Tópico: A equação da vida

[Bolsonaro neles]

As vezes eu acho que tudo poderia ser modelado matematicamente. Nesse sentido, o comportamento humano poderia ser uma função de uma quantidade absurdamente grande de variáveis, mas nem por isso menos matemático e previsível.

Digamos que a função que determina o comportamento humano fosse f = f (influência genética, influência climática, influência da educação familiar, influência das relações com outras pessoas, influência...)

Então, teoricamente, f variaria em função da variação de cada uma destas variáveis (separadamente ou não). Se esta mega super extra big equação diferencial pudesse ser resolvida, poder-se-ia prever o comportamento de qualquer pessoal em função de qualquer influência.

Se um mega super extra big computador for inventado no futuro, quem sabe um matemático do futuro poderá prever o comportamento das pessoas. 

[Derfel]

As vezes eu acho que tudo poderia ser modelado matematicamente. Nesse sentido, o comportamento humano poderia ser uma função de uma quantidade absurdamente grande de variáveis, mas nem por isso menos matemático e previsível.

Digamos que a função que determina o comportamento humano fosse f = f (influência genética, influência climática, influência da educação familiar, influência das relações com outras pessoas, influência...)

Então, teoricamente, f variaria em função da variação de cada uma destas variáveis (separadamente ou não). Se esta mega super extra big equação diferencial pudesse ser resolvida, poder-se-ia prever o comportamento de qualquer pessoal em função de qualquer influência.

Se um mega super extra big computador for inventado no futuro, quem sabe um matemático do futuro poderá prever o comportamento das pessoas. 

No caso da vida, do universo e tudo mais, isso já foi feito e a resposta é 42.

No caso do comportamento humano em sociedade também e se chama psico-história.

[Dr. Manhattan]

As vezes eu acho que tudo poderia ser modelado matematicamente. Nesse sentido, o comportamento humano poderia ser uma função de uma quantidade absurdamente grande de variáveis, mas nem por isso menos matemático e previsível.

Digamos que a função que determina o comportamento humano fosse f = f (influência genética, influência climática, influência da educação familiar, influência das relações com outras pessoas, influência...)

Então, teoricamente, f variaria em função da variação de cada uma destas variáveis (separadamente ou não). Se esta mega super extra big equação diferencial pudesse ser resolvida, poder-se-ia prever o comportamento de qualquer pessoal em função de qualquer influência.

Se um mega super extra big computador for inventado no futuro, quem sabe um matemático do futuro poderá prever o comportamento das pessoas. 

Ah se fosse tão fácil! Olha só famado: temos equações que, em princípio, descrevem o comportamento do clima do planeta e poderiam nos permitir modelar precisamente o tempo*. Só que o máximo que conseguimos é fazer previsões com alguns dias de antecedência e que nem sempre são precisas. Isso porque existem tantas variáveis que a dificuldade computacional fica grande demais, e também porque variações mínimas nos parâmetros podem causar mudanças drásticas no futuro - o chamado Efeito Borboleta.


*Curiosamente, é muito mais simples modelar o clima do que fazer previsões do tempo. É por isso que conseguimos prever o aquecimento global, mas não sabemos se vai chover em Sorocaba na semana que vem.

[Buckaroo Banzai]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Demônio_de_Laplace

[Bolsonaro neles]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Demônio_de_Laplace

Muito, muito maneiro. Legal que alguém já tenha pensado. Sinal de que não estou louco. Aliás, muito pelo contrário.

Legal tb essa coisa de que a solução demandaria recursos maiores do que o próprio universo.

[Bolsonaro neles]

As vezes eu acho que tudo poderia ser modelado matematicamente. Nesse sentido, o comportamento humano poderia ser uma função de uma quantidade absurdamente grande de variáveis, mas nem por isso menos matemático e previsível.

Digamos que a função que determina o comportamento humano fosse f = f (influência genética, influência climática, influência da educação familiar, influência das relações com outras pessoas, influência...)

Então, teoricamente, f variaria em função da variação de cada uma destas variáveis (separadamente ou não). Se esta mega super extra big equação diferencial pudesse ser resolvida, poder-se-ia prever o comportamento de qualquer pessoal em função de qualquer influência.

Se um mega super extra big computador for inventado no futuro, quem sabe um matemático do futuro poderá prever o comportamento das pessoas. 

No caso da vida, do universo e tudo mais, isso já foi feito e a resposta é 42.

He he he he ...

No caso do comportamento humano em sociedade também e se chama psico-história.

O que é psico-história?

