Algumas instituições religiosas no Brasil têm caminhado pra um radicalismo religioso baseado na cara de pau de aproveitadores que usam esse radicalismo mais pra atrair gente frágil que quer ser guiada do que realmente acreditam no que dizem.
É preciso acabar com a imunidade tributária dos templos no Brasil, defendida na Constituição no 150, VI, b., através de emenda constitucional. Precisam pagar IPTU, pagar Imposto de Renda, ITBI e ISS, como todas as empresas que auferem lucros, pois há igrejas que são grandes empreendimentos claramente lucrativos.
O argumento legal é o de que o art. 19 da Constituição fala que o Estado não pode subvencionar religiões. E isentá-las de pagar impostos, como todos nós, quando elas na verdade amealham fortunas, é subvencioná-las.
Se igrejas universais da vida tiverem a torneirinha de grana reduzida, o financiamento de bancadas religiosas da vida no Legislativo, o Lobby no Executivo e no Judiciário e a força na mídia serão reduzidos também, e a sociedade ganhará com a diminuição do sustento financeiro da cara de pau desses caras.