Do que gosto de rock progressivo, do qual não sou grande conhecedor, gosto por ver como uma espécie de híbrido de rock com "música clássica," que também aprecio, apesar de não me parecer ter qualquer grau de "espontaneidade" comparável ao da música popular.
Mas talvez seja só eu que não perceba. Já ouvi dizer coisas como que, um músico poe tocar "perfeitamente" um instrumento (dentro do contexto "erudito"), mas não ter "alma", ou qualquer outra palavra vaga para algo que "falte", apesar da execução impecável do que está nas partituras (a minha memória mais fresca disso é de um filme não biográfico/histórico, mas tenho certeza que esse tipo de situação não é 100% fictícia). Eu não sei se reconheceria isso, ouvindo as duas versões trecho a trecho (o que talvez nem conte muito porque provavelmente não reconheceria nem diferenças mais drásticas na música tocada ser de fato diferente, em partitura). E tenho lá minhas dúvidas se quem diz ouvir isso realmente reconhece alguma coisa, ou se é alguma espécie de preconceito.
Também já li ou ouvi dizer (acho que era de resenha ou entrevista do Malcolm Gladwell) de um caso de cara que avaliava alunos ou músicos candidatos ao curso ou à compor uma orquestra, e teve qualquer coisa como que ele ter uma opinião bem rígida sobre como mulheres não prestam para música, mas começar a aprovar mais próximo de 1:1 quando o fizeram ouvir aos testes com o músico estando por trás de uma cortina, sem que ele soubesse ser homem ou mulher. Acho que com essas avaliações de "alma" nesse contexto talvez possa ter alguma subjetividade assim.