Autor Tópico: COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?  (Lida 1806 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline EuSouOqueSou

  • Nível 31
  • *
  • Mensagens: 1.991
  • Sexo: Masculino
  • Question not thy god, for thy god doth not respond
COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Online: 05 de Janeiro de 2013, 13:08:56 »
Relato impressionante!

fonte: http://lounge.obviousmag.org/ponto_cego/2012/12/como-seria-estar-por-tras-dos-olhos-de-um-autista.html

Citar
"O autismo me prendeu dentro de um corpo que eu não posso controlar" - conheça a história de Carly Fleischmann, uma adolescente que aprendeu a controlar o autismo para se comunicar através de palavras escritas em um computador após 11 anos de enclausuramento dentro de si mesma, e assista também o video interativo "Carly's Café", no qual você poderá vivenciar alguns minutos da experiência de um autista por trás dos olhos de um.

Lê se na tela de um computador: "Meu nome é Carly Fleischmann e desde que me lembro, sou diagnosticada com autismo", a digitação é lenta, a idéia não é concluída sem algumas interrupções, é assim que Carly trava contato com o mundo. Carly é uma adolescente de Toronto, Canadá, e atravessou uma batalha na vida. Ajudada pelos pais, ela conseguiu superar a barreira máxima do isolamento humano.

“Quando dizem que sua filha tem um atraso mental e que, no máximo atingirá o desenvolvimento de uma criança de seis anos, é como se você levasse um chute no estômago", diz o pai de Carly. Ela tem uma irmã gêmea que se desenvolvia naturalmente, e aos dois anos, ficou claro que havia algo de errado. Ela estava imersa no oceano de dados sensoriais bombardeando seu cérebro constantemente. Apesar dos esforços dos pais, pagando profissionais, realizando tratamentos, ela continuava impossibilitada de se comunicar e de ter uma vida normal. O pai de Carly explica que ela não era capaz de andar, de sentar, e todos doutores recomendavam: "Você é o pai. Você deve fazer o que julgar necessário para esta criança".

Eram cerca de 3 ou 4 terapeutas trabalhando 46 horas por semana. Os terapeutas acreditavam que Carly fosse mentalmente retardada, portanto, sem esperanças de algum dia sair daquele estado. Amigos recomendavam que os pais parassem o tratamento, pois os custos eram muito altos. O pai de Carly, no entanto, acreditava que sua criança estava ali, perdida atrás daqueles olhos: "Eu não poderia desistir da minha filha".

Subitamente aos 11 anos algo marcante aconteceu. Ela caminhou até o computador, colocou as mãos sobre o teclado e digitou lentamente as letras: H U R T - e um pouco depois digitou - H E L P. Hurt, do inglês "Dor", e Help significa "Socorro". Carly nunca havia escrito nada na vida, nem muito menos foi ensinada, no entanto, foi capaz de silenciosamente assimilar conhecimento ao longo dos anos para se comunicar, usando a palavra pela primeira vez, em um momento de necessidade extrema. Em seguida, Carly correu do computador e vomitou no chão. Apesar do susto, ela estava bem. "Inicialmente nós não acreditamos. Conhecendo Carly por 10 anos, é claro que eu estaria cético", disse o pai.

Os terapeutas estavam ansiosos para ver provas e os pais incentivavam Carly ao máximo para que ela se comunicasse novamente. O comportamento histérico de Carly permanecia exatamente como antes e ela se recusava a digitar. Para força-la a digitar, impuseram a necessidade. Se ela quisesse algo, teria que digitar o pedido. Se ela quisesse ir a algum lugar, pegar algo, ou que dissessem algo, ela teria que digitar. Vários meses se passaram e ela percebeu que ao se comunicar, ela tinha poder sobre o ambiente. E as primeiras coisas que Carly disse aos terapeutas foi "Eu tenho autismo, mas isso não é quem eu sou. Gaste um tempo para me conhecer antes de me julgar".

A partir dai, como dizem os pais, Carly "encontrou sua voz" e abriu as portas de sua mente para o mundo. Ela começou a revelar alguns mistérios por trás do seu comportamento de balançar os braços violentamente, e de bater a cabeça nas coisas, ou de querer arrancar as roupas: "Se eu não fizer isso, parece que meu corpo vai explodir. Se eu pudesse parar eu pararia, mas não tem como desligar. Eu sei o que é certo e errado, mas é como se eu estivesse travando uma luta contra o meu cérebro".

