas, quando acaba, entro em pânico. Hoje, com pouco mais de cinquenta quilos, desejo morrer sem dores....físicas.....porque morais :(
Pois um irmão meu morreu há menos de um mês levando aproximandamente essa "vida", Correio. Não foi abandonado pela família, só muito criticado. AA não ajudou em nada; ficou até pior depois que foi para lá. Tente não terminar como ele, porque morreu com muita dor física (a propósito, EU desconheço outras dores).
« Última modificação: 29 de Dezembro de 2012, 20:27:47 por Cientista »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #13 Online: 30 de Dezembro de 2012, 00:01:17 »
Parece que no Brasil é bem raro/inexistente grupos desse tipo, mas que fujam dessas coisas de 12 passos e religiosidade do AA.

Talvez exista algo mais generalizado a drogas em geral, sem o foco exclusivo no álcool, o que não sei se não acaba talvez negligenciando os problemas do aspecto social do álcool, bem como ser algo legalizado.

Offline uiliníli

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Re:Alcoólicos anônimos
« Resposta #14 Online: 30 de Dezembro de 2012, 00:11:26 »
Parece que no Brasil é bem raro/inexistente grupos desse tipo, mas que fujam dessas coisas de 12 passos e religiosidade do AA.

Talvez exista algo mais generalizado a drogas em geral, sem o foco exclusivo no álcool, o que não sei se não acaba talvez negligenciando os problemas do aspecto social do álcool, bem como ser algo legalizado.


Acho que isso acontece porque as drogas são muito mais baratas no Brasil do que nos Estados Unidos (um dos motivos porque aqui não se usa tanto drogas sintéticas). Uma pedra de crack custa muito pouco, então o abuso de drogas mais pesadas acaba eclipsando o problema do álcool, que também é sério.

 

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