Acho que já comentaram explicação a esse tipo de coisa: a pessoa pode não estar totalmente "fechada" ao ambiente, apesar de ser a suposição (dado que os níveis de anestésico necessários para isso são difíceis de serem estabelecidos, são "chutados"), e, complementarmente, montar (sua mente montar, inconscientemente, não uma mentira deliberada) uma história daquilo que não realmente viu "durante" com o que viu antes ou depois. Contanto que a pessoa não imagine nada muito absurdamente diferente do que se espera de um procedimento cirúrgico, como elefantes cor-de-rosa andando pela sala, a tendência vai ser acreditar que realmente "viu" aquelas coisas, estando "fora do corpo".
O que eu acho curioso é como as pessoas não se pergunta como alguém poderia ver ou ouvir qualquer coisa estando "fora do corpo", mesmo supondo que tal coisa fosse possível, como se fôssemos algo além do corpo que pudesse "sair" dele. Será que a alma tem olhos, ouvidos, e todos os sistemas físicos em paralelo? Como que sua pupila espiritual capta luz do ambiente se é totalmente invisível, e logo a luz apenas a atravessa, não é captada?
Ao mesmo tempo, será que não seria de considerar que só os "olhos espirituais" da pessoa é que estivessem fora do corpo? É mais parcimonioso até. E se somos livres para inventar coisas sem a menor base em conhecimento sobre a realidade, então que se resolva isso com telepatia. A pessoa está lá, o tempo todo no seu corpo, mas sua experiência é montada através de uma suscetibilidae aumentada às mentes das pessoas no ambiente, que estão registrando tudo que se passa normalmente, mais "confusões" diversas relacionadas ao estado alterado de consciência.
Mas claro que "sair do corpo" é mais legal...