Autor Tópico: Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos  (Lida 1761 vezes)

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Offline Gabarito

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Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Online: 08 de Março de 2013, 19:25:22 »
Intrigante isso! Eu também não sabia que o cromossomo Y não trocava material genético com outros cromossomos e, por isso, é usado para se rastrear ancestrais humanos.

340 mil anos é anterior aos 200 mil, da determinação do homem moderno. E aí? Mudança de nomenclatura? De marco histórico? E se vier mesmo a aparecer registros de cromossomos e mutações correspondentes anteriores a 340 mil anos? Fica difícil se estabelecer um marco, um divisor, uma convenção acadêmica.

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Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos

    Ancestral humano é muito mais antigo do que se imaginava

O Globo (Email)
Publicado: 8/03/13 - 7h00
Atualizado: 8/03/13 - 7h00


Cromossomo Y, o mais curto na imagem, é passado de pai para filho e pode ser rastreado na linhagem humana latinstock

RIO- Um simples teste de DNA feito por um americano interessado em sua árvore genealógica apresentou um resultado impressionante: as origens do homem moderno remontam a muito mais tempo do que se imaginava. A revelação foi feita quando cientistas analisaram o exame feito por Albert Perry, um afro-americano que vivia na Carolina do Sul e que morreu recentemente.

— A linhagem apontada pelo cromossomo Y era de 338 mil anos atrás, de uma época em que os humanos anatomicamente modernos não tinham ainda evoluído — afirmou Michael Hammer, da Universidade do Arizona, em entrevista ao “Daily Mail”. — Isso significa que o período em que viveu nosso último ancestral comum é até 70% mais antigo.

Os registros fósseis indicam que os primeiros homens anatomicamente modernos viveram há cerca de 200 mil anos. Portanto, o cromossomo Y carregado por Perry vem de um tempo muito anterior. Segundo Hammer, podem haver duas explicações para isso: os humanos modernos teriam se relacionado com populações mais arcaicas (de quem teriam herdado a linhagem) ou evoluíram muito antes do que o registro fóssil disponível atualmente sugere.

Exclusivo dos homens (ele determina o sexo masculino), o cromossomo Y não troca material genético como os demais cromossomos, no momento da reprodução. Ele passa de pai para filho praticamente inalterado. Por isso, é usado para rastrear os ancestrais humanos. Se dois cromossomos Y apresentam a mesma mutação, isso significa que eles compartilham um ancestral paterno comum em algum ponto de sua árvore genealógica. Quanto mais mutações divergentes forem encontradas, mais antigo é o ancestral comum.

O teste foi feito pela empresa especializada em análises de DNA chamada Family Tree e publicado na “American Journal of Human Genetics”

— O mais incrível é que uma empresa de testes genéticos conseguiu identificar uma linhagem que não se enquadrava em nenhuma das disponíveis na árvore de cromossomos Y, ainda que ela tenha sido construída com base em mais de meio milhão de indivíduos — explicou Hammer ao jornal britânico. — Ninguém esperava uma descoberta dessas.

Cerca de 300 mil anos atrás, os neandertais se separaram da linhagem do ancestral da linhagem humana. Mas foi apenas 100 mil anos depois que os humanos anatomicamente modernos surgem nos registros fósseis. Ou seja, a variação do cromossomo Y encontrada era ainda anterior à separação dos neandertais.

O grupo de Hammer analisou a sequência de DNA, que envolveu milhares de pares de bases do cromossomo Y. Depois de compará-la a inúmeros bancos de dados em todo o mundo, o grupo encontrou um cromossomo similar em Mbo, uma pequena população do oeste de Camarões, na África.

Isso também foi surpreendente, segundo Hammer, porque, até hoje, as mais divergentes linhagens de cromossomos Y (ou seja, aquelas que apresentavam o maior número de mutações e são, portanto, as mais antigas) tinham sido achadas em tradicionais populações de caçadores-coletores, como os pigmeus ou os khoesan, considerados as mais antigos grupos populacionais. Em vez disso, no entanto, a amostra coincidiu com a de 11 homens, todos eles provenientes dessa pequena comunidade de Camarões.

Estes homens, bem como Perry, teriam herdado seu cromossomo Y de um grupo arcaico que se extinguiu no tempo. Se for o caso, em algum momento dos últimos 200 mil anos, os humanos modernos trocaram material genético com esse antigo hominídeo africano, o mais antigo ancestral do homem identificado até agora.

