Tópico: Porque nosso mundo é 3D (tirando o tempo e as dimensões ocultas)?

[Enio]

Sempre me indaguei de uma coisa... porque que nosso espaço é tridimensional, mais o tempo? Porque 3 dimensões especificamente? Não poderia ter mais coordenadas espaciais? Será que o mundo subatômico ou quântico é também tridimensional, ou será que a idéia de dimensionalidade a esta escala não faz sentido? Será que existe, talvez, algo na física quântica ou no mundo subatômico que defina a tridimensionalidade do espaço?

Sei que poderão falar sobre as dimensões ocultas... Mas a questão é porque só 3 dimensões espaciais?

Já ouvi dizer algo sobre Constante de Planck, que seria a menor estrutura existente no cosmos e que talvez definiria as cordas, que fariam partículas se manifestarem através delas. E se o valor dessa constante fosse diferente, será que as leis da física seriam diferentes? Vamos fazer assim... Vamos diminuir o valor dessa constante. Seria talvez como diminuir o comprimento de onda da luz, e então aumentar a frequência da matéria resultante dessa constante.

Talvez se essa constante fosse diminuída, a luz se propagaria mais rapidamente no espaço? A constante gravitacional seria menor? E será que o espaço, estando sob o jugo de uma frequência maior da matéria, manifestaria mais dimensões espaciais, algo como um mundo 6D, 9D, 12D e diante?

Por enquanto, acredito que, se tivéssemos um universo paralelo baseado numa constante de planck menor, a constante gravitacional seria diminuída, a velocidade da luz maior, a entropia seria mais lenta e corpos emitiriam menos calor, poderíamos ter mais elementos estáveis na tabela periódica e os elementos seriam mais leves que os nossos, como a massa dos corpos seria menor a força do bóson de higgs seria também menor, assim como poderíamos ter um espaço não em 3D, mas em 6D, 12D, 15D e assim por diante.

Seria como dizer que nosso universo ou plano estaria numa determinada faixa de frequência.

E levando isso em conta, se existem universos paralelos, poderiam existir tanto universos paralelos com a mesma constante como outros com constantes da física diferenciadas (mundo espiritual?). E se existem faixas de universos, quem sabe teríamos uma fonte (não um deus pessoal, mas uma fonte que originaria esses níveis multiversais). Que força originaria esses níveis multiversais como se questiona por aí? Chamo isso de transluz. Enquanto é o fóton que determina as frequências da luz, seria a diferenciação das frequências de planck (transluz) que determinaria as leis físicas dos universos.

Vamos dizer que o conjunto de universos existentes seriam como um feixe de luz que muda sua frequência com a distância e que se ela lâmpada misteriosa fosse apagada (Deus?), todos os universos sumiriam, pois esse feixe de luz contínuo apagaria.

Então, será que é isso (constante de planck) que determina as leis do espaço e matéria?

Essa idéia tirei daquele artigo do Alex Katsman que já cheguei a debater antes: http://www.cfpf.org.uk/articles/rdp/katsman/ph-m-model.html

Não que eu esteja defendendo que tudo o que ele diz é certo, mas é que isso levantou certas questões interessantes.

[Gigaview]

A mente "funciona" em 3D e o tempo também é uma dimensão da mente. O universo "funciona" de acordo com o melhor modelo disponível, não necessariamente condicionado ao "funcionamento" da mente. É por isso que não percebemos outras dimensões além das conhecidas, caso existam de fato, mas elas estão presentes em modelos que disputam a melhor explicação para o funcionamento do universo.

[Enio]

Talvez se tivéssemos então, sei lá, um arranjo diferente de olhos, poderíamos ver mais dimensões? Se você diz que a mente funciona em 3d e o tempo é uma dimensão da mente, estaria querendo dizer que nosso universo é 2D? E essa parada aí de constante de planck, você sabe alguma coisa sobre isso? Sabe se, como sendo a menor estrutura conhecida, ela define as leis da física, uma vez que seria dessa constante que surgiria as cordas e as partículas (se não me engano)?

[Gigaview]

Talvez se tivéssemos então, sei lá, um arranjo diferente de olhos, poderíamos ver mais dimensões?

O processo evolutivo é parcimonioso e isso explica que dificilmente teríamos um arranjo diferente de olhos para ver dimensões se isso não fosse essencial para a sobrevivência da espécie. No entanto, a tecnologia tem nos ajudado a perceber o que os sentidos são incapazes. Hoje dispomos de microscópios eletrônicos e de telescópios que enxergam o universo através de faixas específicas do espectro eletromagnético, por exemplo. Desconheço que, até o momento, nem os nossos sentidos, nem a tecnologia foram capazes de detectar evidências de outras dimensões além das conhecidas, apesar dos indícios teóricos de suas existências.

Se você diz que a mente funciona em 3d e o tempo é uma dimensão da mente, estaria querendo dizer que nosso universo é 2D?

