Eu assisti o programa. Achei bom por não ser uma daquelas discussões de platéia gritando feito loucos e doses absurdas de tendenciosidade.
Realmente acho que o governo, por ser uma plataforma comum a todos, não deveria entrar nesse mérito. Deveria tão somente se preocupar com saúde, educação, segurança, infra-estrutura, e todas as coisas que são de fato, comum a todos. Isso de querer resolver o problema de todo mundo, resulta em não resolver o problema de ninguém.
Com relação ao "apoio" relatado ao catolicismo, acho que isso é muito mais uma ferramenta de manipulação política, e com relação a isso, o governo não tem escrúpulos.
Gabarito, não sei se você se refere a passeata proposta ao Silas como o xeque-mate, mas acho que não faz nem sentido. Seria como o ateu "orando" junto com crentes para provar o que?
Outro ponto que foi citado no debate, foi com relação a influência de valores pessoais nas decisões políticas - coisas do tipo, o evangélico cria projetos para o público evangélico, o ateu, para ateus, o umbandista, para os umbandistas. Não sei se a posição contraria a isso é válida para um governo como o nosso, que tem essa característica de possuir parlamentares distintos para defender os requisitos de quem o elegeu. Se quiser vetar o direito dos evangélicos exigirem direitos na política, tem que vetar esse direito a todo e qualquer tipo de subgrupo da sociedade, será que isso seria interessante?
Outra declaração do padre a respeito dos símbolos em locais públicos achei interessante. Hoje, você tem símbolos de todo tipo de influência religiosa espalhados pelos prédios públicos (não somente somente símbolos do cristianismo), e ninguém se opõe a esses símbolos. Realmente acho que isso é verdade. A caímos na mesma questão, oi apoia 1 e pronto, ou não apoia ninguém.