Há evidências de apoio para este cenário. Em 2011, pesquisadores examinaram fósseis humanos em Iwo Eleru, na Nigéria, perto da aldeia de Camarões até onde o cromossomo Y foi rastrado. Os fósseis mostraram uma estranha mistura de características antigas e modernas, que também sugeriam o cruzamento entre humanos modernos e arcaicos.

Esses resultados, segundo Hammer, sugerem a existência de comunidades geneticamente isoladas que preservam uma grande parte da diversidade humana. Para o especialista, é provável que outras linhagens sejam encontradas em africanos ou afro-americanos e que algumas delas sejam até mais antigas do que a de Perry.

Para Hammer, a ideia bastante popularizada de que toda a Humanidade descende de um único par de humanos é falsa. O mais provável é que diferentes grupos, em diferentes estágios evolutivos, tenham convivido e trocado material genético. E essas diferentes linhagens estão até hoje preservadas em muitos homens, relíquias genéticas da nossa evolução.

— Os mais antigos fósseis humanos conhecidos, da Nigéria e da República Democrática do Congo, mostram inesperadas características arcaicas e por isso, certamente, temos um cenário bem mais complexo para a evolução do homem moderno na África — afirmou Chris Stinger, do Museu de História Natural de Londres, em entrevista à “NewScientist”.
http://oglobo.globo.com/ciencia/pai-de-todos-os-homens-viveu-ha-340-mil-anos-7778053#ixzz2MzOgsG8W

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Offline Moro

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #1 Online: 08 de Março de 2013, 23:18:31 »
se tivéssemos um ancestral comum teríamos apenas um tipo de cromossomo Y? O que quer dizer que existem 500.000 tipos de cromossomas Y?  Isso ainda me é confuso.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Gigaview

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #2 Online: 09 de Março de 2013, 00:40:43 »
Isso significa que essa empresa, a Family Tree, vai vender mais testes de DNA e que esse era o objetivo inicial.

http://www.familytreedna.com
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Offline Moro

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #3 Online: 09 de Março de 2013, 00:57:08 »
sabe o que eles entregam?
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Offline Gigaview

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #5 Online: 24 de Abril de 2013, 23:16:12 »
340 mil anos é anterior aos 200 mil, da determinação do homem moderno. E aí? Mudança de nomenclatura? De marco histórico? E se vier mesmo a aparecer registros de cromossomos e mutações correspondentes anteriores a 340 mil anos? Fica difícil se estabelecer um marco, um divisor, uma convenção acadêmica.

Não é esperado que todos os nossos alelos sejam novos, tendo se originado de 200 mil anos para cá. Ainda temos alelos em comum com chimpanzés, dos quais nos separamos há 4-5 milhões de anos, com gorilas, um pouco mais distantes, e até há diferenças nas freqüências de alelos compartilhados com orangutangos, dos quais nos separamos há uns 12 milhões de anos.

Não é nem um pouco estranho que tivéssemos ainda herança genética mais antiga do que 200 mil anos. Apenas parecia ser o caso que todos os cromossomos Y datassem de uns 60-150 mil de anos, apenas. O cromossomo X é mais antigo do que todos os outros cromossomos, inclusive que esse. Há alguns anos inclusive postularam uma forma ainda mais dramática de "especiação complexa" para explicar isso, sugerindo que por há de 1-2 milhões de anos, os ancestrais dos humanos atuais e dos chimpanzés, que estavam separado há algo como 3-4 milhões de anos, teriam novamente se misturado levemente, trocando genes, e só então se separando definitivamente. Me parece que essa não foi a explicação mais aceita, sendo a alternativa que com uma população suficientemente grande, uma especiação "convencional" (sem essa leve hibridação posterior) poderia dar no mesmo padrão de idades diferentes ao longo do genoma humano.

Acho que o "problema" é essencialmente o mesmo e então também deve ser possível esse mesmo tipo de alternativa, com a complicação de que conforme se avança na separação entre humanos e chimpanzés, fica cada vez mais turvo/fraco o sentido de "hibridação", pois é turva a separação entre espécies do mesmo gênero, ainda mais se consideramos isso não apenas num dado momento, mas o decorrer da evolução. Ou seja, falar em "população suficientemente grande" poderia argumentavelmente ser "não" falar de uma população de Homo sapiens/ancestral imediato maior do que o que se supunha, "mas" uma que abrangesse o que se costuma classificar como uma outra espécie contemporânea a esse ancestral. Essas alternativas vão se confundindo, tanto em expectativas de comprovação, quanto na prática (algo como "espécie em anel").



se tivéssemos um ancestral comum teríamos apenas um tipo de cromossomo Y? O que quer dizer que existem 500.000 tipos de cromossomas Y?  Isso ainda me é confuso.

