Enquete

Para você, porque há financiamento público para faculdades de filosofia e da sociologia de hoje?

1-Por que os políticos e os de classe media alta que paga impostos são muito sensíveis para com esses assuntos.
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2-Por que a maioria da população é super sensível a essas coisas, e por isso, presionam os políticos para isso.
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3-Por que isso pode dar idéias novas para a política e inclusive justificar coisas erradas e atrozes que os políticos, classe média alta, e uma eventual neo-classe média de altos burocratas em um regime comunista façam
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4-Por que dá uma ideia para parte da classe media alta e para grande parte dos políticos de classe média alta de que há pensamentos "chiques" que o "senso comum" da maioria da população não pode entender e pensam que isso lhes dá statu
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5-Uma mistura das opções 3 e 4.
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Autor Tópico: Enquete sobre porque há financiamento público para as faculdades bizantinas.  (Lida 543 vezes)

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Offline LaraAS

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            A minha opção é a 5.  Na verdade, no começo, na época de Aristóteles, até que a filosofia era séria. Mas hoje o que era sério na filosofia se transformou  nas ciências exatas e na maior parte das biológicas, e na "filosofia" de hoje, só sobrou a casca, e uma casca atroz, que pode justificar as maiores atrocidades.
            No caso da sociologia é bom distinguir censos, pesquisas estilo Ibope e pesquisas de mercado e a sociologia universitária em que em 95% dos textos só se escreve e quando há alguma coisa a mais, não tem muita relação com o resto.
           
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2013, 18:38:51 por LaraAS »

Offline Pagão

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Re:Enquete sobre porque há financiamento público para as faculdades bizantinas.
« Resposta #1 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:28:52 »
No caso da Filosofia não será porque o governo reconhece o valor de ensinar as pessoas a pensar de forma lógica/racional enquanto algo que se aplica a todas as áreas do conhecimento humano? Quanto à Sociologia é um mistério...,
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline uiliníli

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Re:Enquete sobre porque há financiamento público para as faculdades bizantinas.
« Resposta #2 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:50:56 »
Cadê a opção "porque são áreas do conhecimento importantes e relevantes para a sociedade"?
Eu não concordo que sociologia e filosofia devessem ser ensinadas no ensino médio, pois entendo que os estudantes já são sobrecarregados com conteúdos demais, mas no ensino superior eles podem construir conhecimentos valiosos que podem servir de base para políticas públicas de benefício geral da sociedade.


Offline LaraAS

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Re:Enquete sobre porque há financiamento público para as faculdades bizantinas.
« Resposta #3 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:56:46 »
                Para Pagão:   
           

         Seria isso se fosse só a lógica aristotélica que fosse ensinada (já a "lógica" hegeliana, na maioria das vezes serve para justificar atrocidades). Mas não é só isso que é ensinado (nesse caso estou falando do ensino médio, e vendo as faculdades como formadoras de professores para o ensino médio). Mas não é só isso que é ensinado. Na maior parte é doutrinação marxista, ou doutrinação pós-modernista e desconstruicionista (essas últimas também são consideradas filosofia e não só sociologia). E para casos que seja algo a mais do que isso, algo mais do que formar professores para o ensino médio, é claro que nunca poderia ser Estatal, nunca poderia ter dinheiro do poder para se questionar o poder.
         Mas exceto no caso da lógica aristotélica que pode ser considerada uma coisa neutra, quase no estilo da neutralidade das exatas, no resto são coisas subjetivas, que tem muita relação com a situação existencial de cada uma (por exemplo, o que faz uma pessoa ser marxista, liberal ou social-liberal ou então ser desconstrucionistas ou não ser) num caso desses, dar uma visão marxista em cursos obrigatórios e ainda mais que vão cair no vestibular é um abuso do Estado e que nem sequer consegue convencer e isso vale também para o caso de ensinar o desconstrucionismo. No caso dos marxistas pode ser uma coisa que leve a ficar com alergia dos exageros e leva ao oposto disso (vai ver que é por isso, que o estado capitalista deixa que seja ensinado como matéria obrigatória por professores marxistas com pretenção a doutrinar que também são os que fazem as questão de vestibular, para imunizar). E no caso do segundo, pode ser uma relativização útil para o poder para justificar corrupção, violências policiais, etc...(parte do marxismo também pode servir para isso, sobretudo a "lógica" hegeliana).

