Mendelsohn et al.’s study is important because it demonstrates that hypnotic suggestions influence brain activity, not just behavior and experience. Hypnotic effects are real! This fact has been demonstrated clearly in earlier work, for instance, by psychologist David Oakley (University College London) and colleagues, who compared brain activation of genuinely hypnotized people given suggestions for leg paralysis with brain activation of people simply asked to fake hypnosis and paralysis.
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=hypnosis-memory-brain
"Mendelsohn et al.’s study is important because it demonstrates that hypnotic suggestions influence brain activity, not just behavior and experience." Aqui o autor do texto da Sciam parece achar que "comportamento e experiência" seriam de alguma forma independentes de atividade cerebral, o que é absurdo.
Existe toda uma questão de gradação dos possíveis efeitos, e possibilidade de confusão/conclusões apressadas. Um "faz de conta" que engaje mais a imaginação ordinária (que normalmente não desengata alucinações, tanto quanto sei) já pode ser diferente de "fingir" de outra forma, em atividade cerebral. Um pouco como ler um livro, e se envolver com o desenrolar da história, versus alguém chegar a você e dizer, "leia em voz alta essa passagem desse livro".
Por exemplo, muito provavelmente serão diferentes os efeitos no cérebro de você dizer para alguém simplesmente "fingir" que não sente dor, e pronto, e de fazer uma espécie de "discurso motivacional", que faça a pessoa achar que não vai sentir dor porque ela não é fraca (ou seja lá como for exatamente que façam isso com "sugestão não-hipnótica"). Tem uma linha de "céticos" da hipnose que fazem mais ou menos esse argumento, que muito do que atribuem à hipnose pode ser "apenas sugestão." Até antes de ler isso eu achava que fosse exatamente a mesma coisa...
[...] The study found that highly suggestible individuals experienced a greater reduction in pain from hypnosis compared with placebo, whereas less suggestible subjects experienced no pain reduction from hypnosis when compared with placebo. Ordinary non-hypnotic suggestion also caused reduction in pain compared to placebo, but was able to reduce pain in a wider range of subjects (both high and low suggestible) than hypnosis. The results showed that it is primarily the subject's responsiveness to suggestion, whether within the context of hypnosis or not, that is the main determinant of causing reduction in pain.[104] [...]
http://en.wikipedia.org/wiki/Hypnosis#Hypnotherapy
Também achava que "placebo" tinha algo de "hipnose". Deve ser imensamente difícil destrinchar os efeitos de todas essas coisas "separadamente," ou entender exatamente o quanto são separadas de fato, em vez de variações menores, mais ou menos eficazes, do mesmo processo.
Num dos artigos relacionados no sciencedaily:
Some People Can Hallucinate Colors at Will
Dec. 2, 2011 — Scientists at the University of Hull have found that some people have the ability to hallucinate colours at will -- even without the help of hypnosis.
[...]
Individuals' reactions to the patterns were also captured using an MRI scanner, which enabled the researchers to monitor differences in brain activity between the suggestible and non-suggestible subjects. The results of the research, showed significant changes in brain activity in areas of the brain responsible for visual perception among the suggestible subjects only.
...
http://www.sciencedaily.com/releases/2011/11/111130100224.htm
Talvez sejam pessoas com predisposições meio como essas, a maioria dos médiuns não-charlatões/ pessoas que julgam ver fantasmas e etc.
Talvez ainda no mesmo livro do Sacks ele menciona algumas alucinações puramente de padrões geométricos. Talvez esses casos em particular possam vir disto. Se não me engano era em pessoas com alguns problemas visuais. A idéia era algo como que algumas das partes do cérebro relacioanda a visão ficavam meio "ociosas" com a redução de entrada de dados visuais, ou pobreza desses dados para trabalhar, e acabava criando essas alucinações caleidoscópicas como efeito colateral, uma espécie de "espasmo".