Eu não entendi a lógica da primeira pergunta, mas a resposta provavelmente é não.

O que acontece é isso:




E a árvore filogenética de cromossomos Y humano deve ser mais ou menos parecida com esta:



Só que agora se colocando um outro galho bem mais lá embaixo, mais ou menos nessa distância toda da primeira divisão...

Offline Gabarito

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #6 Online: 25 de Abril de 2013, 08:15:12 »
Muito bem colocado, Buckaroo Banzai. Realmente não se pode definir uma "data" a partir da qual se "começa" o gênero humano. Essa ideia de "população suficientemente grande" é boa.

Mas como se usa, no meio acadêmico, a definição da Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, além de outras definições acerca do início de determinado ciclo, até mesmo para facilitar pesquisas e estudos, talvez seja o caso de retroceder a definição do "começo" do homo-sapiens, o homem moderno, a uma época em que havia ainda muita interseção de cromossomos entre os primatas.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #7 Online: 25 de Abril de 2013, 21:37:05 »
Não sei, acho que não faz muito sentido/é muito arbitrário/incerto fazer um delineamento baseado em estimativas de idade dos cromossomos.

Poderia-se convencionar que esse cromossomo sucede uma suposta "origem" do Homo sapiens, mas sua datação (e a dos demais) é dependente de assunções de relógio molecular sobre a separação dos humanos e chimpanzés, que pode ser mais antiga do que o estimado (e se não me engano, isso iria mais de acordo com o registro fóssil). Se essa outra interpretação cronológica se tornar preferível, a datação da modernidade anatômica será a mesma, ~200 mil anos, mas talvez essa modernidade genética delineada em cima do cromossomo Y mais antigo acabasse virando algo contemporâneo ao Homo rudolfensis ou algo assim. Daí não me parece muito seguro ou útil apostar numa associação muito forte dessas estimativas de datação genética com espécie paleontológica.

Mas nem sei se o que eu estou falando tem muito sentido. Quase com certeza vai haver quem aposte nisso, e tente confirmar, e quem opte por outras interpretações/rotulações. De modo geral os pesquisadores não vão ter tanto problema com essas classificações variadas por poderem optar por uma interpretação ou outra e/ou se ater ao que houver de mais concreto, sem depender tanto delas. O que torna as coisas bastante difíceis de se acompanhar em todos os detalhes, para os leigos não-aficcionados.

Offline Feliperj

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #8 Online: 25 de Abril de 2013, 22:31:01 »
Intrigante isso! Eu também não sabia que o cromossomo Y não trocava material genético com outros cromossomos e, por isso, é usado para se rastrear ancestrais humanos.

340 mil anos é anterior aos 200 mil, da determinação do homem moderno. E aí? Mudança de nomenclatura? De marco histórico? E se vier mesmo a aparecer registros de cromossomos e mutações correspondentes anteriores a 340 mil anos? Fica difícil se estabelecer um marco, um divisor, uma convenção acadêmica.

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Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos

    Ancestral humano é muito mais antigo do que se imaginava

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Publicado: 8/03/13 - 7h00
Atualizado: 8/03/13 - 7h00


Cromossomo Y, o mais curto na imagem, é passado de pai para filho e pode ser rastreado na linhagem humana latinstock

RIO- Um simples teste de DNA feito por um americano interessado em sua árvore genealógica apresentou um resultado impressionante: as origens do homem moderno remontam a muito mais tempo do que se imaginava. A revelação foi feita quando cientistas analisaram o exame feito por Albert Perry, um afro-americano que vivia na Carolina do Sul e que morreu recentemente.

— A linhagem apontada pelo cromossomo Y era de 338 mil anos atrás, de uma época em que os humanos anatomicamente modernos não tinham ainda evoluído — afirmou Michael Hammer, da Universidade do Arizona, em entrevista ao “Daily Mail”. — Isso significa que o período em que viveu nosso último ancestral comum é até 70% mais antigo.

Os registros fósseis indicam que os primeiros homens anatomicamente modernos viveram há cerca de 200 mil anos. Portanto, o cromossomo Y carregado por Perry vem de um tempo muito anterior. Segundo Hammer, podem haver duas explicações para isso: os humanos modernos teriam se relacionado com populações mais arcaicas (de quem teriam herdado a linhagem) ou evoluíram muito antes do que o registro fóssil disponível atualmente sugere.

