Punir foi boa resposta. Já, "recuperação deve ser consequência da punição" encerra indefinição, falta de clareza. Recuperação é problema do transgressor. Se alguém alega que ele teve "motivo" para cometer a falta, então não tem que se recuperar de nada. É uma contradição ordinária essa de sociologistóides.
Minha resposta, que não tem aproximação alguma com nenhuma das alternativas (que, para mim, fazem tanto sentido quanto nada), é que o objetivo das punições deve ser validar as regras sociais. Nada mais se deve esperar, objetivamente, de punições. O que se poderia colocar como alternativas de enquete, já que essa modinha (de enquetes) pega tão bem e agrada tanto, é porque estabelecer regras do tipo "não se deve roubar" e "não se deve matar" e... ...se acharem válido questionar isto... Perguntar porque se deve punir quem transgride regras, qual/quais deveriam ser "objetivos" das punições já é degradação filosofista que não está se remetendo ao questionamento das punições, em si, mas das regras. E, claro, filósofos sempre não percebem que estão filosofando, porque filosofar é deturpação linguística, por consequência, alheiamento à realidade.
Se temos regras, elas devem ser respeitadas; quando não, punição. Se não há punição, não há regras. Regras só funcionariam sem punição em universos ideais, coisa que já implicaria em paradoxos típicos, e só pensadores mágicos acreditam que tal coisa existe e querem realizá-la a todo sonho. Eu não quero pensadores mágicos determinando essas coisas. Mas eles adoram determiná-las e as determinam! O que se faz diante disso?