Não tenho certeza, mas acho que esses "super-jogos" de xadrez (e os mais fuleiros também em menor grau, não sei) não funcionam tanto na base de fazer eles mesmos os "cálculos", mas em grande parte com uma "indexação" de fuzilhões de partidas. Meio como um google. "O jogador fez o movimento XYZ; buscar pelo movimento seguinte com a mais elevada taxa de vitórias para o meu lado". Se o jogo acaba indo parar num estado não indexado, aí sim ele joga "por si próprio", mas talvez ainda tendo como meta aproximar de uma situação suficientemente similar.
Acho que li ou ouvi sobre algo assim há algum tempo. Computadores tinham "resolvido" o jogo de damas, já "sabiam" como ganhar sempre, tinham todas as possibilidades de movimentação calculadas/indexadas. E estariam não muito longe de eventualmente fazer o mesmo com xadrez. Mas pode ser que eu tenha entendido mal/não me lembre mais.
Curiosamente, parece que de certa forma também é assim que os jogadores humanos experientes fazem. Como se as partidas fossem "replays" em certo grau, em vez de tudo "improvisado".