Exclusivo dos homens (ele determina o sexo masculino), o cromossomo Y não troca material genético como os demais cromossomos, no momento da reprodução. Ele passa de pai para filho praticamente inalterado. Por isso, é usado para rastrear os ancestrais humanos. Se dois cromossomos Y apresentam a mesma mutação, isso significa que eles compartilham um ancestral paterno comum em algum ponto de sua árvore genealógica. Quanto mais mutações divergentes forem encontradas, mais antigo é o ancestral comum.

O teste foi feito pela empresa especializada em análises de DNA chamada Family Tree e publicado na “American Journal of Human Genetics”

— O mais incrível é que uma empresa de testes genéticos conseguiu identificar uma linhagem que não se enquadrava em nenhuma das disponíveis na árvore de cromossomos Y, ainda que ela tenha sido construída com base em mais de meio milhão de indivíduos — explicou Hammer ao jornal britânico. — Ninguém esperava uma descoberta dessas.

Cerca de 300 mil anos atrás, os neandertais se separaram da linhagem do ancestral da linhagem humana. Mas foi apenas 100 mil anos depois que os humanos anatomicamente modernos surgem nos registros fósseis. Ou seja, a variação do cromossomo Y encontrada era ainda anterior à separação dos neandertais.

O grupo de Hammer analisou a sequência de DNA, que envolveu milhares de pares de bases do cromossomo Y. Depois de compará-la a inúmeros bancos de dados em todo o mundo, o grupo encontrou um cromossomo similar em Mbo, uma pequena população do oeste de Camarões, na África.

Isso também foi surpreendente, segundo Hammer, porque, até hoje, as mais divergentes linhagens de cromossomos Y (ou seja, aquelas que apresentavam o maior número de mutações e são, portanto, as mais antigas) tinham sido achadas em tradicionais populações de caçadores-coletores, como os pigmeus ou os khoesan, considerados as mais antigos grupos populacionais. Em vez disso, no entanto, a amostra coincidiu com a de 11 homens, todos eles provenientes dessa pequena comunidade de Camarões.

Estes homens, bem como Perry, teriam herdado seu cromossomo Y de um grupo arcaico que se extinguiu no tempo. Se for o caso, em algum momento dos últimos 200 mil anos, os humanos modernos trocaram material genético com esse antigo hominídeo africano, o mais antigo ancestral do homem identificado até agora.

Há evidências de apoio para este cenário. Em 2011, pesquisadores examinaram fósseis humanos em Iwo Eleru, na Nigéria, perto da aldeia de Camarões até onde o cromossomo Y foi rastrado. Os fósseis mostraram uma estranha mistura de características antigas e modernas, que também sugeriam o cruzamento entre humanos modernos e arcaicos.

Esses resultados, segundo Hammer, sugerem a existência de comunidades geneticamente isoladas que preservam uma grande parte da diversidade humana. Para o especialista, é provável que outras linhagens sejam encontradas em africanos ou afro-americanos e que algumas delas sejam até mais antigas do que a de Perry.

Para Hammer, a ideia bastante popularizada de que toda a Humanidade descende de um único par de humanos é falsa. O mais provável é que diferentes grupos, em diferentes estágios evolutivos, tenham convivido e trocado material genético. E essas diferentes linhagens estão até hoje preservadas em muitos homens, relíquias genéticas da nossa evolução.

— Os mais antigos fósseis humanos conhecidos, da Nigéria e da República Democrática do Congo, mostram inesperadas características arcaicas e por isso, certamente, temos um cenário bem mais complexo para a evolução do homem moderno na África — afirmou Chris Stinger, do Museu de História Natural de Londres, em entrevista à “NewScientist”.
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Espero que a mãe de todos os homens, compativel com o pai, tenha vivido nessa época também!!! :hihi:

Offline Mauro

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Re:Pai de todos os homens viveu há 340 mil anos
« Resposta #9 Online: 17 de Dezembro de 2013, 21:20:34 »
Espero que a mãe de todos os homens, compativel com o pai, tenha vivido nessa época também!!! :hihi:

Na verdade não. A Eva mitocondrial (mais recente ancestral comum por linha matrilineal de todos os seres humanos) viveu há cerca de 140,000–200,000 anos atrás.

 

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