Offline LaraAS

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Re:Enquete sobre porque há financiamento público para as faculdades bizantinas.
« Resposta #4 Online: 14 de Janeiro de 2013, 14:54:49 »
          Na verdade, o problema é que há alguns que pensam que podem escapar tanto de servir ao poder político direto quando de servir ao mercado. E não dá, não há isso. Ou se tem que usar a coação do Estado (para o ensino obrigatório de uma matéria e para que ela caia no vestibular e em concursos públicos em geral) ou se tem usar o mercado, tendo que agradar ao público (aliais no caso da política, no caso da democracia liberal ou social-liberal é preciso também agradar aos votantes para conseguir votos).
          E no caso de ditaduras comunistas, é o poder puro, se impor pela força.
          Não há terceira opção, ou se faz parte do poder fisico ou se tem que agradar a maioria sem elitismo.
          Acontece que a filosofia, na sua maior parte é elitismo por excelência (ou melhor pseudo-elitismo). Elas só puderam surgir com o ócio que os senhores de escravos grandes fazendeiros tinham e que além disso, tinham também relação com valores aristocráticos de desprezar o comércio, o que significa, dar valor demais à coragem física quer militar, quer do tipo martírio. Hoje em dia, foi só isso que sobreviveu hoje, o resto se tornou ciências exatas e a maioria das biológicas que estão relacionadas a coisas práticas.
          Já a sociologia, surgidas em países com muita influencia cultural aristocrática (a França e logo seguida pela Alemanha e de qualquer modo, com os principais autores nascidos na Alemanha), está na sua maior parte, embebida de resíduos culturas aristocráticos e de martirólogo. É nesse mundo, que a maioria dos dessas áreas de filosofia e sociologia ficam contentes, é por isso, que a maioria dos dessas áreas, desprezam o comércio e o hedonismo do capitalismo moderno.
         Isso também acontece um pouco com as área de história, de geografia política, de politicologia e antropologia mais nem tanto quanto acontece nos das áreas de sociologia e filosofia. Mas em todo caso, a história, geografia política, politicologia e antropologia, também tem como o objetivo o poder político ou justificar um poder político (ou justificar um novo poder político, um futuro poder político), mas de algum modo, escapam um pouco da apologia do poder pura da maioria da sociologia e da maioria da filosofia, por causa de alguma coisa mais sólida,menos só falação e inventar pedanterias do que há na filosofia e na sociologia.

Offline LaraAS

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Re:Enquete sobre porque há financiamento público para as faculdades bizantinas.
« Resposta #5 Online: 14 de Janeiro de 2013, 18:43:38 »
          Na verdade, o problema é que há alguns que pensam que podem escapar tanto de servir ao poder político direto quando de servir ao mercado. E não dá, não há isso. Ou se tem que usar a coação do Estado (para o ensino obrigatório de uma matéria e para que ela caia no vestibular e em concursos públicos em geral) ou se tem usar o mercado, tendo que agradar ao público (aliais no caso da política, no caso da democracia liberal ou social-liberal é preciso também agradar aos votantes para conseguir votos).
          E no caso de ditaduras comunistas, é o poder puro, se impor pela força.
          Não há terceira opção, ou se faz parte do poder fisico ou se tem que agradar a maioria sem elitismo.
          Acontece que a filosofia, na sua maior parte é elitismo por excelência (ou melhor pseudo-elitismo). Elas só puderam surgir com o ócio que os senhores de escravos grandes fazendeiros tinham e que além disso, tinham também relação com valores aristocráticos de desprezar o comércio, o que significa, dar valor demais à coragem física quer militar, quer do tipo martírio. Hoje em dia, foi só isso que sobreviveu hoje, o resto se tornou ciências exatas e a maioria das biológicas que estão relacionadas a coisas práticas.
          Já a sociologia, surgidas em países com muita influencia cultural aristocrática (a França e logo seguida pela Alemanha e de qualquer modo, com os principais autores nascidos na Alemanha), está na sua maior parte, embebida de resíduos culturas aristocráticos e de martirólogo. É nesse mundo, que a maioria dos dessas áreas de filosofia e sociologia ficam contentes, é por isso, que a maioria dos dessas áreas, desprezam o comércio e o hedonismo do capitalismo moderno.
         Isso também acontece um pouco com as área de história, de geografia política, de politicologia e antropologia mais nem tanto quanto acontece nos das áreas de sociologia e filosofia. Mas em todo caso, a história, geografia política, politicologia e antropologia, também tem como o objetivo o poder político ou justificar um poder político (ou justificar um novo poder político, um futuro poder político), mas de algum modo, escapam um pouco da apologia do poder pura da maioria da sociologia e da maioria da filosofia, por causa de alguma coisa mais sólida,menos só falação e inventar pedanterias do que há na filosofia e na sociologia.

        Ah....no caso da coação do Estado, isso também acontece no caso dos impostos usados para financiar faculdades públicas de sociologia e filosofia, pura corveia a parte dos impostos usada para isso.
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2013, 18:45:56 por LaraAS »

 

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