[Derfel]

No caso do comportamento humano em sociedade também e se chama psico-história.

O que é psico-história?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Psico-hist%C3%B3ria_(fic%C3%A7%C3%A3o)

[Bolsonaro neles]

He he he he he he...

[Feliperj]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Demônio_de_Laplace

Muito, muito maneiro. Legal que alguém já tenha pensado. Sinal de que não estou louco. Aliás, muito pelo contrário.

Legal tb essa coisa de que a solução demandaria recursos maiores do que o próprio universo.

O problema é que a MQ acabou com os sonhos do Laplace! O máximo que se conseguiria é encontrar probabilidades de comportamentos.

Abs
Felipe

[JJ]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Demônio_de_Laplace

Muito, muito maneiro. Legal que alguém já tenha pensado. Sinal de que não estou louco. Aliás, muito pelo contrário.

Legal tb essa coisa de que a solução demandaria recursos maiores do que o próprio universo.

O problema é que a MQ acabou com os sonhos do Laplace! O máximo que se conseguiria é encontrar probabilidades de comportamentos.

Abs
Felipe

Encontrar probabilidades de comportamentos já é atualmente possível.


.

[Buckaroo Banzai]

MQ provavelmente não chega a afetar mais a determinação de comportamentos do que afeta a queda duma seqüência de dominós enfileirados.

[Digão]

Nome legal para uma banda... Os Demônios de Laplace.

[Luiz Souto]

Paulinho da Viola e Ferreira Gullar fecharam questão sobre o assunto:

Solução de Vida

[Rocky Joe]

Paulinho da Viola e Ferreira Gullar fecharam questão sobre o assunto:

Solução de Vida

Muito boa! 

[Moro]

legal mesmo

[Bolsonaro neles]

Muito bom tópico que serviu pra aumentar minha autoestima que já não era baixa.

[Buckaroo Banzai]

[...] Bronson e Merryman lembram que A Psicologia da Auto-Estima, de Nathaniel Branden publicada em 1969, defende que a auto-estima é a qualidade mais importante de uma pessoa. E que, desde então, esta ideia teve uma enorme repercussão na sociedade americana com consequências. De repente o culto da auto-estima servia para combater todos os males da sociedade. Por exemplo, em 1984, a Califórnia introduziu legislação que promovia que nas competições os treinadores de futebol deixassem de contar os golos e passassem a dar troféus a todos; os professores deixaram de corrigir a vermelho, tudo para não prejudicar a auto-estima dos mais pequenos.

Segundo uma meta-análise feita a 200 estudos sobre o tema, concluiu-se que “uma elevada auto-estima não melhorava as notas nem o sucesso profissional. Nem sequer reduzia o consumo de álcool. E muito menos contribuía para a diminuição de qualquer tipo de violência”.

Na verdade, os elogios às crianças podem ter um efeito contrário: “os alunos elogiados passam a evitar correr riscos e a sentir-se menos autónomos (...); [têm] uma menor persistência na execução de tarefas (...). Quando chegam à universidade, os alunos muito elogiados desistem frequentemente de disciplinas quando estão em risco de receber notas medíocres e têm dificuldades em escolher uma major – têm medo de se comprometer com algo porque têm medo de falhar.” Mais. Quando crescem, estas crianças tornam-se adultos competitivos e interessados em destruir os outros porque têm que preservar a sua imagem. [...]

http://sociedadepediatrica.blogspot.com.br/2010/03/controlar-o-impeto-de-elogiar.html

Daí vem o ímpeto em destruir os outros, então.

[Feliperj]

MQ provavelmente não chega a afetar mais a determinação de comportamentos do que afeta a queda duma seqüência de dominós enfileirados.

Isto depende : no mundo macroscópico, vc está correto; no microscópico incorreto.

Como é impossível conhecer posição e momento de todas as partículas do universo - isto sem falar na previsibilidade do colapso da função de onda -  é impossível saber a posição, velocidade e o estado futuro de todo o universo.

E, caso exista no cérebro, algum fenômeno quantico participando, em alguma instância, da tomada de decisão, a determinação do comportamento de alguma pessoa torna-se impossível; a não ser probabilisticamente.

Abs
Felipe

[Buckaroo Banzai]

O mesmo vale para a idéia de digestão quântica.