"Eu gostaria de ir a escola, como as outras crianças. Mas sem que me achassem estranha quando eu começasse a bater na mesa, ou gritar. Eu gostaria de algo que apagasse o fogo". Carly explica ainda que a sensação em seus braços é como se estivessem formigando, ou pegando fogo. Respondendo a uma das perguntas que fizeram a ela, sobre porquê às vezes ela tapa os ouvidos e tapa os olhos, ela explica que isso serve para ela bloquear a entrada de informações em seu cérebro. É como se ela não tivesse controle e tivesse que bloquear o exterior para não ficar sobrecarregada. Ela explica ainda que é muito difícil olhar para o rosto de uma pessoa. É como se tirasse milhares de fotos simultaneamente com os olhos, e é muita informação para processar. O cérebro de Carly não possui a capacidade de catalizar a quantidade imensa de informações para os sentidos, e consequentemente, ela não pode lidar com a quantidade excessiva de informação absorvida.

Segundo o pai de Carly, ela faz questão de dizer, que é uma criança normal, presa em um corpo que a impede de interagir normalmente com o mundo. O Pai de Carly teve a chance de finalmente conhecer a filha. A partir do momento em que ela começou a escrever, se abriu para o mundo. Carly hoje está no twitter e no facebook. Ela conversa com as pessoas e responde dúvidas sobre o autismo. Com ajuda do pai ela escreveu um livro chamado Carly's Voice (A voz de Carly). Entre os mais variados comentários que ela recebe sobre o livro, um crítico disse: "A história de Carly é um triunfo. O autismo falou e um novo dia nasceu".

Assista o curta-metragem interativo "Carly's Café", baseado em um trecho do livro, e vivencie a experiência de Carly por alguns minutos:

[se algum moderador quiser editar e colar o vídeo aqui, fique a vontade]

Veja algumas perguntas respondidas por Carly que ajudam a elucidar algumas questões do autismo:


Questão 1: Carly, você pode me dizer porque meu filho cospe todo o tempo? Ele tem todos os outros tipos de comportamento também: Bater a cabeça, rolar, balançar os braços, mas o cuspe é asqueroso e realmente faz com que as pessoas queiram ficar longe dele. Alguma idéia?

Carly: Eu nunca cuspi, quando era criança. No entanto, eu babava, e sentia como se cuspisse. Hoje eu percebo que eu nunca soube como engolir a saliva. Eu nunca usei minha boca para falar, e por isso, nunca usei os músculos da boca. Quando você tem saliva presa na sua boca, existem poucas maneiras de se livrar do desconforto. Tente dar a ele alguns doces por duas semanas. Isso vai fortalecer os músculos e ensina-lo a engolir a saliva.

Questão 2: Meu garoto de quatro anos grita no carro toda vez que o carro para. Ele fica bem, desde que o carro mantenha-se em movimento. Mas uma vez que parou, ele começa a gritar. É uma mania incontrolável.

Carly: Eu adoro longos passeios de carro. O carro em movimento, e o visual passando rapidamente permite que você bloqueie outros impulsos sensoriais e foque em apenas um. Meu conselho é que você coloque um DVD no carro com cenário em movimento.

Questão 3: Você alguma vez já gritou sem razão nenhuma? Mesmo com o semblante feliz, e tudo calmo e relaxado, mas você apenas começa a gritar? Minha filha às vezes faz isso e eu estou tentando entender o porquê.

Carly: Ela está filtrando o audio e quebrando os sons, ruídos e conversações através do dia. Além de gritar, ela poderá chorar, rir alto e até demonstrar raiva. É a nossa reação por finalmente entendermos algo que foi dito há alguns minutos, alguns dias ou alguns meses. Está tudo ok com ela.

Questão 4: Como eu faço com que um adolescente pare com movimentos repetitivos na classe? Ele diz que os professores são chatos e que é muito mais divertido na cabeça dele. Eu sei que é, mas ele está perdendo todas as instruções e leituras. Eu estou sempre redirecionando ele, mas ele está perdendo tanto. Me ajude.