Não. Disse que a mente funciona em 3D e que ela faz uma distinção entre presente, passado e futuro. A mente percebe o que chamamos de realidade através dos sentidos e cria uma "ficção" dessa realidade útil à sobrevivência da espécie. É ficção porque a mente constrói essa realidade a partir do que consegue captar através do filtro dos sentidos, logo ninguém sabe ao certo o que é a realidade mas temos motivos suficientes para acreditar que existem no mínimo 3 dimensões espaciais no universo.

E essa parada aí de constante de planck, você sabe alguma coisa sobre isso? Sabe se, como sendo a menor estrutura conhecida, ela define as leis da física, uma vez que seria dessa constante que surgiria as cordas e as partículas (se não me engano)?

Acho que não é bem assim, mas um físico poderia responder com mais propriedade.

[Buckaroo Banzai]

Não creio que seja possível atribuir um papel "causal" a uma "constante". A constante em si, o valor, não existe como uma "coisa", mas é um resultado, propriedades de uma outra coisa ou sistema. Ex., o planeta Terra não tem a massa que tem porque a aceleração da gravidade aqui é 9,7m/s², e "se" esse valor fosse diferente então a Terra teria uma massa diferente; o valor que resulta da massa, ainda que realmente, se o valor fosse diferente, a massa também logicamente seria. Mas a "relação causal", se é que se pode chamar um mera relação descrição/quantificação, é inversa.

Acho que "escola" reducionista, por definição, supõe que qualquer que seja a menor estrutura física do universo, indiretamente determinaria tudo mais. Não sei se a constante de Planck e outras coisas do tipo de Planck se enquadram nisso, de qualquer forma. E ainda em aqueles que supõem a possibilidade de relações causais "para todos os lados," como que talvez um monte de leis e etc derivem de propriedades dos quarks ou sei lá o que, mas essa derivação também tem que levar em conta algo como o tamanho do universo e/ou a concentração de massa por ano-luz cúbico ou sei lá o que.

[Enio]

A idéia que tenho em mente até que é reducionista, isto é, estruturas menores definiriam as propriedades de estruturas maiores. E se a constante de planck é a menor de todas, teoricamente, então significa que seu tamanho ou frequência determinaria todas as leis e propriedades manifestadas por partículas maiores, inclusive o espaço entre os átomos (que no caso deste universo seria em 3D). E se o valor dessa constante fosse alterado, tudo a partir dela iria mudar, ou seja, virtualmente todas as partículas conhecidas. Essa constante de planck, se não me engano, seria como um valor padrão das cordas (teoria das cordas).

Se mudamos as propriedades destas cordas, tudo feito a partir delas mudaria, certamente é isso!

E aí então aquela idéia de que se tivéssemos um universo paralelo em que as cordas tivesse um valor padrão diferenciado, as leis e propriedades da matéria neste outro universo seriam diferentes, talvez incluindo até o espaço e a forma como o tempo passa. E com isso em mente, criei a idéia de uma relatividade astral, que seria a diferença de velocidade do tempo entre os diversos universos paralelos. Eu ainda pretendo mostrar aqui um modelo que elaborei com base em simples cálculos de regra de três. Chamo esse modelo de Nexus, a representação do absoluto. E a equação que formulei.

Esse modelo mostra a minha forma de entender esse mundo assim como o chamado além.

Esse modelo é simultaneamente reducionista e expansionista, mecanicista e místico.

[Gigaview]

A idéia que tenho em mente até que é reducionista, isto é, estruturas menores definiriam as propriedades de estruturas maiores. E se a constante de planck é a menor de todas, teoricamente, então significa que seu tamanho ou frequência determinaria todas as leis e propriedades manifestadas por partículas maiores, inclusive o espaço entre os átomos (que no caso deste universo seria em 3D). E se o valor dessa constante fosse alterado, tudo a partir dela iria mudar, ou seja, virtualmente todas as partículas conhecidas. Essa constante de planck, se não me engano, seria como um valor padrão das cordas (teoria das cordas).

Se mudamos as propriedades destas cordas, tudo feito a partir delas mudaria, certamente é isso!

E aí então aquela idéia de que se tivéssemos um universo paralelo em que as cordas tivesse um valor padrão diferenciado, as leis e propriedades da matéria neste outro universo seriam diferentes, talvez incluindo até o espaço e a forma como o tempo passa. E com isso em mente, criei a idéia de uma relatividade astral, que seria a diferença de velocidade do tempo entre os diversos universos paralelos. Eu ainda pretendo mostrar aqui um modelo que elaborei com base em simples cálculos de regra de três. Chamo esse modelo de Nexus, a representação do absoluto. E a equação que formulei.

Esse modelo mostra a minha forma de entender esse mundo assim como o chamado além.

Esse modelo é simultaneamente reducionista e expansionista, mecanicista e místico.

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[Enio]

Tá bom, como se trata de discutir esse tipo de assunto que envolve muito o "se" das coisas, então brevemente estarei mostrando o meu modelo da realidade.