O estômago é como um "segundo cérebro".


http://www.dimpna.com/publico-geral/o-segundo-cerebro-do-estomago/

[EuSouOqueSou]

Por falar em modelagem do comportamento humano:

Algoritmo prevê, no Facebook, quando um namoro vai acabar

http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/algoritmo-preve-no-facebook-quando-um-namoro-vai-acabar

[Buckaroo Banzai]

Pela notícia, que não explica muito bem , me passa mais a impressão de ser um algoritmo de "detectar namoros", mas que colateralmente pode ter revelado que namoros tendem a dar mais certo quando ambas pessoas não têm muitos amigos em comum (cada membro do casal estava anteriormente fora da "friend zone" do outro).

Não acho que deva haver algo como, a partir desse estado, a coisa evoluir para mais amigos em comum, e, quanto mais isso ocorresse, maiores seriam as chances de romper o namoro, mas continuarem com os amigos "trocados"/compartilhados, que é o que seria o caso se esse algoritmo previsse quando o namoro vai acabar, por essa associação. Desconfio que seja mais o contrário, se amigos que viraram amigos em comum por intermédio do namoro estiverem "des-amigando" os namorados/namoradas do primeiro amigo, isso deve prever que as coisas não vão bem.

[Feliperj]

O mesmo vale para a idéia de digestão quântica.

O estômago é como um "segundo cérebro".


http://www.dimpna.com/publico-geral/o-segundo-cerebro-do-estomago/

Dependendo do nível de descrição de "comportamento", que se queira dar, pode-se mesmo.

[Bolsonaro neles]

[...] Bronson e Merryman lembram que A Psicologia da Auto-Estima, de Nathaniel Branden publicada em 1969, defende que a auto-estima é a qualidade mais importante de uma pessoa. E que, desde então, esta ideia teve uma enorme repercussão na sociedade americana com consequências. De repente o culto da auto-estima servia para combater todos os males da sociedade. Por exemplo, em 1984, a Califórnia introduziu legislação que promovia que nas competições os treinadores de futebol deixassem de contar os golos e passassem a dar troféus a todos; os professores deixaram de corrigir a vermelho, tudo para não prejudicar a auto-estima dos mais pequenos.

Segundo uma meta-análise feita a 200 estudos sobre o tema, concluiu-se que “uma elevada auto-estima não melhorava as notas nem o sucesso profissional. Nem sequer reduzia o consumo de álcool. E muito menos contribuía para a diminuição de qualquer tipo de violência”.

Na verdade, os elogios às crianças podem ter um efeito contrário: “os alunos elogiados passam a evitar correr riscos e a sentir-se menos autónomos (...); [têm] uma menor persistência na execução de tarefas (...). Quando chegam à universidade, os alunos muito elogiados desistem frequentemente de disciplinas quando estão em risco de receber notas medíocres e têm dificuldades em escolher uma major – têm medo de se comprometer com algo porque têm medo de falhar.” Mais. Quando crescem, estas crianças tornam-se adultos competitivos e interessados em destruir os outros porque têm que preservar a sua imagem. [...]

http://sociedadepediatrica.blogspot.com.br/2010/03/controlar-o-impeto-de-elogiar.html

Daí vem o ímpeto em destruir os outros, então.

De onde vc tirou a idéia de que eu quero destruir os outros? Além do mais, esse seu artigo não leva em conta que pessoas com boa auto estima têm melhor qualidade de vida que aqueles que tem uma visão depreciada de si.

[Buckaroo Banzai]

Achava que ainda fosse meme do fórum "realidade alternativa" que você gosta de causar caos e destruição por onde passa, além de outras tantas barbaridades com requintes de crueldade diversos, só por diversão.


Fazem distinção hoje em dia entre auto-estima "gratuita", e "baseada em algo", ao mesmo tempo em que consideram que é melhor pensar que esse "algo" não é inato, mas decorre de esforço e perseverança. Essa segunda auto-estima também conduz a melhor qualidade de vida na medida em que a pessoa aproveita melhor o potencial e lida melhor com problemas porque não tenta proteger a auto-estima se esquivando de dificuldades e fazendo racionalizações.

[Bolsonaro neles]

Achava que ainda fosse meme do fórum "realidade alternativa" que você gosta de causar caos e destruição por onde passa, além de outras tantas barbaridades com requintes de crueldade diversos, só por diversão.

Ok. Agora entendi. Ainda é.

Fazem distinção hoje em dia entre auto-estima "gratuita", e "baseada em algo", ao mesmo tempo em que consideram que é melhor pensar que esse "algo" não é inato, mas decorre de esforço e perseverança. Essa segunda auto-estima também conduz a melhor qualidade de vida na medida em que a pessoa aproveita melhor o potencial e lida melhor com problemas porque não tenta proteger a auto-estima se esquivando de dificuldades e fazendo racionalizações.

Ok