Carly: Ok. Preciso limpar uma má interpretação sobre o autismo. Se uma criança está fazendo movimentos repetitivos, não quer dizer que ele ou ela não esteja escutando. De fato, ela escuta melhor se ela estiver fazendo esses movimentos. Eu estou estudando e ainda faço movimentos na classe. Eu tento ser discreta, como se estivesse enrolando um pequeno pedaço de papel nos meus dedos. Todos fazem movimentos repetitivos. Pense nos desenhos que você faz quando está no telefone, ou enrolando a ponta dos cabelos, ou enroscando o lápis entre os dedos. Isso é um "stim" (uma movimentação repetitiva). Não há nada de errado com isso, mas às vezes é melhor tentar ser discreto.
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #1 Online: 05 de Janeiro de 2013, 18:11:33 »
Algo que indique que não esteja ocorrendo o mesmo que ocorre com as tentativas comuns de comunicação facilitada?

Porque essa noção existe faz tempo, só que infelizmente o que parece ocorrer quando se examina cuidadosamente o caso é que o significado todo é dado pelos intérpretes, que inconscientemente "inventam"/criam ao tentar interpretar. Não chega a ser uma fraude, é mesmo um esforço de interpretação meio acrítico.

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #2 Online: 05 de Janeiro de 2013, 22:08:56 »
Precisa ver melhor. Não vi nos videos que procurei a respeito ela digitando uma frase inteira.. Havia cortes o tempo todo.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #3 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:10:26 »
Será que era altista mesmo?

Einstein só falou aos 6 anos. Tenho um primo que a família achava que era altista pois também falou bem tarde e quando perguntado disse que não falou porque não estava a fim de falar. Vai entender...
« Última modificação: 06 de Janeiro de 2013, 00:13:14 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline uiliníli

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 18.107
  • Sexo: Masculino
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #4 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:29:54 »
O que mais me impressionou foi ela aprender a digitar sem ninguém tê-la ensinado a ler e escrever. Pode isso, Arnaldo?

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #5 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:33:13 »
http://forums.randi.org/showthread.php?t=107417

Não li tudo, parece que não há consenso






Será que era altista mesmo?

Einstein só falou aos 6 anos. Tenho um primo que a família achava que era altista pois também falou bem tarde e quando perguntado disse que não falou porque não estava a fim de falar. Vai entender...
.

Citar
[...] Another three decades later, Einstein himself told his biographer, Carl Seelig, that “my parents were worried because I started to talk comparatively late, and they consulted a doctor because of it.”

The grandparents, visiting two-year-old Albert, did not observe any developmental particularities and, in a letter to other family members, expressed enthusiasm about the grandson's good behavior and “drollige Einfälle” (funny or droll ideas or vagaries). Yet the reputed handicap of late talking became part of the family legend and is confirmed by Maja. The same family legend, though, reports that, at the age of 2 ½ years, when his newborn sister (a Mädle) was shown to the boy, Albert, obviously expecting a toy to play with, could already verbalize his disappointment: “But where are its wheels (Rädle)?” Might one assume that the “comparatively late” talking reflects the anxiety of an overambitious mother rather than the child actually having an identifiable problem?

As a matter of fact, the boy was, and remained, a reluctant talker for quite some years, and, until the age of about seven, used to repeat his sentences to himself softly, a habit which contributed to the impression he might be somewhat dull.

http://www.albert-einstein.org/article_handicap.html





O que mais me impressionou foi ela aprender a digitar sem ninguém tê-la ensinado a ler e escrever. Pode isso, Arnaldo?

No fórum do Randi é dito que a mãe dela teria aparecido no fórum do SGU/skepchick, num tópico não mais online, e dito que não foi nada súbito, mas que tentam ensiná-la a se comunicar desde muito pequena, com placas e outros dispositivos.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #6 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:34:36 »
O que mais me impressionou foi ela aprender a digitar sem ninguém tê-la ensinado a ler e escrever. Pode isso, Arnaldo?

Muitos superdotados além disso aprendem cálculos complexos e escrevem música. Por que não seria possível?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #7 Online: 06 de Janeiro de 2013, 00:43:53 »
Taí o Jacob para provar
<a href="http://www.youtube.com/v/Uq-FOOQ1TpE" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/Uq-FOOQ1TpE</a>
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline _tiago

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.343
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #8 Online: 06 de Janeiro de 2013, 11:22:47 »
Interessante.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #9 Online: 06 de Janeiro de 2013, 12:13:13 »
Citar
Srinivasa Ramanujan (1887–1920) - was an Indian mathematician and autodidact who, with almost no formal training in pure mathematics, learned college-level mathematics by age 11, and generated his own theorems in number theory and Bernoulli numbers by age 13 (including independently re-discovering Euler's identity).

