Na verdade, o problema é que há alguns que pensam que podem escapar tanto de servir ao poder político direto quando de servir ao mercado. E não dá, não há isso. Ou se tem que usar a coação do Estado (para o ensino obrigatório de uma matéria e para que ela caia no vestibular e em concursos públicos em geral) ou se tem usar o mercado, tendo que agradar ao público (aliais no caso da política, no caso da democracia liberal ou social-liberal é preciso também agradar aos votantes para conseguir votos).
E no caso de ditaduras comunistas, é o poder puro, se impor pela força.
Não há terceira opção, ou se faz parte do poder fisico ou se tem que agradar a maioria sem elitismo.
Acontece que a filosofia, na sua maior parte é elitismo por excelência (ou melhor pseudo-elitismo). Elas só puderam surgir com o ócio que os senhores de escravos grandes fazendeiros tinham e que além disso, tinham também relação com valores aristocráticos de desprezar o comércio, o que significa, dar valor demais à coragem física quer militar, quer do tipo martírio. Hoje em dia, foi só isso que sobreviveu hoje, o resto se tornou ciências exatas e a maioria das biológicas que estão relacionadas a coisas práticas.
Já a sociologia, surgidas em países com muita influencia cultural aristocrática (a França e logo seguida pela Alemanha e de qualquer modo, com os principais autores nascidos na Alemanha), está na sua maior parte, embebida de resíduos culturas aristocráticos e de martirólogo. É nesse mundo, que a maioria dos dessas áreas de filosofia e sociologia ficam contentes, é por isso, que a maioria dos dessas áreas, desprezam o comércio e o hedonismo do capitalismo moderno.
Isso também acontece um pouco com as área de história, de geografia política, de politicologia e antropologia mais nem tanto quanto acontece nos das áreas de sociologia e filosofia. Mas em todo caso, a história, geografia política, politicologia e antropologia, também tem como o objetivo o poder político ou justificar um poder político (ou justificar um novo poder político, um futuro poder político), mas de algum modo, escapam um pouco da apologia do poder pura da maioria da sociologia e da maioria da filosofia, por causa de alguma coisa mais sólida,menos só falação e inventar pedanterias do que há na filosofia e na sociologia.