A meditação aparentemente apresenta efeitos positivos. Não procurei a pesquisa original.
""Nunca teria me autoproclamado como o homem mais feliz do mundo. Isso começou com um documentário da televisão austríaca. Em seguida, o jornal britânico 'The Independent' publicou uma reportagem anunciando que eu era a pessoa mais feliz do mundo", afirma. "O que aconteceu é que participei de um estudo na Universidade de Wisconsin [EUA], para medir os benefícios da meditação. Todos os 12 voluntários possuíam uma longa experiência, com mais de 10 mil horas de práticas meditativas", diz Ricard.
Os participantes enfrentaram uma bateria de eletroencefalogramas e tomografias cerebrais. Os resultados comprovaram que o grupo apresentava um alto nível de ondas gama (de "emoções positivas") no córtex pré-frontal esquerdo, local associado com a felicidade e a alegria. No lado direito, que lida com ansiedades e frustrações, as ondas eram inexistentes. Talvez para exercitar a humildade, Ricard não confirma que seus resultados foram os melhores. "A importância da pesquisa foi provar que a mente é maleável. As conexões no cérebro não são fixas. Com esforço e tempo, elas podem ser modificadas, assim como a maneira como interpretamos o mundo", diz.
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Ele se baseia no princípio de que dois estados mentais não podem ocorrer simultaneamente. "Podemos ter um acesso de amor e outro, imediatamente depois, de ódio. Mas não podemos sentir ódio e amor ao mesmo tempo por uma mesma pessoa ou objeto", afirma o monge. "Devemos habituar nossa mente a substituir emoções negativas por positivas. Quanto mais cultivarmos o amor e a bondade, menos espaço teremos para a raiva e o ódio em nossa paisagem mental. É importante saber quais são os antídotos que correspondem a cada uma de suas emoções negativas."
FONTE:
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG84137-7943-205-2,00-ESTE+E+O+HOMEM+MAIS+FELIZ+DO+MUNDO.html