Carl Friedrich Gauss (1777–1855) made his first ground-breaking mathematical discoveries while still a teenager.[citation needed] Also could perform complicated arithmetic at age 3.

Jay Luo (born 1970), received his B.Sc. from Boise State University with honors in mathematics at the age of 12 to become the youngest university graduate in United States history.

Taylor Wilson (born 1994), nuclear scientist and engineer who built a bomb at age 10, and a nuclear fusion reactor at age 14. Improved nuclear technology and made a low-cost cherenhov particle detector at age 17, as well as winning the Intel Science Fair.

Gabriel See, born in 1998, achieved a 720 out of 800 score on the SAT math test at age 8, Performed T-cell receptor research at the Fred Hutchinson Cancer Research Center at age 10, and at age 11 won a silver medal at the international Genetically Engineered Machine (iGEM) competition on synthetic biology for undergraduate college students at the Massachusetts Institute of Technology.

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_child_prodigies
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline LaraAS

  • Contas Excluídas
  • Nível 27
  • *
  • Mensagens: 1.386
  • Sexo: Feminino
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #10 Online: 06 de Janeiro de 2013, 12:18:33 »

            Houve também o filme Rain Men, falando sobre um super-dotado autista que fazia enormes cálculos mentais e gravava informações que tinha lido em uma proporção enorme e que falava contando isso, dando os resultados.(se bem que parece que para saber falar, inclusive oralmente, um autista não precisa ser super-dotado, há casos em que isso acontece mesmo em alguns autistas não-superdotados).
            Verdade que foi um filme, mas os comentaristas em jornais e revistas sobre esse filme em jornais e revistas, falavam e escreviam que essas coisas mostradas nesse filme aconteciam mesmo.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #11 Online: 06 de Janeiro de 2013, 12:35:37 »
Você está falando do savant Kim Peek. Ele é capaz de recitar tudo que leu na vida mas é incapaz de amarrar os sapatos.
http://en.wikipedia.org/wiki/Kim_Peek

Mas o caso de Daniel Tammet é mais interessante. Daniel é um savant autista que tem controle sobre seu altismo e consegue verbalizar o que acontece na sua mente de savant, como a sinestesia durante cálculos numéricos.

http://en.wikipedia.org/wiki/Daniel_Tammet
http://www.cbsnews.com/stories/2007/01/26/60minutes/main2401846.shtml

Postei no fórum o link de um documentário sobre ele onde ele se encontra com Kim Peek e faz coisas inacreditáveis.

Edit: Achei. Vale a pena assistir:

« Última modificação: 06 de Janeiro de 2013, 12:42:16 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.604
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #12 Online: 06 de Janeiro de 2013, 12:48:26 »
Documentário muito bom sobre autismo com casos semelhantes a esse em discussão:

Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Higor.

  • Nível 03
  • *
  • Mensagens: 31
  • Sexo: Masculino
  • muita calma nessa hora.
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #13 Online: 09 de Janeiro de 2013, 10:03:22 »
Creio eu que não deva ser nada de extraordinário. O autista tem problemas de interação social e de comunicação, fora isso há os dons que todo autista tem, por causa do comportamento repetitivo que o mesmo pratica. O autista não tem amplitude de interesses, por isso foca outras possibilidades de interação e comportamento.
faze o que tu queres será o todo da Lei.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #14 Online: 14 de Agosto de 2013, 23:15:45 »
Citar
My Experience with Autism
MIND Institute Lecture Series on Neurodevelopmental Disorders
Date: 6/5/2007; 79 minutes

<a href="http://www.youtube.com/v/2wt1IY3ffoU" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/2wt1IY3ffoU</a>

Tune in for this unusual presentation on autism by someone with autism. Animal Science professor Temple Grandin, who designs livestock handling facilities, discusses the value of early intervention in autism, and about medications. Other topics include her sensory sensitivities and how she manages them, how she and other autistic people think, and social relationships and careers.

http://podcast.uctv.tv/mp3/12868.mp3
http://podcast.uctv.tv/vod/12868.mp4


http://www.uctv.tv/shows/My-Experience-with-Autism-12868

Offline Muad'Dib

  • Nível 34
  • *
  • Mensagens: 2.767
Re:COMO SERIA ESTAR POR TRÁS DOS OLHOS DE UM AUTISTA?
« Resposta #15 Online: 18 de Agosto de 2013, 08:50:47 »
TEm um filme bem interessante sobre a Temple grandin.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!